22 dezembro 2008




DEZEMBRO: O JOGO FINAL
"A Megaloeconomia é um porre. Regurgita quem muito entorna, e limpa quem perde o emprego". Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

O esporte é um belo presente na vida das pessoas e ultrapassa várias dimensões quando praticado. O templo físico que se constrói com movimentos, bem antes que se possa entender sobre o próprio, não é um bem perene. É um achado da ciência poder associá-lo à saúde, à educação, às formas de entretenimento. A percepção do poder social gerado na homogeneidade com a qual se depurou a emoção e suas vertentes, aplicou-se diretamente no comando da estruturação social e política.
Os indivíduos são instados a agruparem-se em bandos, em células, em cores, em tribos, e em outras tantas bandeiras, sob os mais diversos codinomes. Dezembro é mês de celebrações, de alegria, de presentear e fazer da felicidade um jingle. No esporte é um período de ressaca. De glórias, de fracassos e de muita especulação. Este dezembro de 2008 veio carregado de dúvidas. Uma crise mundial está presente e é forte.
No topo da pirâmide, onde habitam os medalhistas, a expectativa sempre foi uma constante. Por melhor que seja o trabalho, há que se vencer na hora certa. O antes e o depois, não existem, se uma carreira está em desenvolvimento. O esporte como política social – a face mais demagógica da atividade – tende a se conservar. Os orçamentos diminuirão, mas o efeito de fachada permanecerá. Entre querer e poder... Poder de voto.
Todas as ciências dos homens esgotam-se nas próprias. A Economia é a mais imprevisível, mas carro-chefe de tudo que se supõe ser bem executado. Ela treina a si e aos demais. Daqui para frente não bastará participar, pois seremos todos competidores. Os atletas do cotidiano e os avalistas das arquibancadas serão os mesmos, apenas mais usados.
Os dirigentes, atletas e a mídia tratam dezembro como manutenção de influências, patrocínios e de índices, respectivamente. Às vezes, os clubes ajudam: o furto qualificado de Ronaldo "Feromônemo" pelo Corinthians, ao Flamengo, foi uma dádiva, só para exemplificar.
As festas comemorativas deste mês - entre os poderosos - traçam os novos des(a)tinos para o nosso esporte, mas nem todas são publicáveis.









MEMORIZANDO -
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· "Deixe que os pensamentos descansem das nossas mãos imaginadas, enquanto teclamos sobre o desejo saboreado, enfim!". Beijos. Amo você!
· A cidade tem seus defensores e seus detratores, mas a vida é bem mais que uma mera opinião. Nas ruas se nota o desejo de modernidade, em rota de colisão com a riqueza histórica e patrimonial. Jovens trilhando, com energia, rotas já percorridas. Sob aplausos distantes de quem já cansou.
· Aos nossos leitores que tenham bom coração e solidariedade na alma, sem distinções de crenças religiosas, desejamos um belo Natal e um Ano Novo de perenes realizações. Que semeiem a Boa Vontade, a seu modo. Jesus é um só, mas olhando bem, vamos encontrá-lo em vários corações!
· Aos desportistas: que haja uma festa de Paz onde houver laureados, e outra de Perseverança onde os perdedores jejuarem. Agradecemos os votos de boas festas enviadas para o titular desta coluna.
· Aos companheiros do DM, pelo privilégio de tê-los como amigos. E pelo carinho e a boa vontade que expressam, estendo também aos familiares de todos, um Feliz Natal e um Ótimo 2009 - com mais zeros à direita!
· Olha só o cartão que minha fã Nº 1 mandou para o meu Natal e final de ano, daqui para frente. Presente ecológico e amorosamente correto da amiga comum, Fran. Risos!

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