DUAS LEVAS DIFERENTES
"A nobreza pode ser herdada, mas as pessoas de
bem vão muito além: servem em causas necessárias". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Estamos em cima da
hora para definir, o que será daqueles que vão ao estádio, e dos que ficarem à
espreita dos novos e bem municiados Guaranis, nas ruas bloqueadas. Duas levas
diferentes. A turma do Novo Brasil e a legião dos excluídos. Significados serão
buscados, para justificar uns e outros.
As teorias não têm
espaço maior do que a bola que rola, levanta e enche de lágrimas, o vamos que
vamos. A curiosidade será saber em que medida será contabilizada os gols da
nossa seleção, no outubro sarnento. O modo de comemorar é liberdade total de
quem gosta de futebol. Aqui se diz "quem não gosta de samba ou futebol,
bom sujeito não é".
A comissão
administrativa da CBF e a comissão técnica do selecionado têm charme poder e
dinheiro e não receberá fiscalização, de ninguém. Luis Felipe Scolari e sua
família são os verdadeiros parceiros do gigante adormecido, que aprendeu décor
e salteado, a cantar o hino nacional, de trás para frente e vice-versa. Nunca
foi tão fácil.
As táticas de jogo
correspondem às táticas eleitorais. Caso o Brasil ganhe (e vai ganhar), bom
seria que houvesse uma urna ao final do último jogo, para antecipar a votação,
no primeiro escrutínio. Enquanto a turma ainda tem dinheiro no bolso, as
comemorações serão indescritíveis. Até o Ministério do Esporte vai parecer, a
madre Tereza de Calcutá.
Torceremos para
que o título venha para nos livrar da tal Oposição que cutuca, mas não abraça
causa nenhuma. Como sempre!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "A chuva tem cara de
Outono. O vinho tinto, também". Com beijos!
*
Estamos a três dias da
Copa do Mundo e a preocupação dos que a trouxeram para cá e querem ver o andaço
de tudo, seja de que jeito for. É inimaginável que as expectativas políticas e
financeiras não estejam bulindo com quem mexeu no vespeiro.
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Só o povo, realmente,
não terá outro destino do que chorar e torcer para se alegrar. Vai precisar
apenas do título eleitoral e de muita paciência para suportar o grande arrastão
que lhe preparam.
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Na folga geral dos
nossos campeonatos, a única coisa que está armada é como os clubes poderão
zerar suas dívidas.
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A Constituição
brasileira e seu artigo 217 já não assusta mais ninguém.
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O jeito amigo de
ser, por vezes, é péssimo conselheiro.
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Ninguém sabe o que vai acontecer com os
brasileiros, quando a bola parar de rolar.
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