12 dezembro 2010



ESPORTE PARA UM CRISTO ESTÁTICO

"Pouca coisa existe que não possa ser piorada ou melhorada, por homens e mulheres... com boas promessas". (Autor Próximo) – alerme@ig.com.br  



O esporte traz até seus admiradores, agentes, produtores diretos ou indiretos um clima festivo. Ainda que vez ou outra, não escape de ferir alguém ou ocasionar sua morte, os registros sempre se consolidam pelo resultado esperado: reunião alegre, com metas pré-estabelecidas. Dezembro é típico, brasileiramente, ocidentalizado. Cabe neste mês, a alma de um povo todo. Seja ele atleta, telespectador, ou um cliente de arquibancadas. O que se espera de um espetáculo esportivo Made in Brazil é dezembrino.

O verão de sol e bronzeado, mulheres bonitas, água salgada e areia na cola são cenários perfeitos a pedir por emoções esportivas. Pode ser feito em qualquer lugar que tenha charme ou apelo suficiente. Mas se lá faltar qualquer coisa para tanto, uma arena bem construída resolve a questão. O Rio de Janeiro escalou-se como Dezembro Eterno e o esporte brota da tela.

O Verão Esportivo é um sucesso que tem como projeto e difusão, a Rede Globo. O Brasil assiste a felicidade e a jovialidade de atletas brasileiros (os quase sempre voluntariosos), e as entrevistas autolouváveis dos atletas estrangeiros, que nunca são negativas e hinos de amor ao Brasil (leia-se, Rio/RJ). Tudo lindo! Ah, e tem Natal e Virada de Ano. Festança!

O mais notável é que o esporte consegue esconder do calendário tudo aquilo que, por ora, ainda se consegue mostrar como notícia e é antítese daquele dolce far niente. Este carioquês, risonho da autodesgraça, só faz bem aos governantes da telinha. Porque a verdadeira arena diária não tem solução efetiva. Só vítimas e problemas empurrados com barriguinhas saradas. Um jogo de luzes e câmeras, treinado e repetido, amiúde.

Nesta hora, tudo vira realmente um Brasil. É quando alguns até lembram que há um sentido religioso no Natal e há mais festas, presentes e até um Deus brasileiro. O Senhor do Carnaval a seguir, e cujo filho mora no Rio.

O Cristo Redentor olha para frente porque o Governo embaixo é doente!





* "Em noites enluaradas, as boas lembranças retornarão". Beijos Muitos!

* Com muito esforço e com maior expectativa de conseguir sucesso dentro do campo, a Nação Xavante se mobiliza para ter seu ano centenário cantado em prosa e verso. Um século é uma trajetória que não pode ser refeita, mas pode ser alavanca para o presente e para o futuro. Desejamos um final feliz, em homenagem a todos os seus torcedores.

* O E. C. Pelotas com suas bases e certezas lança-se também a idênticos objetivos de campo – os vitoriosos – e conta com boa parte de sua torcida, aos poucos mais mobilizada, para produzir um monobloco capaz de ir além do samba de março. Nossa coluna reprisa seus votos de que o objetivo delineado faça feliz a sua torcida.

* Para o Farroupilha é esperado que consiga chegar a uma definição, um século depois e aproveitando-se dos efeitos da Copa 20!4. Seria ótimo ter um passado e um presente recontados no futuro iniciado no presente.

* Assustadoras são as manifestações e as operetas que conduzirão ao silêncio, a notícia veiculada. Pior é ouvir, sob a proteção da "liberdade de expressão", as galinhas cacarejando alto em favor das raposas, na busca da atenção daquelas. Ah, e não estão apenas na Granja do Torto, mas em bons cercadinhos da mídia pelotense (aderente e adstringente), também.

* A passagem de ônibus subiu para R$ 2,35. Manchetinha: "PROCON caça Troco, meliante evadido de Pelotas".

* O Inter pode se complicar? Treinou com Zé Gotinha, mas não previu o "rala-bundinha" africano (foto). Meu amigo Cláudio "Casquinha" (coloradíssimo), tava cabreiro. Risos!







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