UM OLHAR NO FUTURO
“Troque abraços
por cupons; ou se quiser, por apertos de mão. E olhe nos olhos de quem está na
sua volta ”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
A repetição de fatos mal explicados é uma
constante. Quando 2014 chegar, a euforia que nos move estará exacerbada. Aí
mesmo é que nada mais será esclarecido. Viveremos a fase do já ganhou e as
demais seleções são apenas coadjuvantes, do nosso hexa. Se a coisa ficar muito
feia, sempre é possível encontrar uma barriga de aluguel para acertar as contas
e os resultados. Dizem que já houve.
O que existe,
lamentavelmente, é a forma grosseira que os projetos e abjetos foram despejados
à sociedade. Não discutimos a correlação entre os grandes estádios e as nossas
necessidades de ir e vir, morar, de saúde, de segurança e de educação. A canção
de fundo foram terceirização e a cedência de patrimônios nacionais, balançando
a logística e estruturação dos nossos serviços básicos.
O grande alvoroço e as desconfianças sobre
as obras exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional e pela FIFA são uma pedra
no sapato (ou seria no bolso?) de todos que pensaram sobre o assuntos, com a
seriedade exigida para informar. Esta animação toda veio no rastro de atropelos
de direitos civis e na expulsão dos residentes em áreas, cuja especulação
imobiliária, sem dar tribuna, nem direito de interagir no processo.
As desapropriações
de áreas foram feitas com truculência, simplesmente, afastando do local, a
toque de caixa e desabrigando famílias inteiras.
Esta é uma mancha
que ficará indelével sobre os aludidos benefícios que esta grande festa
promete, mas não garante. Tem muita coisa boa sendo feita e o modo está
justificando os meios. Não deveria ser assim.
O dinheiro veio antes dos chamados legados,
quase sempre estendidos ao extremo. Tem gente sem saber que muitos legados, não
conseguirão se manter.
O que de certo existe é o comprometimento de
todos os níveis. Federal, Estadual e Municipal. Um suador para manter e pagar.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Avante, embora o caminho não seja de veludo”. Com beijos.
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O ano vai iniciar com
os atleticanos mineiros amargando um efeito Mazembe, no "quejim de
minas", uai! O Raja Casablanca comeu toda a feijoada, também.
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O tapetão desta vez esmerou-se. Baseado em sua
situação equivocada, aplicou a letra fria da lei. Lei que segundo foi levantado
está ilegalmente em vigor. A informação tem um arrazoado escrito e descrito por
Carlos Eduardo Ambiel que é advogado e mestre em direito do trabalho pela USP e
professor de graduação e pós-graduação da FAAP. Professor e Coordenador do
Curso e especialização em Direito Esportivo da Escola Superior da Advocacia da
OAB/SP. Quem gosta do assunto deveria ler. Está disponível no blog do Juca
Kfouri, no UOL.
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Cada vez mais parecido
com armação, a decisão atropelou a Portuguesa, como todos sabem. A inutilidade
do STJD é uma questão direta e cabe aqui como cabe na FIFA.
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Alguns bons exemplos
no nosso caótico trânsito de final de ano dão esperança aos que precisam cruzar
nossas vias, notadamente a pé.
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O mundo está em polvorosa, grandes transações no futebol
estão sob severa vigilância. Algum dia alguém cai na malha, sem ser peixe.
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O mercado interno
e próximo demonstra que a grana encurtou ao Sul do Equador. Tem gente comprando
gato por lebre. Os contratados são os que sobram e a pouca grana aguenta.
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Não bastasse o
pouco movimento do comércio, a qualquer hora podemos ter uma greve nos
transportes coletivos. Se é que já não foi deflagrada.
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O
handebol feminino brasileiro luta para ter visibilidade.
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Debandada no
Grêmio/POA vai ser alta e o futuro do clube e do time, cada vez mais incerto.
Em ano de libertadores interrompida pode ser fatal.
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A renovação no nosso
esporte nacional é possível, muito mais a partir dos atletas, do que o esforço
diretivo.
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O Brasil que precisa de medalhistas está muito
devagar. Os dirigentes? Vão muito bem, obrigado.
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A Brazuka fez mal ao futebol brasileiro. Não
passou da linha de gol, nem apitou. A favor, é claro!