COMPETIR A QUALQUER CUSTO
"A vida é um livro finito, com palavras efêmeras!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Durante muito tempo o esporte foi relegado às óbvias manifestações repetitivas dos políticos, dos abnegados e até de alguns profissionais do esporte - principalmente os que já nasceram cansados – compostas de chavões sobre sua máxima e, à época, única morada: "Mens Sana, in Corpore Sano". Com o passar do tempo, com o rigor científico dissecando vários nuances do movimento e remodelando seu uso, foi possível escapar daquela camisa-de-força e reintegrar a ação e o seu agente.
Muitos outros atores e atividades coletivas correlatas foram surgindo e desfazendo barreiras. As mulheres, por exemplo, antes excluídas, já podem forcejar além do parto. Pessoas com problemas respiratórios podem nadar, membros e músculos frágeis podem se movimentar, se fortalecer e prevenir outras doenças. Não é mais preciso um corpo perfeito para ter um mente sã e, tampouco, ausentar-se do ato natural e voluntário de buscar competência, de encarar desafios ou viver.
Esta inserção foi acompanhada também pela modernidade econômica e virou uniformidade. De repente, como num passe de mágica, já se pensa que é preciso fazer esporte de competição para ser alguém na vida. Não se pensa mais no movimento como essencialidade de vida, mas como maneira de viver a vida. As benesses do para-esportivo conferem valores excepcionais aos que enfrentam este universo e saem laureados
Porém, independente do tamanho destes feitos, uma legião maior de pessoas comuns, no mesmo ambiente, faz isto e possui virtudes iguais e/ou superiores, àquelas. A síndrome da superação marginal pelo esporte virou uma circunstância lucrativa e um sedativo poderoso, pois o modismo acoplado a ela, esconde a morte dos neurônios da sociedade brasileira.
Esporte a qualquer custo e sem custo, vai muito além de um simples projeto protecionista, caminha na direção oposta à responsabilização social preconizada. E o tal de "Não dê esmolas"?Isto que nem falei dos que cultuam corpos sarados e nem sabem o que é saúde. O esporte é hoje, sem dúvida, prática de alto e baixo nível!
"A vida é um livro finito, com palavras efêmeras!". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
Durante muito tempo o esporte foi relegado às óbvias manifestações repetitivas dos políticos, dos abnegados e até de alguns profissionais do esporte - principalmente os que já nasceram cansados – compostas de chavões sobre sua máxima e, à época, única morada: "Mens Sana, in Corpore Sano". Com o passar do tempo, com o rigor científico dissecando vários nuances do movimento e remodelando seu uso, foi possível escapar daquela camisa-de-força e reintegrar a ação e o seu agente.
Muitos outros atores e atividades coletivas correlatas foram surgindo e desfazendo barreiras. As mulheres, por exemplo, antes excluídas, já podem forcejar além do parto. Pessoas com problemas respiratórios podem nadar, membros e músculos frágeis podem se movimentar, se fortalecer e prevenir outras doenças. Não é mais preciso um corpo perfeito para ter um mente sã e, tampouco, ausentar-se do ato natural e voluntário de buscar competência, de encarar desafios ou viver.
Esta inserção foi acompanhada também pela modernidade econômica e virou uniformidade. De repente, como num passe de mágica, já se pensa que é preciso fazer esporte de competição para ser alguém na vida. Não se pensa mais no movimento como essencialidade de vida, mas como maneira de viver a vida. As benesses do para-esportivo conferem valores excepcionais aos que enfrentam este universo e saem laureados
Porém, independente do tamanho destes feitos, uma legião maior de pessoas comuns, no mesmo ambiente, faz isto e possui virtudes iguais e/ou superiores, àquelas. A síndrome da superação marginal pelo esporte virou uma circunstância lucrativa e um sedativo poderoso, pois o modismo acoplado a ela, esconde a morte dos neurônios da sociedade brasileira.
Esporte a qualquer custo e sem custo, vai muito além de um simples projeto protecionista, caminha na direção oposta à responsabilização social preconizada. E o tal de "Não dê esmolas"?Isto que nem falei dos que cultuam corpos sarados e nem sabem o que é saúde. O esporte é hoje, sem dúvida, prática de alto e baixo nível!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Deixe que o tempo passe e que eu o marque em você!". Beijos Muitos!
* "São tantos bares em teu desejo/ Tantos beijos em teu se dar/ Eu te procuro e só me perco/ À luz néon do teu olhar (...)". Desatinos, (Ricardo Kelmer).
* Futebol local: pressa no andar de cima. No andar de baixo, novidade de um e repetição, em outro. O tempo... somente, não ensina!
* A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) tem premissas para a oficialização de Corridas de Rua e no seu caderno de encargos, a realização de exame antidoping é imprescindível. Correr é uma coisa, competir é bem diferente!
* Aliás, é bom dar uma olhada na página do C.O.B. para ler a cartilha antidoping que é elaborada pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Até hoje, segundo prefácio do presidente do C.O.B. Carlos A. Nuzman, em Jogos Olímpicos e Pan-americanos, nenhum atleta brasileiro foi apontado. O trabalho desenvolvido pelo Dr. Eduardo De Rose, membro do conselho da WADA, responsável pelo setor desde 1976 é fundamental na questão.
* Meu amigo Beto (foto), jurou que completava 35 anos no sábado 04/fev. Como no Bar do Beto tem festa dia sim e outro também, nem deu pra acreditar. Mas dei-lhe os merecidos parabéns! Risos!
* "Deixe que o tempo passe e que eu o marque em você!". Beijos Muitos!
* "São tantos bares em teu desejo/ Tantos beijos em teu se dar/ Eu te procuro e só me perco/ À luz néon do teu olhar (...)". Desatinos, (Ricardo Kelmer).
* Futebol local: pressa no andar de cima. No andar de baixo, novidade de um e repetição, em outro. O tempo... somente, não ensina!
* A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) tem premissas para a oficialização de Corridas de Rua e no seu caderno de encargos, a realização de exame antidoping é imprescindível. Correr é uma coisa, competir é bem diferente!
* Aliás, é bom dar uma olhada na página do C.O.B. para ler a cartilha antidoping que é elaborada pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Até hoje, segundo prefácio do presidente do C.O.B. Carlos A. Nuzman, em Jogos Olímpicos e Pan-americanos, nenhum atleta brasileiro foi apontado. O trabalho desenvolvido pelo Dr. Eduardo De Rose, membro do conselho da WADA, responsável pelo setor desde 1976 é fundamental na questão.
* Meu amigo Beto (foto), jurou que completava 35 anos no sábado 04/fev. Como no Bar do Beto tem festa dia sim e outro também, nem deu pra acreditar. Mas dei-lhe os merecidos parabéns! Risos!