07 fevereiro 2014

OS CLÁSSICOS
"Existem dias que é improvável esquecer que a política nos tange e em tudo nos provoca. Sem escapatória".  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Quando o futebol e seus campeonatos regionais, em suas rodadas, espalham os grandes clássicos pelo País, a paixão dos torcedores aflora. Tudo pode acontecer. Ir ao campo de jogo não é tão fácil como parece. Com dinheiro no bolso, a sensação de poder tudo é maior, porém não dá a certeza que você sairá com um sorriso no rosto.
     Todas as vicissitudes da vida diária seguem acompanhando os torcedores. O translado de ir e vir é um tormento para quem está montado nos calcanhares. Para quem tem carro e precisa dirigir, talvez não tenha tanta agilidade, ao estacionar. Se não tiver onde deixar o carro, vai cair no colo de um flanelinha. Um inferno sem fim.
     Se for ao estádio com familiares, os custos dobram. Quem já está acostumado a pagar caro diariamente, vai se assustar com o valor agregado pelo jogo especial. Ingressos e bebida com lanchinho são de enfartar qualquer vivente. E assistir ao jogo jogado, dependendo dos torcedores ao seu lado, pode ser um abraço na violência.
     A violência abraçou definitivamente o futebol brasileiro. É triste ver como ainda são tão contundentes, os confrontos, os ocasionais e os marcados por "torcidas organizadas", via Internet. São eventos que ocorrem sem que se possa evitá-los. Um espetáculo deprimente e não debelado por meros discursos das autoridades. Ninguém sai de casa pensando nisto.
    Se pensasse não haveria como apreciar o jogo do seu time do coração, apavorado não deixaria o lar, nem levaria filhos. Os maiores que já saem por sua conta e risco, provavelmente são motivos de muitas angústias. Não é raro sair um torcedor e voltar como vítima fatal. As badernas são noticiadas, mas pela repetição, esquecidas. Não deveria ser assim!

*     "Tem dias que é preciso 'matar vários leões' e nem dá tempo”.
*      Aqui na cidade o nosso maior confronto o Bra-Pel foi a atração do final de semana. A esperança era de que os ânimos não fossem exacerbados e que não houvesse necessidade enfrentamento policial.
*     O calor vem castigando os representantes da melhor idade e devastando as energias dos boleiros. Nem a troca de horário tem resolvido a questão.
*      Em POA/RS, o Gre-Nal foi o jogo que despertou maior interesse. O colunista não queria briga entre torcidas, muito menos que o seu Grêmio/POA fosse derrotado. Sabe-se lá, o que aconteceu.
*     As batalhas judiciais parecem ter entrado definitivamente para a mecânica do futebol nosso de cada dia. A FIFA só de olho, fingindo-se de morta pra ganhar sapato novo. Estas instâncias, ainda vão virar estâncias.
*     As informações sobre as obras da copa e dos jogos olímpicos são contraditórias. Sempre que há uma cobrança "COI/FIFA" as declarações brasileiras não parecem demonstrar solidez. Um problema para ser resolvido longe da sociedade brasileira, comoo todos os eventos.
*     A jurisprudência sobre o uso da justiça comum para solução de questões esportivas está cada vez mais "jurisimprudência" pros lados dos desportistas.

 

Contador