19 dezembro 2013

UM OLHAR NO FUTURO
 “Troque abraços por cupons; ou se quiser, por apertos de mão. E olhe nos olhos de quem está na sua volta ”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     A repetição de fatos mal explicados é uma constante. Quando 2014 chegar, a euforia que nos move estará exacerbada. Aí mesmo é que nada mais será esclarecido. Viveremos a fase do já ganhou e as demais seleções são apenas coadjuvantes, do nosso hexa. Se a coisa ficar muito feia, sempre é possível encontrar uma barriga de aluguel para acertar as contas e os resultados. Dizem que já houve.
     O que existe, lamentavelmente, é a forma grosseira que os projetos e abjetos foram despejados à sociedade. Não discutimos a correlação entre os grandes estádios e as nossas necessidades de ir e vir, morar, de saúde, de segurança e de educação. A canção de fundo foram terceirização e a cedência de patrimônios nacionais, balançando a logística e estruturação dos nossos serviços básicos.
     O grande alvoroço e as desconfianças sobre as obras exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional e pela FIFA são uma pedra no sapato (ou seria no bolso?) de todos que pensaram sobre o assuntos, com a seriedade exigida para informar. Esta animação toda veio no rastro de atropelos de direitos civis e na expulsão dos residentes em áreas, cuja especulação imobiliária, sem dar tribuna, nem direito de interagir no processo.
     As desapropriações de áreas foram feitas com truculência, simplesmente, afastando do local, a toque de caixa e desabrigando famílias inteiras.    
    Esta é uma mancha que ficará indelével sobre os aludidos benefícios que esta grande festa promete, mas não garante. Tem muita coisa boa sendo feita e o modo está justificando os meios. Não deveria ser assim.
     O dinheiro veio antes dos chamados legados, quase sempre estendidos ao extremo. Tem gente sem saber que muitos legados, não conseguirão se manter.
     O que de certo existe é o comprometimento de todos os níveis. Federal, Estadual e Municipal. Um suador para manter e pagar.

*     "Avante, embora o caminho não seja de veludo”. Com beijos.
*     O ano vai iniciar com os atleticanos mineiros amargando um efeito Mazembe, no "quejim de minas", uai! O Raja Casablanca comeu toda a feijoada, também.
*      O tapetão desta vez esmerou-se. Baseado em sua situação equivocada, aplicou a letra fria da lei. Lei que segundo foi levantado está ilegalmente em vigor. A informação tem um arrazoado escrito e descrito por Carlos Eduardo Ambiel que é advogado e mestre em direito do trabalho pela USP e professor de graduação e pós-graduação da FAAP. Professor e Coordenador do Curso e especialização em Direito Esportivo da Escola Superior da Advocacia da OAB/SP. Quem gosta do assunto deveria ler. Está disponível no blog do Juca Kfouri, no UOL.
*     Cada vez mais parecido com armação, a decisão atropelou a Portuguesa, como todos sabem. A inutilidade do STJD é uma questão direta e cabe aqui como cabe na FIFA.
*     Alguns bons exemplos no nosso caótico trânsito de final de ano dão esperança aos que precisam cruzar nossas vias, notadamente a pé.
*     O mundo está em polvorosa, grandes transações no futebol estão sob severa vigilância. Algum dia alguém cai na malha, sem ser peixe.
*     O mercado interno e próximo demonstra que a grana encurtou ao Sul do Equador. Tem gente comprando gato por lebre. Os contratados são os que sobram e a pouca grana aguenta.
*     Não bastasse o pouco movimento do comércio, a qualquer hora podemos ter uma greve nos transportes coletivos. Se é que já não foi deflagrada.
*     O handebol feminino brasileiro luta para ter visibilidade.
*      Debandada no Grêmio/POA vai ser alta e o futuro do clube e do time, cada vez mais incerto. Em ano de libertadores interrompida pode ser fatal.
*     A renovação no nosso esporte nacional é possível, muito mais a partir dos atletas, do que o esforço diretivo.
*     O Brasil que precisa de medalhistas está muito devagar. Os dirigentes? Vão muito bem, obrigado.

*     A Brazuka fez mal ao futebol brasileiro. Não passou da linha de gol, nem apitou. A favor, é claro!

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