20 fevereiro 2011


O ESPORTE E CUSTOS À DERIVA

"As novidades não vieram para o tempo do seu lançamento, mas para o futuro em que todos acreditaram". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



O caminho brasileiro está traçado e o seu projeto esportivo é uma máscara que a Nação não decifra. O esporte é declaradamente elitista e voltado ao alto rendimento no seu todo. Subprojetos são nomeados a título de inclusão e de ampliação quanto à funcionalidade, mas são dispersos mal controlados e vários agentes se habilitam para fazer a mesma coisa. Não há um procedimento que cobre metas e dê um destino paulatino, e que culmine em engajamento criterioso. Indo da base ao topo, como deveria.

Está latente o conflito entre o trabalho do MP, TCU, Supremo, etc. e os dirigentes que atuam diretamente sobre o uso e o desuso da partilha do dinheiro vindo direto do cofre comum da sociedade. De um lado, constatações de violações das normas legais e vícios de concorrência, de desperdício por administração desastrosa são publicados.

Na outra ponta, os dirigentes que se colocam acima do que determinam os exames de prestação de contas e as ordens de devolução e interrupção de obras mal orçadas, dando de ombros. Minimizam e tratam como desimportantes, o que as autoridades máximas judiciais determinam. E prepotentemente estendem suas maneiras recriminadas, sem um basta.

É de se perguntar quem manda em quem e quem fiscaliza quem. Aponta-se o responsável, ninguém devolve o malversado e fica tudo exatamente como está. Estamos diante de uma farsa de transparência? Os Ministros fariam parte de um jogo assim? Não é possível ceder à descrença de não estarmos amparados pelo Poder Judiciário e Ministros.

O fato é que alguém deveria esclarecer onde está o tal nó e desatá-lo, sob pena de vermos o descaramento como bandeira de excelência e o Brasil retalhado por sua própria Demo(nio)cracia.

Nas linhas acima há muito pouco para seus filhos herdarem do esporte!





* A vida só dá descanso aos que podem lembrar. Beijos!

* No sábado, só o Grêmio, no domingo, é que poderia devolver ao Inter a sua vitamina B, comprada com Cruzeiro Novo, caso perdesse ontem para o Ipiranga. Eu esperava que não, mas como tem dois B's no Gauchão há também fédemenos. Risos!

* A cidade se prepara para enfrentar a seca que vai contingenciar o fornecimento enquanto perdurar este clima de insuficiência de chuvas.

* Algumas boas pessoas são suficientes para manter o ânimo e segurar com racionalidade, os valores básicos da sociedade.

* Os empresários dos quais se cobra muito, também são passíveis de reajustar seus objetivos e entender as novas demandas da administração socialmente responsável.

* Em Pelotas, a modernidade gera conflitos, mas não impede a cidade de se preparar e crescer com outros parâmetros. Aqueles que formam o núcleo histórico da mentalidade pelotense são aos poucos Mutatis, Mutandis, mas não descaracterizam o seu fascínio. Excetuando-se, os exageros.

* Os preparativos dos clubes pelotenses para retomarem seus triunfos em campo são expectativas marcadas na paleta pelos torcedores. No futebol, a internacionalização dos jogadores chegou a Pelotas. É de se imaginar que seja uma tendência para a região toda. O ex-capitão da Seleção Brasileira, Emerson (foto de 2005), conhece o comportamento dos mercados e talvez ocupe um espaço de intermediação qualificado, no setor. Se quiser!





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