03 janeiro 2014

MUDAR É REPETIR
"De onde você olhar notará o quanto lhe falam e descumprem. Não é pouco é muito. Cobre, já".  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Pronto, o novo ano começou a envelhecer. As novidades já estão todas anunciadas. O esporte do ano é o futebol. Ponto. No alto de tudo, a Copa 2014. Sobrepairando sobre todos os movimentos do tabuleiro cotidiano estão as eleições. Quem duvidar, além de pato, será a ferramentinha usada inocentemente, para levá-lo às bocas de urnas.
     Então que venha o esporte, do jeito que prepararam para todos. Entrementes, a seleção feminina de Handebol virou ouro e agora não vai aceitar refugiar-se sob o tapete da sala. O STJD entrou o ano com seus cofres de credibilidade raspados. Será que piará fino, daqui para frente? Esperemos que venha a primeira rusga, para que possamos perceber ou não.
     Uma boa novidade é que o ministro dos esportes, Aldo Rabelo, vai liberar os recursos referentes a novembro e quiçá dezembro de 2013, da bolsa-atleta. Parece que 2014 será diferente, Apenas parece. O TCU vai seguir pondo o olho em tudo que for obra pública, sem que tenhamos a certeza que isso seja o suficiente para render transparência, de atos e fatos.
      O ano será também o paraíso da mídia privada, em grandes ou pequenos recados, todos bem remunerados por verbas públicas e privadas. O erário vai ajudar no fomento de fatos reais ou de pseudo factoides. Este 2014 será o ano das massas, não só na panela, mas fora dela. Hordas irão e virão pelos caminhos dourados e pelos papéis picados, estrategicamente colocados para margeá-los.
      A evolução técnica, científica e pedagógica será uma construção possível, mas cara. Estará embutida nos custos e nos lucros (exagerados ?) do esporte de alto rendimento. Lamentável é que persista ser este, o único caminho projetado para o planejamento brasileiro de suas potencialidades materiais e humanas, espelhado em nossos atletas nativos. O ano já começou.


*     "O sinal foi dado e a chegada, abortada sem brilho”. Sem beijos.
*     Calma, as mancadas de 2013 ficam disponíveis durante todo o ano, para serem repetidas e pioradas.
*     Bons volantes e lépidos laterais, assim como goleiros experientes são "avis rara", "avis cara". Quem tem não solta, quem não tem fica de fora.
*      O período de verão é repleto de eventos esportivos. Há também muita diversão e muito lazer. A recreação, quando movida a álcool ou drogas piores só serve para infernizar a vida de quem está ao derredor.
*     Marketing profissional não é ficção, é planejamento, é retorno. As grandes ligas americanas vão faturar em conjunto, em 2017, receberão US$ 17 bilhões em direitos de transmissão. Bota planejamento nisso.
*     É provável que dentro dos recursos federais que estão previstos para desembarcar na Região, alguns bons aportes possam ser utilizados nos patrocínios de repercussão local.
*     As vozes das ruas foram engolidas pelos grandes espetáculos musicais, criteriosamente permeados pelo Território. A bola e a viola são o melhor do circo... Enquanto houver pão.
*     Adenor Leonardo Bachi, uma ode ao trabalho responsável.



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