17 julho 2011





SEMPRE BATE NA TRAVE

"O egoísmo é a marca deste decênio. É mais, quem menos reparte. É notável, quem tem fama de 'finório'". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



A cobertura dada pela história de corrupção ativa e passiva ao longo dos tempos no Brasil, não deveria servir de justificativa para a aceitação pura e simples de fatos atuais. Porém não é o que acontece. A repetição formou uma casca grossa e esta blindou o poder gerenciador e governante. Os agentes desta força estão encapsulados e se hospedam no tecido social e dele se alimentam. A sociedade assiste, a um só tempo, dentro e longe.

Dentro do processo de conformismo e longe de ações que possam organizadamente evitar a sua proliferação. Acaba por ser avaliadora e ajudante na resignação geral. A organização como tarefa diretiva pertence a quem a utiliza apenas para seus fins de perpetuação em cargos.

Grandes frases e projetos são moldados por condomínios manipuladores da urbe e das turbas, onde o circo é atividade popular e a responsabilidade de governar e bem gerir é uma enorme abstração. A aproximação e a mistura de Governantes e dirigentes desportivos é chaga aberta e cujo jingle revitaliza a imutabilidade do conceito e seus nocivos produtos.

É o que acontece quando se quer a vitória do atleta ou clube para os quais torcemos e nos frustramos. É o que nos faz sentir manipulados, quando os discursos e os serviços essenciais coletivos faltam em nossas intermináveis filas, onde sucumbem nossos familiares e amigos. O que nos falta é reposto com novos discursos, ou promessas de novos títulos.

Assistimos e aplaudimos nossos filhos sendo levados para perto dos sonhos inventados de sucesso fácil (esportivo), como se nada mais houvesse que sustentasse a dignidade deles e a nossa. Um engano pontual.

O que fazem as demais pessoas que não são atletas de alto rendimento?





* "Dobro carinhosamente tuas lembranças, sob protesto!". Com beijos!

* Aos poucos surgem novos espaços de modernidade em nossa cidade. Falta, porém, bons espaços nos passeios públicos, onde se possa caminhar sem perigo de quedas.

* O sibilar dos jatos sobre a Região Sul são prenúncios de transição entre o passado e o futuro. No chão, boa parte dos cidadãos olha para cima, em detrimento do olhar ao lado e à frente. Sofre quem olha os pés.

* A azaração tricolor tem nos rendido ótimos sorrisos sempre que os três pontos ficam na bandeja. Risos.

* O Brasil/Pel/RS estreou no Campeonato Brasileiro da Série C sob grande expectativa. Driblou o Santo André?

* Como serão os dias que antecederão ao Bra-Pel, se houver? Igual curiosidade reservamos para saber como serão os número$ das féria$. Quem foi e quem veio, sob o ponto de vista da economia turística. Que apelos foram melhor difundidos e que resultaram em progresso financeiro, não apenas para hotelaria e gastronomia, mas para outros segmentos.

* Um sinal (este menos alentador?), e igualmente indicador de mudanças de padrões comportamentais é o som digitalizado dos serviços de atendimento. Violências de várias formas e as inusitadas varam noites e dias. Alguns chamam de progresso!

* A podridão que seria da Dinamarca anda rodando por aqui. Hora de visitar o túmulo de Charles De Gaulle ou tapar e torcer o nariz, como o cidadão ao lado!

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