O RACISMO NÃO FOI EMBORA
"O conjunto de oportunidades oferecido aos idosos
e/ou pessoas de melhor idade é um retrato de mercado civil". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Novamente os assuntos dominantes no esporte -
do futebol - são as manifestações racistas. Esta é uma violência com rosto,
gosto e com uma história perfeitamente reconhecível. O Brasil escravagista tem
nos negros e nos afrodescendentes uma petulância agressiva, a eles voltada. No
futebol, a reunião dos fanatizados, logo desemboca ali.
No RS, a tradição
não conseguiu varrer - nem para baixo do tapete - a espontaneidade com que a
raiva se faz exposta. Quando ela aparece, velhos epítetos são ressuscitado e
jogados, sem o menor pudor. É um caso em que a etnia faz do agente ofendido, um
incapacitado, um ente a ser execrado. Árbitros do futebol, com aquelas
características sofrem muito.
Não há como concordar com tamanha baixaria.
A educação, a cultura, o nível de renda, não explicam suficientemente este
descalabro. Márcio Chagas da Silva, hostilizado em Bento Gonçalves e o jogador
Arouca, do Santos F.C, têm em comum que foram vilipendiados no Interior, Aqui e
em São Paulo. Seria demência coletiva interiorana? Não existe tese pronta.
Esta
marca gravada a ferro e fogo, literalmente, tem endereço certo: o moral e a
autoestima do escolhido. Os critérios desaparecem quando a falta de capacidade
é jogada aos lobos. Recrudescendo em todas as bocas estúpidas que se
manifestam. É um erro, de um único homem, assim autorizado, que serve para
dissimular a falta de gerenciamento, alheio.
Falta uma mão longa
e forte da Justiça dos homens para brecar, sem concessões, uma burrada expressa
em conjunto. No campo do jogo, as demonstrações racistas e covardemente
realizadas, mancham os símbolos e a tradição dos clubes que, por força menor ou
maior, eximem-se. Do campo de jogo, no futebol brasileiro, o racismo não foi
embora. Podridão!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"O perfume das tuas palavras paira no ar e conquista
corações".
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O carnaval já não é impedimento para mais
nada. Já foi. É vez das aulas e de esperar pela semana santa.
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A generosidade é a
palavra de ordem. O grande amor está no próximo.
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O E. C. Pelotas secou
os riograndinos e também não deu certo. Na 5ª feira passada, derrapou em Novo
Hamburgo. O Xavante tem sacado na fita. Está com objetivos quase alcançados.
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Talvez, se possa
reformular a pronúncia, para fortalecer a justiça desportiva e a justiça comum.
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Começam a surgir
dúvidas quanto a capacidade brasileira de suportar o período pós-megaeventos. O
conjunto da obra é quase todo verba pública, independente do nível, Federal,
Estadual e Municipal, pois as contrapartidas existem e sairão do erário. Agora
ou depois.
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O comportamento dos torcedores brasileiros, segundo as normas
da FIFA, é uma expectativa e tanto. O noticiário aguarda.
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O árbitro Márcio
Chagas da Silva (foto) erra e acerta porque é da sua profissão, tal
recorrência. As contrariedades dos clubes e torcedores, não podem prosperar ou
desembocar em Racismo.