13 janeiro 2007


TUDO PELO SOCIAL E NEM TUDO PELOS IGUAIS
"O silêncio dos coniventes faz os governantes ausentes". (Autor Próximo).Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

Um país distante das suas discussões mais importantes, onde a política assume - com canetas - o espaço reservado às máquinas e ao labor consciente do seu povo, possui a tendência de se revelar acomodado e inoperante. Tudo o que se projeta para o social vem de uma posição "superior" (?) e autoritária. Emana do mito da liberdade de escolha democrática - repetido à exaustão - como poder popular de livre arbítrio. Mas isto, sem boa Educação, é um apenas fardo compulsório, carregado pelo erário, tanto quanto o ato de votar em figurinhas carimbadas.
Quando o crescimento de "todos" traz em si próprio, uma opinião preparada por objetivos recobertos de glamour, onde a "sensação geral" é pré-fabricada, esmagando o desejo individual de busca por informações melhores e mais qualificadas, apressando o posicionamento dos indivíduos, algo neste contexto seguramente fugirá ao controle do bem coletivo, e acabará servindo diretamente àqueles que a engendraram.
Baseado nisto vale perguntar: daqueles que sustentam a azienda pública, quantos realmente desejam o que se diz e se alardeia como vontade de todos? Cabe esta pergunta, justo no momento em que se começa a "preparar" como vontade ampla a Olimpíada 2016 e o Mundial de Futebol de 2014. Em resumo, quantos que não sabem o que é "azienda pública", mas a patrocinam, querem que isto aconteça? Ou será por isto que querem?
A vida, sob o jargão da "Ordem e do Progresso", está cada vez mais estranha e alhures. Já não se tem como disfarçar que o poder político- econômico - mal resolvido e de poucos – avilta a nossa democracia (?) e tenta ocultar o jugo ditatorial que já domina a mídia, insinuando-se como "despotismo esclarecido", ainda que já governe de modo imperial.
Apesar de ter uma opinião favorável para algumas possibilidades positivas destes majestosos espetáculos, é inquietante que não haja uma posição ampla e bem estudada, no âmago da sociedade como um todo.A socialização explicitada para oferecer ao "todo", não parece prever como partícipes, os que socialmente seriam iguais, pagando a conta!


MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com/

* "Levarei meu futuro, além do teu quarto, no escuro". Beijos muitos!
* "O amor é como a grama, a gente planta, a gente rega, a gente cuida e ela cresce. Aí, simplesmente, vem uma vaca... e estraga tudo! (João Baptista, Gay Alfacinha). Dupla interpretação, ambas contundentes, risos!".
* A modernidade vai bem além de um anúncio. Mas não significa que não deva ser testada. O que mais vale é a atualização do entendimento e, o mais difícil, é a mudança no procedimento. "Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa", é umas das tantas novidades que chegam ao E. C. Pelotas. É uma concepção diferenciada, com o ônus do pioneirismo. Brasil e Farroupilha... até por ali, por enquanto. Aqui no futebol pelotense a fila é redonda, pra fingir que não tem último nem primeiro. Risos!
* Fiquei particularmente surpreso com a idéia da construção de uma arena multiuso em Pelotas. Eu bem sei de quem foi esta idéia há tempos. Só espero que revisem o projeto antigo e evitem um "porta-aviões à vela".

* Lei do Incentivo Ao Esporte: Bernard Rajzman (foto), presidente da Comissão de Atletas Pan-americanos destacou o caráter democrático da lei. "É uma lei voltada para o esporte de base, inclusive nas escolas, e também para o alto rendimento. Ela permitirá ao patrocinador investir nas várias camadas do esporte. É a redenção do esporte brasileiro, um sonho de muitos anos que se tornou realidade", avaliou. Fonte COB.

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