27 agosto 2007


CADÊ O GINÁSIO QUE TAVA AQUI... ALGUÉM COMEU?
"Se não há bê-á-bá, nem á-bê-cê, prolifera o bla-bla-bá". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail:
esports@terra.com.br

O Futsal da UCPel voltou para a Série Ouro/RS. O projeto esportivo da UCPel foi se impondo aos poucos e vem fazendo na cidade, o que nos acostumamos a ver em outras: investimento das universidades privadas em marketing de ponta. Considerando o tipo de economia que cultivamos (ainda?), nesta alardeada penúria geográfica do Sul do Sul, este tipo de atitude não parece ser fato corriqueiro. Loas ao feito dos comandados do treinador Betinho, da Comissão Técnica e da Reitoria.
Do ponto de vista dos esportes em geral, a cidade tem atualmente o que sempre teve: abnegados desportistas e atletas de excelentes potenciais, prontos a ocupar, ainda que heroicamente, os melhores pódios nacionais e internacionais. Acredito, porém, que ainda não contamos com um projeto que seja conhecido e respeitado, a ponto de suprir todas as opções que tal atividade oferece. Algumas figuras pré-carimbadas ocupam espaços repetitivos e de pouca abrangência coletiva.
Em algumas circunstâncias, ao fazer esportes há necessidade de se diferenciar entre eventos para alguns e atividades potenciais para muitos. Os objetivos com os quais se produzem competições precisam retorno, desde o sempre tormentoso e nunca recusado "lado comercial", cruzando-o com os ganhos diretos de ordenação educacional e social, aos quais os indivíduos têm direito. Primeiro como crianças, depois em todas as idades.
O esporte escolar é hoje uma afirmativa e os números locais mostram que em dado momento, muitos são os alunos que se entrosam no processo esportivo. Como estão projetados e quais são os objetos de engajamento do provável atleta e do indivíduo, talvez não se saiba, mas seguramente há quem o tente, por compromisso funcional assumido.
O bom é que - os alunos e as próprias escolas rurais - estão incluídas nas atividades promovidas pelo órgão administrador do esporte municipal: a STE. O Jepel em sua 7ª edição não é nenhuma abstração.
Apesar dos sustos da escassez de recursos financeiros - onde a grana é pouca, pouco se morde - o esporte não morreu em Pelotas.
· MEMORIZANDO -
http://colunadoairton.blogspot.com
· "Fiz marcas nos teus sentidos, com carinhos decididos".Beijos muitos!
· A derrota do Lobão no sábado atiçou fantasmas e secadores. Ontem, na luta dos "Capilés" e dos "Xavantes" - que esperavam vitória - o tônus desta semana se definiu. (Des) confianças?
· As arbitragens de futebol voltaram a ser mais importantes do que os jogos. Para quem esqueceu: é do árbitro a interpretação dos lances de jogo. Mas interpretar é também usar a experiência que muitos dos escalados para certos jogos não possuem.
· Um Departamento que já foi dirigido por Ilves Mendes e Armando Marques e que já esteve na boca do povo, não pode se dar ao luxo de fingir que tudo se acerta com tempo. Errar é humano, mas contar com o erro para fazer terrorismo, vai dar na vista.Parece que os vereadores se mobilizam para que Pelotas tenha um ginásio esportivo municipal, segundo dizem, à altura de grandes espetáculos.

. Levaram apenas 50 anos desde a fundação do "Pelotense", para descobrir. Os professores de lá faziam de tudo para evitar a cedência e sempre disseram, justiça seja feita, que aquele ginásio não era do município e sim, da instituição. Professor Adinho (foto), certamente não desconhece o assunto.

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