29 janeiro 2013


O PÃO E O CIRCO AINDA GOVERNAM
“A produção cultural brasileira está por todos os lados. A tradição de esfoliar as finanças públicas, idem”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     O Brasil diz crescer aceleradamente, em direção a sua potencialidade como país olímpico. Na outra face desta mesma moeda, surrada e batida está o descaso pelo desporto escolar. Os olhos desportivos só enxergam cifrões. Nada consegue se opor ao grande feito esperado: que sejamos campeões do maior número possível de jogos, provas e   que tenhamos medalhas de ouro suficientes para que o orgulho nacional seja pleno.
     A emoção está sendo adubada para que o futuro seja lindo e venturoso, ainda que, não o vejamos, com os mesmo olhos e por todos os lados. O pão e o circo é uma frase que não desapareceu do modo novo de governar. Entre a comida e o espetáculo estão aqueles que aplaudem os que se emocionam e todos aqueles que são pagos para não pensar no restante.
     As necessidades do aqui e agora são escondidas. As grandes deficiências que elevam a criminalidade e que jogam a Nação num cotidiano indesejável, não fazem parte das obrigações governamentais. Todos os espetáculos do porvir são mais importantes. Os atletas correm atrás da vitória e a sociedade desprovida chega em último lugar.
   O Ministério do Desporto é incapaz de dar ao Brasil uma seqüência de atos que sejam mais do que palavras. É também uma moldura para fotos de campanha, tão ligado está em construir fortalezas partidárias. As promíscuas relações entre festa e politicagem vão aos poucos solapando o cerebelo da sociedade e pondo ordem nas filas dos que mendigam, por respeito e atenção. Um universo de luxo é indicado para quem quiser ser feliz: buscar um jogo ou prova para ser campeão.
    Deslumbrados, pais e filhos sonham com o dinheiro que tanto precisam e são direcionados para o grande Eldorado. O que está inserido no mapa da exceção parece ser possível a todos. Um conceito exeqüível, mas com premissas mentirosas. Tudo que faz é pôr as pessoas nas filas e nos devaneios. São eles próprios, algozes de todos. Que boa farsa!


*      "Conquistar uma mulher é fácil. Merecê-la, nem sempre”. Sem Beijos!
*      Assim como a moda, a violência se espalha e é imitada. O que não parece tão rápido é o passo dos órgãos de segurança. Parecem estar sempre um passo atrás da bandidagem. Deveriam estar... Dois à frente!
*      Respeito à Cultura é deixar estragar o patrimônio, para depois consertá-lo... Por preço maior?
*      O Esporte não prioritário e fora do regimento constitucional tomou conta do País. O povo põe a mão no bolso e os deslumbrados no bolso do Governo. O Esporte de Rendimento é uma vala comum e avarenta.
*      As ONGs têm sobre si, a espada da desconfiança e a boa vontade política para seguir recebendo por projetos que não saem do papel.
*      Continua o esforço pela realização do grande feito (sonho), do Dr. Carlos Nuzman. Impedir o uso da palavra Olimpíada, por outros segmentos. Portanto, Escolas não poderão usar o termo na Olimpíada de Matemática, ou Olimpíada das Cores, da Primavera, etc., por exemplo. Isto que o Pan Rio 2007 nem fechou suas contas. Parece até jogo de cena, ou então, mercantilismo e avareza.
*      Do papo, por papo: Quem bancará o nadador Cesar Cielo até 2016?
*      Quem realmente manda e mandará no Brasil, depois de 2016 será a especulação imobiliária, com destaque para o capital estrangeiro.

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