16 março 2008




POR ESPORTE
"Governando com a ilusão do novo, rouba-se um povo". (Autor Próximo).
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

O esporte é definido como um conjunto regular de exercícios físicos metodizados praticados em grupo ou individualmente. Nesta simplificada e pretensa definição, de imediato se pode perguntar se o Xadrez se enquadraria nele. Daí para a extensão do conceito há que arrumar um nicho novo, onde um esporte pode ser algo expresso como categoria: o jogo. Logo, dualidade e a exigüidade conceitual simplificada estão no nascedouro da idéia. E nem falamos da sua operacionalidade.
Em décadas anteriores, no Brasil, vivia-se sob o jugo do esporte principal - o bretão, adorado até hoje - e sob um referencial contundente, que dava uma chancela pouco honrosa aos atos e fatos da prática diretiva no esporte. Este bordão também balizava e decretava a pouca importância que havia nos demais ambientes organizacionais. Até os desportistas se gabavam dele impropriamente. Era o indiscutido: "por esporte".
Aqui sobrevivia por que os "abnegados" insistiam em dizer que não "ganhavam nada" operando na área. O ganho citado era o apenas o pecuniário, então inexistente. Por esporte, no sentido que o gerenciamento de jogos era uma coisa secundária, sem especificidade. Eles queriam loas e atestado de competência pela boa vontade que lhes sobrava.
O romantismo da época sucumbiu e o amadorismo é nos dias de hoje, legalmente definido. Seria isto pensamento acabado, se não houvesse Jogos Olímpicos e os árbitros de futebol. São eventos de alto grau profissional e que exigem profissionais pagos, mas nem todos recebem (os coreógrafos assistentes das Olimpíadas), e nem todos são de categorias legalizadas como profissão, no caso, os árbitros de futebol.
Nos objetivos e nas possibilidades funcionais do esporte, a extensão, a multiplicidade e a utilidade levantadas para defini-los, têm construções específicas. Vão do individual, ao social; do útil ao desnecessário; da comoção à prevalência do Poder e sua perenidade.
A contextualização e a realidade já se desmentem, mas não são dignas de reexame. Se houver quem o faça, que vá além do aplauso puro.


· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com

· "Fiz poemas nos seus contornos, grafitando o que seremos, quando a paixão for maior... do que tudo que já somos!". Amo você! Beijos Muitos!
· O futebol pelotense - encorajador, às vezes, e noutras repetitivo - é de uma bravura ímpar. São décadas de sobrevida como estilo da própria, em economia dilapidada. Pouco importa o que se diga a respeito de sonhos mediatos ou sobre os motivos que levam os bravos que o mantém, a realimentá-lo. O mundo passa lotado e muitas viagens já foram perdidas.
· Tarefa decisiva para o para-atleta Fernando Boetege, halterofilista, apoiado pelo G.E. Brasil que busca conseguir sua inscrição no Projeto Bolsa-Atleta, disputando a seletiva da Copa Brasil Para-olímpica de Halterofilismo, na cidade de Natal/RN.
· A disputa será em Abril/08, se conseguir indicação terá condições financeiras de sustentar-se durante 12 meses. Para ir até lá, ele precisará de apoio. O fone 3229-3999 está disponível para contatos. Quem se habilita?O modo "Lula de Si" de tratar de assuntos sérios como se fossem pastiches de sua bajulada obra (que acha inconteste), é pândego. Ataca o judiciário e desdenha dos trâmites legais, com o ar inocente de quem acha melhor os seus. Está acima da Lei e compra o que precisa. Duas Caras, corporativamente caras.

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