18 janeiro 2013


ASSUMIR NÃO É SUMIR
“Mandato não deveria ser brinquedo de criança. Deveria ser programa, comida na mesa e cereja no bolo”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Somos questionados a todo instante sobre qual seria o maior problema do esporte brasileiro. Tanto quanto sabemos e constatamos é a perpetuação dos dirigentes nas grandes entidades confederadas e na presidência dos clubes que os aclamam, o maior de todos. Até pode não ser, mas a partir disto é que todas as condições para o desrespeito de leis federais e outras concorrentes são criadas e executadas.
     Sábado tomou posse na CBT (Confederação Brasileira de Tênis) Jorge Rosa. Jorge se iguala em permanência ao seu antecessor Nelson Nastás. Completa 12 anos. Nada seria mais ilustrativa do que as promessas feitas  quando estava em campanha. Acenou com mais transparência, revitalização de mandatos, de menos reeleições, mas agora pisou na jaca.
     Sem grandes exercícios e elucubrações dá para entender que ele se alojou até o ano de 2017. Vai ficar no cargo até que a Olimpíada 2016 tenha terminado. Era contra Nuzman que segundo ele estava tempo demais no COB. Darei exemplo, disse, permitindo apenas uma reeleição por mandato. Pura balela. Gostou do mel e fez trato com as abelhas.
   Dentre suas trapalhadas, do ultimo ano de gestão, inventou até “Título de Capitalização” que caem no colo dos presidentes das Federações que ajudam a elegê-lo, saltando e ferindo as transações desta ordem. O Ministério Público Federal do Distrito Federal não vê com bons olhos este joguinho em que Rosa se meteu. Burlando lei federal sobre o assunto.
    É muito simples perceber que os dirigentes, dos maiores aos menores, desconsideram as leis do seu País. Desmoralizam tudo que está na sua volta. Trabalham em proveito próprio e dão uma banana para as frágeis fiscalizações, que lhes são feitas por federações e políticos. Todos passageiros da mesma barca furada, em que só eles têm salva-vidas!


*      "Discutir na relva é tão inútil quanto mugir e balir”. Sem Beijos!
*      A magia do futebol é frágil quando não há dinheiro. Quando o cofre está cheio, todo mundo ri e se abraça. Mas o bolso que fura, jogo a jogo, é o dos torcedores.
*      Um achincalhe o modo como as obras estão sendo feitas no País das Maravilhas para os megaeventos deste e do próximo ano. O desrespeito a tudo que já existia é uma mancha na glória do nosso desporto e das nossas tradições. Tudo segue sendo como já havíamos dito aqui: na pressa esperta e imbecil de tomar verbas públicas.
*      O legado é uma farsa porque não conta com os recursos de conservação.
*      A cidade de Pelotas vai estar inserida ou indeferida? Se for é um milagre. Como se ouviu em campanha eleitoral, só daria certo se o candidato de certo partido ganhasse. “Não ganhô, nóis si danou”.
*       “É impressionante e angustiante saber que a turma dos Jogos de 2016 recém está entrando na fase que desaloja, derruba e paga uma merreca a quem for despejado. Um crime acobertado pelo Governo amigo.
*      Quando os atletas pelotenses estiverem disputando na categoria 70 anos ou mais, que avaliação se fará deste atual momento? Alguém percebe?
*      Do papo, por papo: A cidade está sendo pensada para trás ou adiante?

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