11 junho 2013

ESTÁDIO PRONTO PAÍS ADIADO
"Só no Brasil a matemática não ajuda na confecção dos projetos da Copa. Tem sempre um errinho para mais".  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     Os projetos brasileiros parecem conviver com uma característica estranha. Orçamentos com dinheiro público são sempre esticados para cima. Quando o dinheiro chega ao canteiro de obras já chega defasado. É algo que não deveria acontecer, mas acontece. Pontes, sem rios. Elevadas ao rés do chão. Estradas ligando o ponto do "nada" para "lugar nenhum".
E tome propaganda deste despautério todo, pago com nosso dinheiro.
     Antes, vez ou outra alguém trazia ao público escândalos e situações que aconteciam em obras, mas não eram ligados aos esportes. Com a vinda dos grandes eventos, aconteceu que a mídia e ponto publicitário precisaram
Falar deles para inflar o ego dos vislumbrados.
    Quando existe alguma coisa diferente, como derrubar lonas, ao peso de chuva. Quando cai a máscara, o Ministério Público vai examinando canteiros de obras e conhecendo que o dinheiro sai com generosidade e sem cuidados não é possível não tocar no assunto.
   Assim, a um só tempo, a sociedade vê o que paga e fica sabendo também, que o jeitinho brasileiro, é um luxo que só existe mesmo, na gerência do projeto. O melhor de todos os trabalhadores faz o que lhe mandam fazer e consegue sobreviver. Ah, se não fosse as obras, morreria de fome ou de descaso. Eles não são pagos para discutir. Seria bom, se não fosse só.
     Infelizmente, não há como juntar ação e proteção. Uma "bola" tem todo um contexto de gol e sucesso. Onde houver espaço, rola.
     O povão gosta de saber que seu clube ganhou um estádio e em momento algum, quer saber da legitimidade. Um inferninho comprando votos e admira quem lhe põem no espeto. Lombo duro e gol roubado!.


*      "Você chama, espera; não aceita e fica longe". Sem beijos.
*      A limpeza no centro da cidade é constrangedora. É como se tivéssemos dois povos habitando os dois espaços. Com dois modos de educação. Uma da sujeira e outra de omissão.
*O "Engenhão" no Rio tem problemas estruturais. São três construtoras e cada uma joga a batata quente para a outra. Sugiro trocar o nome  de João Havelange para Cabralito.
*      Como já havíamos previsto por aqui, os acidentes com obras magníficas e feitas a toque de caixa poderiam dar problemas. Que fique só em coisas pequenas.
*      No Brasil a diferença é que agora existem duas bandas para animar os jogos. Motivação em dobro para um time que precisa matar um leão a cada dia. À vezes, isto nem sempre ajuda, mas é incentivo muito grande.

*      O E. C. Pelotas já tem seu novo presidente: Ítalo Gomes (foto). Ser presidente de um clube de futebol profissional tem lá seus mistérios. O clube estará tão bem politicamente que consegue lidar com todas correntes de pensamento? De qualquer forma, a coragem parece ser um divisor de águas. Que permaneça.

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