22 março 2007



JOGOS PARAOLÍMPICOS (*)
"Ninguém volta no tempo, mas ele volta com as pessoas". (Autor Próximo).Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br


Desde a primeira versão dos Jogos Paraolímpicos, em Roma-60, até a última, em Atenas-2004, houve muita evolução. O esporte para pessoas com deficiência abandonou o caráter estritamente de lazer e de reabilitação, passando a buscar também o alto-rendimento. Muitos atletas deixaram para trás a regra do amadorismo e começaram a perseguir o profissionalismo, com a intenção de obter grandes desempenhos. Se em Roma as cadeiras usadas podiam ser de madeira, hoje, não.
Elas estão mais modernas e produzidas com fibra de carbono ou alumínio. Se o tempo de um velocista cego era acima dos 16 segundos na década de 60, hoje ele não passa de 12 segundos. Vários atletas iam para as competições sem saber as provas que disputariam: hoje, eles já se especializam em determinadas funções. Grandes cientistas de todo mundo se juntaram à causa e uma nova gama de livros relacionados ao movimento paraolímpico vêm surgindo.
Jornalistas também começaram a se interessar pelo esporte paraolímpico, potencializando a consolidação do esporte para pessoas com deficiência. No início, apenas atletas cadeirantes podiam competir. Hoje, praticamente todos os tipos de pessoas com deficiência participam da Paraolimpíada. A tecnologia, a sofisticação e o glamour passaram a ser ingredientes no segundo maior evento esportivo do mundo.
Na primeira versão, 400 atletas disputaram oito esportes. Em Atenas-2004, tivemos 4.000 atletas inscritos em 19 modalidades. Os investimentos atingiram patamares antes inimagináveis. Patrocinadores mundiais ajudaram a custear a competição. A profissionalização do esporte foi visível. Aumentou o interesse da mídia por esse segmento esportivo.
O nicho mercadológico gerado tem proporções ainda não avaliadas corretamente. Assim, os números vão crescendo a cada ano: a primeira cerimônia de abertura teve 5.500 espectadores, a última 75.000. Se a primeira versão dos Jogos contou com a presença de 23 países, a última teve 123 participantes.
(*) http://www.cpb.org.br


MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com/

* "Do amor que cuido em mim, admiras como um jardim". Beijos Muitos!
* O futebol pelotense vive de escore mínimo porque vale três pontos. Esta lição vem sendo decorada na marra. Para menos ou para mais. Fora disto desconfie. Pois no final, quem morrer, vai ter que levar seu próprio ataúde!
* O 4 º Relatório de acompanhamento do PAN 2007 feito pelo TCU (Ata n° 8/2007, 07/3/2007, Sessão Ordinária), expõe com clareza o redemoinho em que se colocou o Governo Federal. O voto do Ministro Relator Exmo. Sr. Dr. Marcos Vinicios Vilaça (foto) é um direto na absurda improvisação; no visível de açodamento na liberação de recursos; no desencontro de planejamento e execução, nos custos irreais e na discrepância orçamentária.
* A quantidade de explicações pedidas aos gestores (Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio-2007 S/C Ltda., Município do Rio de Janeiro/RJ, Estado do Rio de Janeiro, Caixa Econômica Federal e Ministério do Esporte), pelo Tribunal de Contas da União é quase uma "condenação ou devolução sumária".
* Questionou praticamente todos os itens examinados e no final ainda avisa que o Tribunal vai fundo na responsabilização dos gestores, mesmo depois do evento. "Sem a pressa cobrada pelas ações urgentes, seremos capazes de analisar todo o enorme volume de elementos que está sendo coletado". (...) Tooiing!!


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