A BRAZUCA ROLANDO
"A Cultura viaja pelo mundo, como o sangue corre
nas veias. Ninguém escapa de suas circunstâncias". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Enfim, a Copa está
por aí. Nos lares e grandes telões. Nos rostos pintados, na emoção das crianças
fantasiadas. Onde houver um verde e amarelo, a Seleção brasileira e o Brasil se
fazem representar. Um universo Brazuca. Tudo está funcionando do modo como era
esperado. Menos os xingamentos dirigidos a Dilma Rousseff.
Dentro da arena de
Itaquera, a Seleção levou um sustaço. Mas era apenas para Japonês ver. E o que
ele viu serviu para o resultado que todos esperavam. A Croácia chiou, mas não
levou. Já teve seu lugar na Copa, nem precisa se preocupar. Nada vai atropelar
as intenções brasileiras. É uma carta já guardada na manga.
Os que torcem
contra o selecionado acham que estão sendo patriotas, também. Besteira. Isso é
o mesmo que os ufanistas fazem. Cultos e cultuadores, nem pensem em se meter, a
tentar sacudir um brasileiro feliz com o seu selecionado. Ele pagará a conta. É
justo, portanto, que aproveitem esta alegria, do jeito que quiser.
O melhor a fazer é
fingir que entendem do jogo e reivindicar as substituições que acharem melhor.
Apenas, não esqueçam que o Diário Oficial não dorme. A brazuca rolando não vai
sacudir consciências. Nossos jogadores não têm do que reclamar. Têm mais é que
ganhar o que prometeram, por eles, seus ascendentes.
Tudo se resume ao
fato de que não existe plano B. Ou vai ou racha, Se rachar, não haverá liga que
remende o estrago!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "O amor é frágil e
quebra como cristal. Não junte cacos". Com beijos!
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A abertura da 20ª Copa
do Mundo de Futebol foi modesta e muito pouco empolgante. Sem emoção ou
empolgação sobraram ofensas a Presidente Dilma. De baixo calão. Se não houvesse
tantas testemunhas, poderia ter sido pior. O recado desaforado acertou e
magoou.
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Acertou quem disse que
estreia é sempre mais difícil. Um jogo bem enrustido foi o que sobrou para a
torcida brasileira cantante. Politicamente, não houve muita chance de curtir em
cima. O grito das ruas ainda é forte, e está à espreita.
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O perdão das dívidas
dos clubes passou e ficou. Certas condições não foram satisfatoriamente
explicadas ou permitidas pelo Parlamento.
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Os clubes que
conseguiram negociar com seus jogadores seja adiantamento de férias ou direitos
autorais, obtiveram também certo respiro. Quem perdeu o trem, não recupera.
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Parece que Joana
Havelange estava coberta de razão.
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A baderna também nãos saiu das ruas. Tímida,
porque ninguém é bobo.
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Mal saiu um, veio outro. "Um
Jogo Cada vez Mais sujo ainda". "O padrão FIFA de fazer negócios e
manter tudo em Silêncio". Do mesmo autor, Andrew Jennings.