03 maio 2011










O ESPORTE NÃO TROCA DE MANDO

"O abandono do pensamento crítico não ajudará na recomposição dos valores sociais já perdidos". (Autor Próximo) –alerme@ig.com.br  



Observamos que as questões esportivas apresentam repetitivas analogias com as que suscitam o poder de governar. O caso brasileiro não parece exceção, contudo não o torna admirável. O que vemos nestes momentos da nossa atualidade é sintomático e faz do que se pretende um esboço da continuidade. Usadas como cabeça de ponte conduz nosso território à condição de estrela de um único palco: o do exibicionismo irrestrito.

A identidade da pátria de chuteiras passa pelo reconhecimento do nosso futebol, como o melhor do mundo. A excelência aqui montada, e dentro do campo de jogo, onde o objeto de desejo é representado pela Seleção Brasileira de futebol é definitiva. Em que pese os grandes avanços e a internacionalização de outros feitos multiesportivos, nada se perderá.

Além do talento para jogar futebol há também um olhar global sobre outras conquistas brasileiras, que foram se fortalecendo com o passar do tempo e ganharam notoriedade. O intelectual Fernando Henrique honrou a classe. Foi esnobe com o esporte brasileiro. Desprezou o filão.

Fez suas caras e bocas, mas seus canetaços foram tímidos. Esqueceu de cantar quando eventualmente punha ovos. Tucanos não os põem, tampouco mentiu sobre isto; usou o Tucanês para outros fins e mentiras. O Governo atual incluiu no seu cardápio nacional o esporte e o continuísmo como objeto de valoração do Partido e de reprodução de velhos erros. Assoprou no ventilador e empestou o restante. Está aí e vai continuar mandando.

Soube como poucos aliar-se e cooptar. Fez dos dirigentes esportivos seus aliados. Emprestou a chave do cofre, do qual se julga dono vitalício e vaticinou: façam isto e ficarão comigo eternamente no Poder.

Assim foi feito e se mantém. O que só poucos sabem, muitos mantêm!







* As novidades são tristes. Mas a vida ainda insiste. Beijos!

* Registramos o aniversário do amigo, jornalista, José Cruz, dia 29, p.p., ao qual desejamos vida longa e muitos sucessos mais.

* Dia 1º de maio aniversariaram o amigo Renato Costa Ribeiro (síndico do 2º Plano da Cohabpel), e seu filho Thomaz, aos quais cumprimentamos e desejamos os melhores votos de feliz aniversário.

* Como era esperado da Oposição Brasileira, o adesismo autocolante importa-se, muito pouco, em aparecer na telinha, sob o peso desconfortável de fingir sua plena existência. A Agência Brasil vai de vento em popa, logo determinará pautas e cenários para a continuidade da pantomima.

* Vitórias dramáticas ajudam mais na estruturação, do que derrotas com bom futebol. O Xavante acusa isto e clubes tradicionais, idem.

* Todos os caminhos do esporte brasileiro foram balizados para produzir uma economia de alto risco. O descompasso de conteúdo, fala e atitude das casas parlamentares e os agentes políticos, lá colocados por voto popular, concorrem para a euforia e rifa de obras estruturais. O emprego para comer e o cérebro entram pingando; os impostos e a conformidade saem caudalosos. O que não vimos até agora, também seguirá oculto.

* Renato e Falcão traçam sortes diferentes. Um semeia confiança. Outro, a desesperança. Não somos obrigados a dizer resultados, apenas sofrer com eles. Foi ontem e sofremos!

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