DESPORTO ESCOLAR: FOCO OLÍMPICO E INÉRCIA
"O Poder não precisa de conhecimentos, portanto não há surpresa quando ignorantes mandam. Nivelam-se!". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
O Esporte brasileiro vem sendo construído com conceitos de hegemonia explícitos, até e principalmente, quando se fala que a escola deveria ser a sua base. Uma situação interessante. Enquanto discurso, sinaliza um entendimento claro da importância da entronização da prática desportiva como essência do ente social, dando-lhe condições e disposições para recriar seu universo, de dentro para fora e de adaptar-se de fora para dentro. Mas na execução, o resultado olímpico vem muito antes, e a galope.
Exigir políticas públicas do Estado, cobrar dele o compromisso constante de que promova, organize e gerencie a nação brasileira, sob a ótica triunfalista, com preponderância hegemônica do Desporto Escolar, contradiz as teorias que a produção acadêmica consagra. No universo curricular da Educação Física e da Pedagogia brasileiras há uma escorreita digressão do papel do esporte dentro da escola. E pelo jeito, apenas por ali.
Externamente persistem as velhas idéias de misturar o patriotismo, o civismo e a justificativa de correção do sistema de governo com a excelência olímpica, heranças mal havidas de condutas próprias de autoritarismo. O Desporto Escolar é apenas base de formação de um "quorum de talentos exponenciais" para evidenciar a supremacia do Estado, na conquista de maior ou menor número de medalhas olímpicas obtidas.
Dentro desta realidade, o projeto de praticar desporto como instrumento curricular de educação deixa de ser importante. Passa a ser apenas um objeto emblemático. Em principio, esta fonte única vai apenas saciar há alguns poucos, sob o olhar sedento de tantos outros. Os prejuízos para a prioridade pedida à Educação, e para o aumento da amostragem seletiva olímpica são duplamente consumados. Perdas irreparáveis.
A escola tem que reagir à idéia (compartilhada vastamente pelas Ciências Humanas e pelo grande público), que ela é, por ofício, conservadora e local de inércia. Não deve só reproduzir o saber externo.
Há um discurso na rua tocado à mídia, e nenhum sinal de contrariedade dos profissionais do ensino. Nesta escola, só fica quem cola?
MEMORIZANDO
· "Acordei do seu beijo, com sede de continuar feliz". Amo você! Beijos!
· O Xavante não teme o Xavante. Um dentro do campo e outro na arquibancada vão se enfrentando e fazendo chover. Foco na taça, pois matar um leão ao dia, já não basta. A água entrou na sala do caixa!
· Falei da secada nacional no meu Grêmio/POA, mas a Policia Federal chegou antes. Prendeu o técnico e algemou os onze. Foi no sábado. Risos!
· As Paraolimpíadas de 2008 estão revelando o que já se sabe: nem tudo que reluz é ouro. Acertos e desacertos são medidos pelo que se esbanja. Nunca pelo que se aplica. É vício nacional, ver o só o que se quer, e bem depois de tudo pronto.
· Basquete e CEFET /RS/Pelotas juntos é cesta. Na década de setenta, a luta para participar de competições esportivas da própria cidade, sobrevivia graças à determinação de algumas pessoas. E agora, como será?
· Dodô e Rebeca Gusmão finalmente foram alcançados pela FIFA, FINA e pela WADE. Leviandade tem limite, mas o STJD só faz justiça mesmo ao seu endereço na Cidade Maravilhosa: Rua da Ajuda, nº 35. Um pouco mais tinha prendido Dr. Eduardo de Rose e interditado a Fifa. Que cara de pau!
"O Poder não precisa de conhecimentos, portanto não há surpresa quando ignorantes mandam. Nivelam-se!". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
O Esporte brasileiro vem sendo construído com conceitos de hegemonia explícitos, até e principalmente, quando se fala que a escola deveria ser a sua base. Uma situação interessante. Enquanto discurso, sinaliza um entendimento claro da importância da entronização da prática desportiva como essência do ente social, dando-lhe condições e disposições para recriar seu universo, de dentro para fora e de adaptar-se de fora para dentro. Mas na execução, o resultado olímpico vem muito antes, e a galope.
Exigir políticas públicas do Estado, cobrar dele o compromisso constante de que promova, organize e gerencie a nação brasileira, sob a ótica triunfalista, com preponderância hegemônica do Desporto Escolar, contradiz as teorias que a produção acadêmica consagra. No universo curricular da Educação Física e da Pedagogia brasileiras há uma escorreita digressão do papel do esporte dentro da escola. E pelo jeito, apenas por ali.
Externamente persistem as velhas idéias de misturar o patriotismo, o civismo e a justificativa de correção do sistema de governo com a excelência olímpica, heranças mal havidas de condutas próprias de autoritarismo. O Desporto Escolar é apenas base de formação de um "quorum de talentos exponenciais" para evidenciar a supremacia do Estado, na conquista de maior ou menor número de medalhas olímpicas obtidas.
Dentro desta realidade, o projeto de praticar desporto como instrumento curricular de educação deixa de ser importante. Passa a ser apenas um objeto emblemático. Em principio, esta fonte única vai apenas saciar há alguns poucos, sob o olhar sedento de tantos outros. Os prejuízos para a prioridade pedida à Educação, e para o aumento da amostragem seletiva olímpica são duplamente consumados. Perdas irreparáveis.
A escola tem que reagir à idéia (compartilhada vastamente pelas Ciências Humanas e pelo grande público), que ela é, por ofício, conservadora e local de inércia. Não deve só reproduzir o saber externo.
Há um discurso na rua tocado à mídia, e nenhum sinal de contrariedade dos profissionais do ensino. Nesta escola, só fica quem cola?
MEMORIZANDO
· "Acordei do seu beijo, com sede de continuar feliz". Amo você! Beijos!
· O Xavante não teme o Xavante. Um dentro do campo e outro na arquibancada vão se enfrentando e fazendo chover. Foco na taça, pois matar um leão ao dia, já não basta. A água entrou na sala do caixa!
· Falei da secada nacional no meu Grêmio/POA, mas a Policia Federal chegou antes. Prendeu o técnico e algemou os onze. Foi no sábado. Risos!
· As Paraolimpíadas de 2008 estão revelando o que já se sabe: nem tudo que reluz é ouro. Acertos e desacertos são medidos pelo que se esbanja. Nunca pelo que se aplica. É vício nacional, ver o só o que se quer, e bem depois de tudo pronto.
· Basquete e CEFET /RS/Pelotas juntos é cesta. Na década de setenta, a luta para participar de competições esportivas da própria cidade, sobrevivia graças à determinação de algumas pessoas. E agora, como será?
· Dodô e Rebeca Gusmão finalmente foram alcançados pela FIFA, FINA e pela WADE. Leviandade tem limite, mas o STJD só faz justiça mesmo ao seu endereço na Cidade Maravilhosa: Rua da Ajuda, nº 35. Um pouco mais tinha prendido Dr. Eduardo de Rose e interditado a Fifa. Que cara de pau!