ESPORTE: A VIOLÊNCIA VAI ALÉM DO RISCO E DO DESAFIO
"Sinonímia política: estar-na-fila-do-cocô e estafilococo". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A atividade esportiva tem características, métodos, bons e maus parâmetros e, ainda, um sentido violento de execução. Parece contraditório falar que o Esporte - citado como agregador e apaziguador - viva da violência. Na verdade, a competição e seus regulamentos são atestados disto. Como qualquer outro procedimento humano, nada mais é do que uma autorização natural para a sobrevivência. No caso citado, os competidores agem canalizando seus instintos selvagens naturais, sob regulação direta.
Dependendo da modalidade, encontramos a violência como parte significativa e demarcatória da existência daquele universo de competitividade. Caso do automobilismo, do boxe, das lutas marciais, dos esportes radicais e correlatos. Noutros exemplos, os esportes coletivos (futebol, voleibol, basquetebol, etc.), são também ricos em detalhamentos de execução - de que forma e como pontuar - e do que será punido, caso não sejam acatados. A violência está no risco e pede limites rígidos.
E emoção do risco, o desafio de viver além dos obstáculos da vida, "elegendo" o que deva ser considerado como tal, dão ao indivíduo competidor (atleta), uma sensação de plenitude: "eu vou vencer!". Observe-se que isto é essencial, não há competição (desafio), sem isto. Sem dúvida, é uma fonte de derivação para a violência de viver. Evita o autofagismo, mas é perigosíssimo quando também chega à platéia e quase incontrolável.
A violência contida no palco é mais sutil de se perceber, é como uma droga lícita, aceita na ação. Porém quando ocorre em ações externas à área de competição, onde existem assistentes passivos e emocionalmente ativos, os prejuízos são irrecuperáveis. Este aglomerado manobrável, quando instigado, a pratica e a reproduz. Com ou sem autorização.
Por isto é inaceitável que dirigentes e autoridades tratem atos de criminosos comuns - bandos infiltrados e, ás vezes, apoiados - como algo feito por torcedores de A ou B. A violência precisa ser descontinuada.
A rivalidade deve morrer ao término do espetáculo e não pode ser estendida na apuração dos fatos, quando não relacionados à competição!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Na cruz do meu caminho, perdi-me dos teus carinhos". Beijos muitos!
· Olha já vi time ganhar sem centroavante, sem meio campo e até sem treinador. Mas milagres não acontecem todos os dias.
· Algum político do PMDB de Pelotas foi entrevistado sobre o caso Renan? Estranhei o silêncio. Mas deve ser porque a falta de memória é do povo.
· Em Pelotas foi realizado, ontem, o IX Campeonato Estadual de Karatê Shotokan, no Cerenepe. Conheço alguns mestres como os da Academia Ativa de Pelotas, Sérgio Cogoy, Fuca, por exemplo, especializados e bons orientadores, mas ainda acho a idade de quatro anos, muito cedo para competir. Estarei errado?
· Tiago Camilo nasceu em 25/05/82, em Bastos (SP), e é atleta da SOGIPA. É gremista e fez história no Mundial de Judô no Rio, na categoria médios, até 81kg. A medalha de ouro foi obtida com sete ippons, em sete lutas. Um espetáculo de técnica e perfeição.Já o outro sogipano (foto no tatami), e colorado, João Derly (meio-leve), não ficou atrás: sagrou-se bicampeão mundial na categoria, título inédito para o Brasil. Parabéns aos atletas e à SOGIPA, cuja importância para o esporte gaúcho é inquestionável!
"Sinonímia política: estar-na-fila-do-cocô e estafilococo". (Autor Próximo)
Airton Leite de Moraes – e-mail: esports@terra.com.br
A atividade esportiva tem características, métodos, bons e maus parâmetros e, ainda, um sentido violento de execução. Parece contraditório falar que o Esporte - citado como agregador e apaziguador - viva da violência. Na verdade, a competição e seus regulamentos são atestados disto. Como qualquer outro procedimento humano, nada mais é do que uma autorização natural para a sobrevivência. No caso citado, os competidores agem canalizando seus instintos selvagens naturais, sob regulação direta.
Dependendo da modalidade, encontramos a violência como parte significativa e demarcatória da existência daquele universo de competitividade. Caso do automobilismo, do boxe, das lutas marciais, dos esportes radicais e correlatos. Noutros exemplos, os esportes coletivos (futebol, voleibol, basquetebol, etc.), são também ricos em detalhamentos de execução - de que forma e como pontuar - e do que será punido, caso não sejam acatados. A violência está no risco e pede limites rígidos.
E emoção do risco, o desafio de viver além dos obstáculos da vida, "elegendo" o que deva ser considerado como tal, dão ao indivíduo competidor (atleta), uma sensação de plenitude: "eu vou vencer!". Observe-se que isto é essencial, não há competição (desafio), sem isto. Sem dúvida, é uma fonte de derivação para a violência de viver. Evita o autofagismo, mas é perigosíssimo quando também chega à platéia e quase incontrolável.
A violência contida no palco é mais sutil de se perceber, é como uma droga lícita, aceita na ação. Porém quando ocorre em ações externas à área de competição, onde existem assistentes passivos e emocionalmente ativos, os prejuízos são irrecuperáveis. Este aglomerado manobrável, quando instigado, a pratica e a reproduz. Com ou sem autorização.
Por isto é inaceitável que dirigentes e autoridades tratem atos de criminosos comuns - bandos infiltrados e, ás vezes, apoiados - como algo feito por torcedores de A ou B. A violência precisa ser descontinuada.
A rivalidade deve morrer ao término do espetáculo e não pode ser estendida na apuração dos fatos, quando não relacionados à competição!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Na cruz do meu caminho, perdi-me dos teus carinhos". Beijos muitos!
· Olha já vi time ganhar sem centroavante, sem meio campo e até sem treinador. Mas milagres não acontecem todos os dias.
· Algum político do PMDB de Pelotas foi entrevistado sobre o caso Renan? Estranhei o silêncio. Mas deve ser porque a falta de memória é do povo.
· Em Pelotas foi realizado, ontem, o IX Campeonato Estadual de Karatê Shotokan, no Cerenepe. Conheço alguns mestres como os da Academia Ativa de Pelotas, Sérgio Cogoy, Fuca, por exemplo, especializados e bons orientadores, mas ainda acho a idade de quatro anos, muito cedo para competir. Estarei errado?
· Tiago Camilo nasceu em 25/05/82, em Bastos (SP), e é atleta da SOGIPA. É gremista e fez história no Mundial de Judô no Rio, na categoria médios, até 81kg. A medalha de ouro foi obtida com sete ippons, em sete lutas. Um espetáculo de técnica e perfeição.Já o outro sogipano (foto no tatami), e colorado, João Derly (meio-leve), não ficou atrás: sagrou-se bicampeão mundial na categoria, título inédito para o Brasil. Parabéns aos atletas e à SOGIPA, cuja importância para o esporte gaúcho é inquestionável!