07 março 2011






A MARATONA DA DESINFORMAÇÃO

"Ainda se pode viver bem. Basta esquecer do passado, desprezar o Futuro e pagar muito pelo Presente!". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



Quando um grande feito esportivo é anunciado, o lucro já está registrado, apenas aguarda os números finais. Nada do que antes ocorre é questionado. Usa-se o último bom resultado como sendo mais um de uma série perfeita. No entanto, a tradição brasileira registra que os feitos são esporádicos e tangidos de superação extrema, quando os esportes estão no segmento "individual". Antigamente era ainda pior. Um campeão muita vezes não ia além da sua rua. São tempos novos e nem sempre melhores.

Qualquer questionamento por parte da imprensa, seja a respeito do campeão, seja a respeito do modo como foi patrocinado, apoiado ou pressionado, quando incluir perguntas fora do contexto, é tolhido e encolhido em suas respostas. Isto quando passarem de alguma forma por organizações governamentais ou abastecidas com dinheiro daquelas.

É mais fácil um "cala-te boca" em alguém, do que em alguma entidade. No futebol, por exemplo, no Voleibol, no Basquetebol e em outros grandes grupos de administradores desportivos, só temos a informação que desestabilize ou ajude a vencer conflitos de igual interesse financeiro entre eles. As úteis são as que execram inimigos na opinião pública, apenas.

Há um verdadeiro carnaval de comissões, subcomissões de acompanhamento de (in)eficiência para 2014 e 2016, dentro e fora do Executivo, mas que sugerem estar tão descompassadas (ou tão bem azeitadas), que não ringem nem dentro, nem fora, delas. Muito imposto já foi torrado e, muito dirigente adulado, mas de boa informação, nada.

Os grandes mentores seguem à sombra, as grandes somas vão-se aos poucos, Ministros calados e outros nem tanto, mas nada disto serve para esclarecer ou expor o assunto à coletividade. Os políticos pensam iguais!

A Maratona da Desinformação Brasileira vai premiar e punir a todos!




* Existem carnavais sem Colombinas, mas não combinam! Beijos!

* Matemática pelotense: Xavante 3 + 3 = 6. Farrapo, (-6) + (1) = 0.

* Acidentes nas estradas tiram o brilho de qualquer comemoração.

* O esporte brasileiro, este modelo e este modo caricato de governar por Medidas Provisórias fazem do País uma Terra do Nunca. O tempo só avança para o mundo que nos enviam de fora. Aquilo que construímos ou necessitamos aqui, demora demais. Um gol, uma foto, um erro de arbitragem fazem mais pela burrice genérica, do que por absurdos cartolas e políticos de ocasião.

* Irritante e vergonhoso, o modo de atendimento médico dos jogadores no Gauchão 2011. Por mais que expliquem as combinações, de quem atende a quem, isto de combinar para se livrar apenas de possíveis complicações legais, não exprime sentimento humanitário. Consideramos inaceitável que o sindicato dos jogadores fique de fora de uma discussão destas.

* Pior, só a indefinição ou a forma confusa do entra ou não entra em campo, quando alguém tem suposta lesão grave. No Olímpico, pelo que vimos o atendimento motorizado é um trambolho, em vias de adoecer quando solicitado. É de envergonhar.

* Pelotas, ao que parece, tem profissionais à altura. Espero que o convênio não os impeça de trabalhar.

* A baleia telefonou ao Jonas (foto), e cobrou o aluguel do tempo em que ele viveu na sua barriga. "Agora ele vai pra Seleção, já pode pagar" teria dito. Risos!





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