OS CORREDORES
"Pessoa Incomum é a que tem o direito de usar a memória em defesa própria, e justificar suas fraudes atuais, mostrando-as como antigas". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
A imensidão territorial brasileira sempre foi usada como justificativa à esquerda e à direita, em cima e abaixo, pelos que se valiam dela para ter vantagens. Políticos, sempre eles, os donos de latifúndios e, modernamente, os desportistas. Os diversos segmentos que deveriam atuar administrando este vasto espaço dividido entre riquezas naturais, pluralidade cultural e a diversidade climática são incompetentes pontuais.
As coisas por aqui são feitas, portanto, baseadas em distanciamento. Os anseios do todo são postos no atacado. Mas acontece de modo que a escolha se faça longe do público, em área restrita. Quem está no centro do poder determina o que escolher e o que vender. Esta obviedade, por si só, não seria trágica, mas o mote, sim. Eleger o nada e pagar como sendo muito, só é melhor e possível, longe da Corte.
É assustador ver uma ação estabanada, de gente sem parcimônia nos gastos de dinheiro público, acessando a blindagem inescrupulosa geral. A incompetência (ou o trambique), é no desporto e nele deveria ser contida. A mascarada e a propositada omissão de muitos, em favor de projetos acolherados, atropela a democracia e as Leis. São urdiduras feitas pelos corredores. Não os das pistas e ruas, mas os que exaurem toda a Nação.
São os corredores do ministério do desporto, do Senado, da Câmara Federal e dos órgãos fiscalizadores que, com os das confederações e federações, formam um labirinto mal iluminado. É raro transitar sem contar com a possibilidade de encontrar algum rato. Projetos deliberadamente mal feitos são alimentos fartos, saborosos e pré-pagos.
Essas corridas nem sempre são anunciadas - são secretas – e seus corredores não competem: emparceiram-se. A Copa de 2014 nem bem começou, e já tem mais problemas que o Pan-Rio. Outro circo, outro custo!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "O meu coração alegrou-se nas suas esperanças. Um pássaro veio contar-me, em belos trinados, o quanto sou aguardado". Beijos, Amo você!
* Orgulhos e decepções induzem as pessoas a interpretarem suas metas como um passo à frente. O doze e a dúzia se alternam, sem aumentar o patrimônio. Cabe no futebol local, assim como vida. Mas alegrias e choros são inevitáveis. Com afeto e com atrasos, "vamo qui vamo"!
* O Voleibol feminino é um luxo. As atletas deram espetáculo. Pena que tanto exemplo de trabalho competente, deixe de ser referencial para as entidades de administração "ponto GOV, ponto COM".
* O coronelismo eletrônico chegou primeiro. Os cretinos antigos partilharam as concessões de canais e garantiram seus latifúndios. A censura sempre esteve garantida. Muitos nunca se importaram com aquilo.
* O esporte brasileiro serve à perpetuação, quando misturado nos aplausos vendidos na Mídia.
* A saída do jornalista José Cruz do Correio Braziliense é um diferencial na preservação da sua competência. A UOL ganha em qualidade e substância. O sucesso é fato previsto. Parabéns!
* Em tempo: Hitler também tinha a Lei a seu lado, tribunais e juízes nomeados por ele. Qualquer semelhança atual é mera coincidência? Usain Bolt (foto) seria mais rápido do que os aconchavos vergonhosos do nosso Senado?
"Pessoa Incomum é a que tem o direito de usar a memória em defesa própria, e justificar suas fraudes atuais, mostrando-as como antigas". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br – Airton Leite de Moraes
A imensidão territorial brasileira sempre foi usada como justificativa à esquerda e à direita, em cima e abaixo, pelos que se valiam dela para ter vantagens. Políticos, sempre eles, os donos de latifúndios e, modernamente, os desportistas. Os diversos segmentos que deveriam atuar administrando este vasto espaço dividido entre riquezas naturais, pluralidade cultural e a diversidade climática são incompetentes pontuais.
As coisas por aqui são feitas, portanto, baseadas em distanciamento. Os anseios do todo são postos no atacado. Mas acontece de modo que a escolha se faça longe do público, em área restrita. Quem está no centro do poder determina o que escolher e o que vender. Esta obviedade, por si só, não seria trágica, mas o mote, sim. Eleger o nada e pagar como sendo muito, só é melhor e possível, longe da Corte.
É assustador ver uma ação estabanada, de gente sem parcimônia nos gastos de dinheiro público, acessando a blindagem inescrupulosa geral. A incompetência (ou o trambique), é no desporto e nele deveria ser contida. A mascarada e a propositada omissão de muitos, em favor de projetos acolherados, atropela a democracia e as Leis. São urdiduras feitas pelos corredores. Não os das pistas e ruas, mas os que exaurem toda a Nação.
São os corredores do ministério do desporto, do Senado, da Câmara Federal e dos órgãos fiscalizadores que, com os das confederações e federações, formam um labirinto mal iluminado. É raro transitar sem contar com a possibilidade de encontrar algum rato. Projetos deliberadamente mal feitos são alimentos fartos, saborosos e pré-pagos.
Essas corridas nem sempre são anunciadas - são secretas – e seus corredores não competem: emparceiram-se. A Copa de 2014 nem bem começou, e já tem mais problemas que o Pan-Rio. Outro circo, outro custo!
MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
* "O meu coração alegrou-se nas suas esperanças. Um pássaro veio contar-me, em belos trinados, o quanto sou aguardado". Beijos, Amo você!
* Orgulhos e decepções induzem as pessoas a interpretarem suas metas como um passo à frente. O doze e a dúzia se alternam, sem aumentar o patrimônio. Cabe no futebol local, assim como vida. Mas alegrias e choros são inevitáveis. Com afeto e com atrasos, "vamo qui vamo"!
* O Voleibol feminino é um luxo. As atletas deram espetáculo. Pena que tanto exemplo de trabalho competente, deixe de ser referencial para as entidades de administração "ponto GOV, ponto COM".
* O coronelismo eletrônico chegou primeiro. Os cretinos antigos partilharam as concessões de canais e garantiram seus latifúndios. A censura sempre esteve garantida. Muitos nunca se importaram com aquilo.
* O esporte brasileiro serve à perpetuação, quando misturado nos aplausos vendidos na Mídia.
* A saída do jornalista José Cruz do Correio Braziliense é um diferencial na preservação da sua competência. A UOL ganha em qualidade e substância. O sucesso é fato previsto. Parabéns!
* Em tempo: Hitler também tinha a Lei a seu lado, tribunais e juízes nomeados por ele. Qualquer semelhança atual é mera coincidência? Usain Bolt (foto) seria mais rápido do que os aconchavos vergonhosos do nosso Senado?