FUTUROLOGIA
"Quem governa para si, vende o futuro pelo melhor preço e impede que lhe cobrem". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
Aos poucos é possível perceber que o Pan R!U 2007 foi uma grande arapuca preparada para desembocar nesta pré-moldada e incisiva ideia de trazer o progresso ao Brasil, via Olimpismo. O surto temporal do COI – sempre tão europeu e elitista como suas origens - sinalizava uma mudança na localização dos jogos. Isto foi feito de modo que o mea culpa parecesse nobreza, mas foi apenas mera antecipação de que a economia primeiromundista não mais suportaria o custo do seu caderno de encargos.
Agora que Inês é viva e cuida pessoalmente dos seus negócios fomos chamados para receber suas benesses. É ainda possível saber pela imprensa – da impoluta e da devassa, da que luta e da que barganha – que o investimento anterior preservou foi o descaso de sempre, pelo esporte dos atletas, pelo direito a prática desportiva e pela educação de fim-de-linha. A consagração dos dirigentes é muita. O dinheiro mal usado, mais ainda.
Os tentáculos deste monstro se alongam e aprisionam conceitos, instituições e políticos. Na mesma semana que se nota a crueza da violência na final do R!U 2009, o aeronauta Lulalá promete R$ 100 milhões, já imediatamente, como antecipação de verba para combate à violência. Lá onde se soube já havia R$ 70 milhões de equipamentos guardados desde o Pan R!U 2007 e sem uso. O evento fez escola, o fato de agora é cola.
No esporte competitivo, uma crise sem precedentes de atletas brasileiros dopados. E sem que se saibam os verdadeiros motivos para que isto aconteça, a desculpa dada é que o Estados Unidos sempre esconderam seus casos de doping. Ninguém lembra do alarde feito com um certo laboratório e o COB, para prevenir casos futuros. O futuro é uma furada?
Futuristicamente monologando é possível prever para onde vai o crime organizado que vai ser varrido do R!U 2016: vai se espalhar pelo interior do País, como já acontece, e sem futuro para as suas novas vítimas.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Moro no seu pensamento. Ao seu lado... eu tento". Beijos, Amo você!
* O futebol ganho no campo de jogo fica na arquibancada. Num clube vencedor os erros desaparecem e são substituídos por consagração. Na arquibancada há sempre um vaivém de pessoas. Num clube, o vaivém é de conturbadas ideias comerciais. É hora de correr para fazer caixa ou... não?
* Nelson Piquet anda correndo muito para amenizar os erros do filho. Mas se atacar Ayrton Senna vai direto para o muro. Um erro de mídia é pior do que uma colisão... programada ou não.
* Os recentes casos de doping no Brasil são também um modo de se olhar o futuro e as discussões pela metade ou empurradas com a barriga. Os dirigentes brasileiros não nos surpreendem. Sempre e, agora mais ainda, se eximiram de culpa. Na atual "glória pré-olímpica" nem pensar.
* O culpado vem em boa embalagem e pronto para a mídia: é o atleta. Jamais se cogita discutir critérios e o pensamento dele. Atleta não pensa, ganha. Há uma regra comercial sulcada no interior da pessoa, e sem que ela tenha noção da gravidade que é ser desassistida. Mas quando induzida ao erro será sacrificada.
* Maurren Maggi é prova que ser atleta no Brasil é estar no grupo dos 100 (no seu caso), 100 trabalho e 100 clube.
"Quem governa para si, vende o futuro pelo melhor preço e impede que lhe cobrem". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
Aos poucos é possível perceber que o Pan R!U 2007 foi uma grande arapuca preparada para desembocar nesta pré-moldada e incisiva ideia de trazer o progresso ao Brasil, via Olimpismo. O surto temporal do COI – sempre tão europeu e elitista como suas origens - sinalizava uma mudança na localização dos jogos. Isto foi feito de modo que o mea culpa parecesse nobreza, mas foi apenas mera antecipação de que a economia primeiromundista não mais suportaria o custo do seu caderno de encargos.
Agora que Inês é viva e cuida pessoalmente dos seus negócios fomos chamados para receber suas benesses. É ainda possível saber pela imprensa – da impoluta e da devassa, da que luta e da que barganha – que o investimento anterior preservou foi o descaso de sempre, pelo esporte dos atletas, pelo direito a prática desportiva e pela educação de fim-de-linha. A consagração dos dirigentes é muita. O dinheiro mal usado, mais ainda.
Os tentáculos deste monstro se alongam e aprisionam conceitos, instituições e políticos. Na mesma semana que se nota a crueza da violência na final do R!U 2009, o aeronauta Lulalá promete R$ 100 milhões, já imediatamente, como antecipação de verba para combate à violência. Lá onde se soube já havia R$ 70 milhões de equipamentos guardados desde o Pan R!U 2007 e sem uso. O evento fez escola, o fato de agora é cola.
No esporte competitivo, uma crise sem precedentes de atletas brasileiros dopados. E sem que se saibam os verdadeiros motivos para que isto aconteça, a desculpa dada é que o Estados Unidos sempre esconderam seus casos de doping. Ninguém lembra do alarde feito com um certo laboratório e o COB, para prevenir casos futuros. O futuro é uma furada?
Futuristicamente monologando é possível prever para onde vai o crime organizado que vai ser varrido do R!U 2016: vai se espalhar pelo interior do País, como já acontece, e sem futuro para as suas novas vítimas.
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "Moro no seu pensamento. Ao seu lado... eu tento". Beijos, Amo você!
* O futebol ganho no campo de jogo fica na arquibancada. Num clube vencedor os erros desaparecem e são substituídos por consagração. Na arquibancada há sempre um vaivém de pessoas. Num clube, o vaivém é de conturbadas ideias comerciais. É hora de correr para fazer caixa ou... não?
* Nelson Piquet anda correndo muito para amenizar os erros do filho. Mas se atacar Ayrton Senna vai direto para o muro. Um erro de mídia é pior do que uma colisão... programada ou não.
* Os recentes casos de doping no Brasil são também um modo de se olhar o futuro e as discussões pela metade ou empurradas com a barriga. Os dirigentes brasileiros não nos surpreendem. Sempre e, agora mais ainda, se eximiram de culpa. Na atual "glória pré-olímpica" nem pensar.
* O culpado vem em boa embalagem e pronto para a mídia: é o atleta. Jamais se cogita discutir critérios e o pensamento dele. Atleta não pensa, ganha. Há uma regra comercial sulcada no interior da pessoa, e sem que ela tenha noção da gravidade que é ser desassistida. Mas quando induzida ao erro será sacrificada.
* Maurren Maggi é prova que ser atleta no Brasil é estar no grupo dos 100 (no seu caso), 100 trabalho e 100 clube.