OS CLÁSSICOS
"Existem dias que é improvável esquecer que a
política nos tange e em tudo nos provoca. Sem escapatória". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Quando o futebol e seus campeonatos
regionais, em suas rodadas, espalham os grandes clássicos pelo País, a paixão
dos torcedores aflora. Tudo pode acontecer. Ir ao campo de jogo não é tão fácil
como parece. Com dinheiro no bolso, a sensação de poder tudo é maior, porém não
dá a certeza que você sairá com um sorriso no rosto.
Todas as
vicissitudes da vida diária seguem acompanhando os torcedores. O translado de
ir e vir é um tormento para quem está montado nos calcanhares. Para quem tem
carro e precisa dirigir, talvez não tenha tanta agilidade, ao estacionar. Se
não tiver onde deixar o carro, vai cair no colo de um flanelinha. Um inferno
sem fim.
Se for ao estádio com familiares, os custos
dobram. Quem já está acostumado a pagar caro diariamente, vai se assustar com o
valor agregado pelo jogo especial. Ingressos e bebida com lanchinho são de enfartar
qualquer vivente. E assistir ao jogo jogado, dependendo dos torcedores ao seu
lado, pode ser um abraço na violência.
A violência abraçou definitivamente o futebol
brasileiro. É triste ver como ainda são tão contundentes, os confrontos, os
ocasionais e os marcados por "torcidas organizadas", via Internet.
São eventos que ocorrem sem que se possa evitá-los. Um espetáculo deprimente e
não debelado por meros discursos das autoridades. Ninguém sai de casa pensando nisto.
Se pensasse não
haveria como apreciar o jogo do seu time do coração, apavorado não deixaria o
lar, nem levaria filhos. Os maiores que já saem por sua conta e risco,
provavelmente são motivos de muitas angústias. Não é raro sair um torcedor e
voltar como vítima fatal. As badernas são noticiadas, mas pela repetição,
esquecidas. Não deveria ser assim!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Tem dias que é preciso 'matar vários leões' e nem dá
tempo”.
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Aqui na cidade o nosso maior confronto o
Bra-Pel foi a atração do final de semana. A esperança era de que os ânimos não
fossem exacerbados e que não houvesse necessidade enfrentamento policial.
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O calor vem castigando
os representantes da melhor idade e devastando as energias dos boleiros. Nem a
troca de horário tem resolvido a questão.
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Em POA/RS, o Gre-Nal foi o jogo que despertou
maior interesse. O colunista não queria briga entre torcidas, muito menos que o
seu Grêmio/POA fosse derrotado. Sabe-se lá, o que aconteceu.
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As batalhas judiciais
parecem ter entrado definitivamente para a mecânica do futebol nosso de cada
dia. A FIFA só de olho, fingindo-se de morta pra ganhar sapato novo. Estas
instâncias, ainda vão virar estâncias.
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As informações sobre as obras da copa e dos jogos olímpicos
são contraditórias. Sempre que há uma cobrança "COI/FIFA" as
declarações brasileiras não parecem demonstrar solidez. Um problema para ser
resolvido longe da sociedade brasileira, comoo todos os eventos.
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A jurisprudência sobre
o uso da justiça comum para solução de questões esportivas está cada vez mais
"jurisimprudência" pros lados dos desportistas.