O RACISMO COLETIVO
"Em 2010 seremos maioria Parda, em situação mais preta?". (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
No Brasil, ao contrário do que se fala e imagina é difícil, e cada vez mais será, ocultar a miscigenação que sempre houve, a partir da colonização dominante, o que não é novidade. Isso não significa que possamos dar por encerrada a questão do preconceito racial, entendendo que ela está erradicada do nosso País. Este pensamento não pode ser transformado apenas e simplesmente, numa marca ou jingle, pois os efeitos contrários estão enrustidos, manifestando-se interior e coletivamente.
É fácil perceber no espetáculo esportivo seja ele de pequena ou grande assistência, as manifestações dos torcedores agregando loas de teor preconceituoso, notadamente os de caráter racial (apesar da miscigenação, a nossa civilização tem conferido especial importância à cor da pele, e a pigmentação mais escura é desvalorizada, em função do preconceito de cor, [Comas, Little, Shapiro, Leiris & Lévi-Strauss, 1970]).
Embora paradoxal, as atitudes preconceituosas e condutas discriminatórias em relação aos negros (principalmente), permanecem nas pessoas, mas expressadas de forma indireta para não serem condenadas pelas convenções morais e legais. Os preconceituosos confessos, com relação aos negros e também a outros grupos minoritários, como homossexuais, favelados, crentes, etc. são hoje rebuscados.
Fingem se adequar à desejabilidade social, mas operam à farta, quando sós e intimamente. Perdem a inibição quando se sentem seguros no anonimato da suposta identidade grupal que seus instintos indicam ser a sua. O Esporte serve de ninho do que "não existe, mas se pratica". Refrões preconceituosos estão escondidos num racismo latente e disfarçado.
É dever de quem ainda encontra fôlego e oportunidade de pensar, sem aderir, que se cobre o rastreamento dessas sutilezas que vão aos locais de espetáculo e que, longe de desaparecerem, apenas se sofisticaram. Esta manutenção preconceituosa e oculta, também se faz nas salas diretivas.
Que ninguém se iluda: discutir racismo é encontrar também outras manifestações preconceituosas. O poder dos covardes vira bandeira!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Cubro-me de seus carinhos e escondo-me das suas incertezas. Pela janela... o sol se derrama na sua grande paixão". Amo você! Beijos Muitos!
· Na Série Ouro 2008, a equipe da UCPel e o trabalho do grupo tomam forma e aliviam a tensão pela consistência. Um mar à frente e uma tripulação entusiasmada. Já no Futebol local, os altos e os baixos, por vezes, mantêm a mesma estatura. Coisas da terra e de igual horizonte.
· Os Jogos Sul-americanos Medellín 2010 terão 31 esportes. O programa da competição foi definido durante a Assembléia Geral da entidade, encerrada no dia 13, p.p, em Medellín, Colômbia.
· Serão Atletismo, basquete, badminton, beisebol, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, esqui aquático, futebol/futsal (FIFA), ginástica artística, handebol, hipismo, judô, karatê, levantamento de peso, lutas, natação, patinação, remo, squash, softbol, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei/vôlei de praia.
· Na reunião a ODESUR (Organizacion Deportiva Surarmericana), e seus 15 filiados (Comitês Olimpicos Nacionais), assinaram moção apoiando os Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil.
· Sob protestos dos bêbados de sempre, a CBF determinou a exclusão de bebida alcoólica nos jogos do Brasileirão 2008. Medida feita "à la PCC", mas que resolve uma grande parte dos problemas mediatos do espetáculo. Na proa, ventos do Mundial de 2014. Se a canoa virar... não será de porre!
"Em 2010 seremos maioria Parda, em situação mais preta?". (Autor Próximo). Airton Leite de Moraes – e-mail: alerme@ig.com.br
No Brasil, ao contrário do que se fala e imagina é difícil, e cada vez mais será, ocultar a miscigenação que sempre houve, a partir da colonização dominante, o que não é novidade. Isso não significa que possamos dar por encerrada a questão do preconceito racial, entendendo que ela está erradicada do nosso País. Este pensamento não pode ser transformado apenas e simplesmente, numa marca ou jingle, pois os efeitos contrários estão enrustidos, manifestando-se interior e coletivamente.
É fácil perceber no espetáculo esportivo seja ele de pequena ou grande assistência, as manifestações dos torcedores agregando loas de teor preconceituoso, notadamente os de caráter racial (apesar da miscigenação, a nossa civilização tem conferido especial importância à cor da pele, e a pigmentação mais escura é desvalorizada, em função do preconceito de cor, [Comas, Little, Shapiro, Leiris & Lévi-Strauss, 1970]).
Embora paradoxal, as atitudes preconceituosas e condutas discriminatórias em relação aos negros (principalmente), permanecem nas pessoas, mas expressadas de forma indireta para não serem condenadas pelas convenções morais e legais. Os preconceituosos confessos, com relação aos negros e também a outros grupos minoritários, como homossexuais, favelados, crentes, etc. são hoje rebuscados.
Fingem se adequar à desejabilidade social, mas operam à farta, quando sós e intimamente. Perdem a inibição quando se sentem seguros no anonimato da suposta identidade grupal que seus instintos indicam ser a sua. O Esporte serve de ninho do que "não existe, mas se pratica". Refrões preconceituosos estão escondidos num racismo latente e disfarçado.
É dever de quem ainda encontra fôlego e oportunidade de pensar, sem aderir, que se cobre o rastreamento dessas sutilezas que vão aos locais de espetáculo e que, longe de desaparecerem, apenas se sofisticaram. Esta manutenção preconceituosa e oculta, também se faz nas salas diretivas.
Que ninguém se iluda: discutir racismo é encontrar também outras manifestações preconceituosas. O poder dos covardes vira bandeira!
· MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com
· "Cubro-me de seus carinhos e escondo-me das suas incertezas. Pela janela... o sol se derrama na sua grande paixão". Amo você! Beijos Muitos!
· Na Série Ouro 2008, a equipe da UCPel e o trabalho do grupo tomam forma e aliviam a tensão pela consistência. Um mar à frente e uma tripulação entusiasmada. Já no Futebol local, os altos e os baixos, por vezes, mantêm a mesma estatura. Coisas da terra e de igual horizonte.
· Os Jogos Sul-americanos Medellín 2010 terão 31 esportes. O programa da competição foi definido durante a Assembléia Geral da entidade, encerrada no dia 13, p.p, em Medellín, Colômbia.
· Serão Atletismo, basquete, badminton, beisebol, boliche, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, esqui aquático, futebol/futsal (FIFA), ginástica artística, handebol, hipismo, judô, karatê, levantamento de peso, lutas, natação, patinação, remo, squash, softbol, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e vôlei/vôlei de praia.
· Na reunião a ODESUR (Organizacion Deportiva Surarmericana), e seus 15 filiados (Comitês Olimpicos Nacionais), assinaram moção apoiando os Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil.
· Sob protestos dos bêbados de sempre, a CBF determinou a exclusão de bebida alcoólica nos jogos do Brasileirão 2008. Medida feita "à la PCC", mas que resolve uma grande parte dos problemas mediatos do espetáculo. Na proa, ventos do Mundial de 2014. Se a canoa virar... não será de porre!