11 setembro 2013

A VIOLÊNCIA NO FUTEBOL
“A economia é o leva e traz de quem não sabe como produzir, sem vender insumos e recomprá-los prontos”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   A violência é um marco das competições. Os regulamentos são a sua repressão. Quando os regulamentos são rasgados as disputas são ensandecidas. O Brasil todo é uma pátria de chuteiras e deveria ficar apenas nisso. No entanto, quando os clubes arrastam atrás dos seus símbolos uma gama imensa de adeptos e apaixonados, dificilmente as autoridades envolvidas atuam com isenção.
     Quando surge uma ocorrência de briga entre torcedores, a primeira coisa que se fala é que não são todos os torcedores, apenas uns poucos malfeitores. É fato. Os torcedores vão ao jogo para torcer pelo seu clube do coração. Não querem briga. Querem vitória. No entanto, a participação daqueles não os redime de atuar pela quantidade.
  Sem perceber, o bom torcedor e seus pares, quando muitos, agregam emoção exagerada e dão ao clube, um status de “grandiosidade”. A partir daí, todo um contexto de possibilidades de “marketing” e de interesses, diretamente relacionados com a quantidade  daquela massa vão influenciar nas relações entre quem está por dentro ou quem está por fora. 
   Um grande número de torcedores implica em maior número de marginais infiltrados. Se estes marginais são paparicados ou subsidiados pelo clube, pior fica a resposta e a fiscalização desta turba.
     As rixas combinadas ou simplesmente executadas durante um espetáculo, antes e depois dele são incontroláveis. As  autoridades públicas e privadas, que deveriam usar a mão de ferro titubeiam. É o caos.
     Grandes grupos de torcedores influenciam nas atitudes a serem tomadas. Quando juntamos política e dinheiro é uma tragédia anunciada.
     Poucos querem punir e outros ficam “cheios de dedos”, para chamar à responsabilidade, possíveis “eleitores”. Da CBF, a mesmice fala por si só!

*      "Diante de mim, o futuro é curto, mas não curto". Sem beijos.
*      Os clubes locais de futebol têm uma agenda cheia de jogos. Vencer é ter direito a seguir jogando e cobiçando outras competições, além de se preocupar com o caixa. É preciso manter o foco e ganhar dinheiro.
*      O oportunismo é indesculpável, quando se trata de tentar coibir a violência nos estádios. As leis que protegem os torcedores são mal fiscalizadas e desrespeitadas. Os clubes não têm força para modificar este panorama e também não se interessam. A lei precisa romper esta barreira de tradição e violência.
*      Alguém deveria banir os maus torcedores. Infelizmente as ações são pífias, em virtude não serem executadas em conjunto com todas as partes de controle e repressão.
*      O Judô brasileiro teve seu momento em solo pátrio e apontou boas perspectivas para 2016. Até lá vai rolar muita água por baixo desta ponte. A Confederação de Judô tem que dizer a que veio. Sem breque.
*      As obras que o Brasil precisa executar para 2016 estão repletas de desinformação. O COI parabeniza o Comitê local, mas audita atrasos e vai abrir o processo para a próxima olimpíada, sem que o Brasil seja seu exemplo. Há muitos quesitos, mal explicados e fora de tempo de cronograma.
*      As oportunidades no desporto de rendimento passam longe da compreensão e do glamour de quem chega ao pódio.
*      A bancada da bola e dos cartolas na Câmara Federal, não tarda a se aliarem. Tem muito projeto, em causa própria.







DISCURSO QUASE OLÍMPICO
“As normas oficiais têm endereço certo. O que é instável são as várias maneiras de executá-las”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
    As Olimpíadas do Rio 2016 correm sérios riscos na sua efetivação, segundo relatório secreto do Comitê Olímpico Internacional. Sem nos determos se o risco é de realização ou de administração, o modo como o relatório chegou à mídia, preocupa. Segundo nossa avaliação o que se tem de claro é a divergência do discurso brasileiro, cheio de firulas políticas e o rol de problemas levantados pelo COI. Isto depõe contra a transparência.
     O documento é rico em detalhes e serve para mostrar como as coisas acontecem em nosso País. Dentro do programa e dos acertos feitos entre o Brasil e o COI há detalhes que escapam ao entendimento dos brasileiros e jamais serão totalmente esclarecidos. Os quesitos só interessam a quem pediu e a quem se propôs realizar a grande festa.
  Precisaríamos de uma página inteira para colocar aos leitores, o quanto de itens estão em atraso de execução e os outros tantos, que estão aquém do necessário. Alguns tópicos são fáceis de identificar. A linha 04 do metrô carioca está sem um plano de contingência e pode falhar. Os hotéis segundo o COI têm um déficit de camas. O COI entende que precisaria de 45.000 e só há 19,2 mil contratados até agora.
   Outro problema é o controle antidoping. O Laboratório do Rio foi descredenciado pelo WADA e não há ainda providências claras sobre o assunto. O atraso é preocupante, dizem.
     Existem vários outros quesitos do caderno de encargos que são classificados de preocupantes. Os aeroportos e as linhas de ônibus, o próprio COI entende que dificilmente serão eficientes.
     Muito dos levantamentos são destacados com a cor vermelha (onde pairam atrasos) e que não parecem entrar no cronograma prometido.
     Será uma lástima, se as obras ou os “legados” sejam renegados a um segundo plano. O dinheiro gasto não justificaria tal falha.


*      "Reservei meus melhores carinhos, mas fui afoito". Com beijos.
*      As entidades desportivas nem sempre estão preparadas para absorver as novidades do tempo atual. Notamos que várias nem sequer sabem os momentos certos para atuar no mercado do esporte. Fato novo, jeito velho.
*      Um leque de opções e possibilidades foram abertos com a chegada dos grandes eventos de 2014 até 2016. Quem não participar deste bolo pagará a conta, sem ao menos lamber os dedos na cobertura. Quanto mais longe das cidades-sedes, pior será. O Brasil não é de todos, por melhor que seja o marketing.
*      Local: o jogo entre o xavante e o fantasma finalmente será jogado. É hoje à tarde, se não chover demais. Calendários sempre foram problemas. Incrível como a improvisação é a marca mais importante, no assunto.
*      Ano que vem teremos eleições obrigatórias que pouco ou nada servirão ao desporto. No desporto, os cargos passam quase que por hereditariedade de uns para outros. Principalmente nas entidades que gerenciam (?) e recebem verbas públicas.
*      O campeonato mundial de Judô disputado no Rio levantou, ainda mais, o moral das atletas do feminino. Situações e emoções não faltaram a quem se dedicou, competiu e ganhou. As medalhas da competição são sementes para Os Jogos de 2016.
*      As medalhistas precisam de melhor acompanhamento para seguir treinando e competindo, sem perder o foco.
*      A gaúcha Mayra Aguiar (foto) chegou ao bronze com muita tenacidade.




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