19 outubro 2008


JUSTIÇA DESPORTIVA: MUITA FARINHA EM SACO FURADO
"Deixe-se assaltar, deixe-se morrer, deixe que lhe enterrem indigente ou vote e tenha um Kit com tudo isto". (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Causa relativo espanto o fato de que o Tribunal Superior de Justiça Desportiva (TSJD), no Futebol, tenha regularmente influenciado - leia-se, acomodado - com decisões açodadas e simplórias, algumas boas, e injustificáveis, mas identificáveis (?) causas. Quando no inicio das atualizações (modificações), do sistema brasileiro de Justiça Desportiva você leu por aqui, sobre a crença no mau uso das novas prerrogativas.
Independente do que se queira argumentar, o traço perceptível deste Poder que tem se mostrado ridículo, tantas vezes, é a prepotência. Esta possui sua origem no engodo geral de que a "Justiça tarda, mas não falha". Um país acostumado a cultuar esta imbecilidade, não teria mesmo o menor escrúpulo de implantar um fórum desportivo que não tivesse, por trás dos seus supostos objetivos moralizadores, um canto interesseiro.
As evidências disto aparecem a todo o momento. Notadamente quando existe a possibilidade dos vizinhos da tal "Rua da Ajuda" emprestarem seus interesses maiores, aos que ali se projetam em busca da notoriedade. Como a Justiça que chega no tempo certo de se protelar, a quem melhor puder pagar, a Justiça Desportiva é imune às questões éticas, aos quesitos profissionais e a tudo que se deveria realmente julgar.
Os casos ocorridos em 2005, com um campeonato inteiro; as várias absolvições de treinadores e jogadores de clubes do eixo "Rj-Sp-Mg", algo que pouco acontece quando ocorre com outros clubes, evidenciam e justificam as suspeitas de acomodação. E até casos de doping julgados como se fossem "causinhas desimportantes" atestam isto.
É um casulo protegido e montado para cuidar com severidade de uma só coisa: o interesse de quem usa o esporte para perpetuação e bons negócios. Uma farsa enclausurada e sem freio. É um mico a jogar com a emoção do torcedor e a trocar o esforço real, pelo dolo proposital.
A europeização do contexto jurídico do futebol e do esporte brasileiros é uma pilhéria. Seria coisa séria, não fosse sua podre execução.

MEMORIZANDO

· "Era do mar a nova brisa e do vento o sussurro. Desta vez, amar não era um sonho distante, pois havia teu gosto doce na minha boca". Amo você!
·
http://www.correiobraziliense.com.br/blog/blogdocruz/blogdoCruz , dia 04/10, mostrava - antes de sair em licença médica - com riqueza de dados um ranking de perpetuação no poder dos dirigentes esportivos do País.
· Os donos do poder (os mais notórios, da década de 80), são: Roberto Gesta de Melo (Confederação de atletismo), (1ª eleição, 1987, 21anos); Yong Min Kim (Confederação de Taekwondo), (1ª eleição: 1987, 21 anos); Coaracy Nunes, (Confederação de Natação), (1ª eleição: 1988, 20 anos). João Tomasini, (Confederação de Canoagem), (1ª eleição: 1989,19anos); Ricardo Teixeira, (Confederação de Futebol, 1ª eleição: 1989,19 anos). Dúvidas inexistem nesta farsa demagógica e democrata.
· É "genérico e didático" e além: há um consenso na manipulação e no loteamento do Poder aqui ancorado, que sugere um modelo a ser seguido no continuísmo político, indo diretamente às prorrogações de mandato. Do Esporte e do "Politiquês" notório.
· O Xavante contra o Águia de Marabá para tentar voltar para o G4 do Brasileiro da Série C, no Mangueirão (Belém/PA), com reservas. O Lobão contra o Cruzeiro, perseguindo a liderança do seu Grupo na Perondi. Preocupação num lado e afirmação noutro, mas secadas de igual modo. Porque é assim que se vive.Volte logo e refeito amigo José Cruz. Você faz falta!

Contador