12 maio 2012


PATROLANDO OS POBRES TORCEDORES

"A economia evaporizante do Brasil corre ao encontro dos engodos, tanto quanto evita a sua fiscalização". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



Os estádios e a grandiosidade com que foram projetados e, do modo como vem sendo construídos, servem ao basbaque e só fazem enganar a sociedade. As comunidades periféricas feitas por brasileiros humildes, não têm sequer a quem reclamar da forma alarmantemente troglodita, que seus direitos de cidadania são desrespeitados. Algo que nem em novela aparece. Do simples despejo – se existe despejo desta qualificação – ao uso indiscriminado da força, a tudo se permite o Governo e construtores.

Existe muito pouco espaço para que se denuncie ou que se criem, movimentos sociais para contraponto desta usurpação do direito constitucional contra pessoas e suas famílias. O projeto, as máquinas chegam junto e de primeira. Aos ocupantes das áreas tomadas de assalto resta deixar para trás, sem discutir e sem força para reagir, suas histórias.

Este poder nojento nunca raciocinou com seus compatriotas, movido que foi por seus delírios políticos e demandada vontade de perpetuações, notoriedade, carreiras umbilicais e sustentabilidade política. Curiosamente, no momento de aceitar e se predispor a empenhar o País, os destratados de agora deixaram de ser pessoas, para ser apenas eleitores.

E isto se deu, porque votar é obrigatório. Ninguém da caravana dos deslumbrados precisava antenar-se com tantos restolhos, onde moravam, onde ficariam, onde e como seriam indenizados pelo que lhes seria tomado à força. Hoje o Governo se divide em governar a palavra empenhada e cumprir o que aplaudiu antes, como se sua invenção fosse.

Todo o futuro gira em torno de 2014 e 2016. Dali em diante termina a jogatina e começa o jogo, onde os brasileiros mal escalados serão expulsos e impedidos de reclamar ou de ter um julgamento justo.

Aliás, Justiça só é boa quando chega a tempo!






* "Determinada, dona de tudo, feitora de tudo e mãe". Com Beijos!

* Estranhíssima a desorganização de um concurso feito na UFPel. Foi de tal ordem que levou ao seu cancelamento. Esta mácula indesejada, bem poderia ser evitada. Mas os tempos mudam e os critérios emudecem.

* Para quem discute abóboras, um aviso: a falta de chuvas leva a faltar água, que não desemboca e acerta primeiro os mais humildes e desprovidos de poder econômico. Repartir e usar com parcimônia, não têm muitos adeptos. Decretos acabam tentando implantar, o que a sabedoria e o bom senso, não faz.

* Aquele grupo melhor do Brasil, sempre dito que “entra um e sai outro” e não perde qualidades, quando perde fica se justificando e desfiando, titulares que não estão no campo. Afinal, tem o melhor grupo ou está só engrumpindo?

* Não é de hoje que os governantes tripudiam sobre a classe dos professores. Motivo mais que suficiente para analisar o desdém do atual Prefeito, nos de aqui e agora. O Simp faz olho branco, mas trabalha contra a organização separada dos professores. É um verdadeiro inimigo na trincheira. Olho grosso na receita (própria), mas olho de peixe com a classe a ser protegida.

* Chega a ser risível, o faz-de-conta do Congresso e da Câmara, no caso da votação da Lei da Copa. Quem vê pensa que mataram uma hidra de várias e ameaçadoras cabeças.

* Entrementes, em 08 de maio, nosso traseiro, bom brasileiro, viajou para matar saudades do pé do Jèrome, lá pelos lados da Europa, que é onde se resolvem as coisas da nossa pátria de chuteiras.









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