OLIMPISMO: UM FATO BRASILEIRO
"Há um novo clima no Brasil: É o ar - condicionado - do Governo Federal". (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
O Brasil é visto hoje como potência emergente no esporte olímpico e este fato vai ser registrado na História, independente das "estórias" que o possibilitaram. O caso brasileiro é, sem dúvida nenhuma, um "case" de marketing, literalmente discurso e bem pago. Este processo construtor da identidade esportiva brasileira foi baseado numa idéia - durante vários anos, perseguida: o esporte como fator de formação do homem. Este pensamento agora é um fio desencapado e já soterrado.
Da luta à consecução, vários governos e administradores esportivos passaram. Nos palácios, nos paços, em clubes privados e outros conglomerados - de muitos matizes - tal desejo foi sempre "para depois". Havia sempre uma série de outros motivos protelatórios, a cada repetitiva e maçante insistência, de parte de quem ousava sugerir algo parecido. Uma força única enraizada no Futebol negava à Nação, os demais esportes.
O modo como estamos chegando aos objetivos neste momento, com toda a certeza, deixou para trás as dificuldades. Financeiramente agregou novas e melhores metas. Aliou-se à política. Possuímos, sim, uma política esportiva, mas ela não fala com os cidadãos. Mostra a eles o que o esporte faz, mas não lhes mostra como isto lhes serve. Todo o processo e o desenvolvimento que existe está posto como "teoria do inimputável".
E isto funciona com inegável competência. As pessoas morrem mais tarde; os jovens, de jeito mais rápido. A expectativa de vida aumentou, mas o "SUS" não sabe: mata na fila. A (In)seguridade Social comemora novos índices, aumenta prazos de aposentadoria e reduz valores a pagar. A auto-estima nacional se garante. Viva: Esporte é Saúde!
Os projetos pululam. São levados sempre pelos mesmos arautos, privilegiam a Educação do futuro, e se eximem de responder sobre o uso dos recursos. Questão de segurança nacional. Quanto mais desinformados houver, mais o dinheiro some. Com maior segurança, para os mensageiros.
Esta suposta boa nova esportiva, mas velha e ardilosa canalhice, conta hoje com proteção contra o porvir, apostando na comissão "por vir!".
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Tanto frio ao derredor, mas muito calor no coração. Um abraço, um beijo e a paixão queimando nas mãos". Amo você! Beijos Muitos!
· Que fim levou o Projeto Bolsa Atleta do RS?
· A Federação de Bolão do Rio Grande do Sul participará do Brasileiro de Juniores/Bolão (bola 23cm), de 10 a 13 de junho, em Curitiba/PR. Trinta atletas gaúchos, nas categorias masculino e feminino, disputarão os jogos contra SC/PR/SP e RJ. Janeiro. O objetivo é divulgar o Estado, e buscar novos adeptos. O Governo Estadual, via Fundergs, apóia a participação. O Bolão na cidade de Pelotas conta ou tem perspectivas de algo igual?
· Quando a Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (Esef/UFPel), faz algum tipo de arbitragem esportiva, o trabalho é tratado como tarefa curricular aferida, tem reciprocidade financeira ou é apenas experiência prática, à qual o acadêmico adere se quiser?
· A curiosa voracidade da mídia local, de policiar diárias e gastos públicos (o que é louvável), murcha quando o assunto é o "AeroBuffa" e a caravana casamenteira particular, que debochou dos contribuintes aqui no Sul, recentemente?
· Por quanto tempo a economia local suporta investir nos nossos esforçados atletas, sem uma atitude semelhante do Poder Municipal?Os atletas gaúchos - como Fabiano Peçanha/João Souza (foto), - ainda são tratados como potencial de exceção, fora do futebol e do Estado?
"Há um novo clima no Brasil: É o ar - condicionado - do Governo Federal". (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
O Brasil é visto hoje como potência emergente no esporte olímpico e este fato vai ser registrado na História, independente das "estórias" que o possibilitaram. O caso brasileiro é, sem dúvida nenhuma, um "case" de marketing, literalmente discurso e bem pago. Este processo construtor da identidade esportiva brasileira foi baseado numa idéia - durante vários anos, perseguida: o esporte como fator de formação do homem. Este pensamento agora é um fio desencapado e já soterrado.
Da luta à consecução, vários governos e administradores esportivos passaram. Nos palácios, nos paços, em clubes privados e outros conglomerados - de muitos matizes - tal desejo foi sempre "para depois". Havia sempre uma série de outros motivos protelatórios, a cada repetitiva e maçante insistência, de parte de quem ousava sugerir algo parecido. Uma força única enraizada no Futebol negava à Nação, os demais esportes.
O modo como estamos chegando aos objetivos neste momento, com toda a certeza, deixou para trás as dificuldades. Financeiramente agregou novas e melhores metas. Aliou-se à política. Possuímos, sim, uma política esportiva, mas ela não fala com os cidadãos. Mostra a eles o que o esporte faz, mas não lhes mostra como isto lhes serve. Todo o processo e o desenvolvimento que existe está posto como "teoria do inimputável".
E isto funciona com inegável competência. As pessoas morrem mais tarde; os jovens, de jeito mais rápido. A expectativa de vida aumentou, mas o "SUS" não sabe: mata na fila. A (In)seguridade Social comemora novos índices, aumenta prazos de aposentadoria e reduz valores a pagar. A auto-estima nacional se garante. Viva: Esporte é Saúde!
Os projetos pululam. São levados sempre pelos mesmos arautos, privilegiam a Educação do futuro, e se eximem de responder sobre o uso dos recursos. Questão de segurança nacional. Quanto mais desinformados houver, mais o dinheiro some. Com maior segurança, para os mensageiros.
Esta suposta boa nova esportiva, mas velha e ardilosa canalhice, conta hoje com proteção contra o porvir, apostando na comissão "por vir!".
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Tanto frio ao derredor, mas muito calor no coração. Um abraço, um beijo e a paixão queimando nas mãos". Amo você! Beijos Muitos!
· Que fim levou o Projeto Bolsa Atleta do RS?
· A Federação de Bolão do Rio Grande do Sul participará do Brasileiro de Juniores/Bolão (bola 23cm), de 10 a 13 de junho, em Curitiba/PR. Trinta atletas gaúchos, nas categorias masculino e feminino, disputarão os jogos contra SC/PR/SP e RJ. Janeiro. O objetivo é divulgar o Estado, e buscar novos adeptos. O Governo Estadual, via Fundergs, apóia a participação. O Bolão na cidade de Pelotas conta ou tem perspectivas de algo igual?
· Quando a Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (Esef/UFPel), faz algum tipo de arbitragem esportiva, o trabalho é tratado como tarefa curricular aferida, tem reciprocidade financeira ou é apenas experiência prática, à qual o acadêmico adere se quiser?
· A curiosa voracidade da mídia local, de policiar diárias e gastos públicos (o que é louvável), murcha quando o assunto é o "AeroBuffa" e a caravana casamenteira particular, que debochou dos contribuintes aqui no Sul, recentemente?
· Por quanto tempo a economia local suporta investir nos nossos esforçados atletas, sem uma atitude semelhante do Poder Municipal?Os atletas gaúchos - como Fabiano Peçanha/João Souza (foto), - ainda são tratados como potencial de exceção, fora do futebol e do Estado?