O MARKETING COMO ELE É
"O Brasil é um país religioso. Tudo aqui é batizado. Gasolina, Cimento, Remédios e Operações Policiais". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br

O marketing esportivo nasceu na cabeça dos desportistas como algo que faria jorrar dinheiro das empresas, para que gastassem no que eles imaginavam fosse essencial: dinheiro nas mãos deles. Até hoje ainda perdura esta impressão de que marketing é apenas patrocinar. Parmalat's à parte, tudo que se desdobrou no mercado com relação ao assunto veio do aprendizado feito junto as grandes empresas. Foram elas, e não os clubes e desportistas que ditaram como gastariam (aplicariam), o dinheiro delas.
Da pura colaboração ao investimento, tudo se processou a partir do que o esporte levou aos empresários. No início, os desportistas só sabiam que se a televisão falasse no patrocinador, se o jornal citasse os epítetos, tais como Assoc. Atlét. Clube A/Produto B, o processo todo se realimentaria. Mais citações, mais notoriedade, mais dinheiro. Era um sonho que não contava com os custos de mídia, da empresa jornalística ou de quem quer que fosse, que não tivesse o mesmo pensamento.
A ideia nunca abandonou de todo o ambiente esportivo. O dinheiro nunca foi desinventado para que se pudesse modificar aquele pensamento pueril e inocente sobre os valores de atletas e seus feitos, a justificar a premência de verbas. Não existia este marketing específico. De lá se veio para a atualidade, sem atalhos.
O poder de patrocinar é tão direto que atinge até quem dele vivia. Os profissionais nunca puderam vender seus uniformes, com a facilidade de suas Ligas. Empresas que encerraram investimentos em grandes eventos causaram surpresa nos atletas e aí, vieram as queixas. Reclamaram da televisão, por não ajudar na divulgação do nome dos patrocinadores.
Uma bizarria se olharmos para o porte dos reclamantes. Eles, apesar de estarem no topo do mundo e no limiar dos seus direitos e usufrutos, na adversidade, reclamaram à moda antiga: faltou colaboração. As empresas vivem de suas realidades, os superatletas morrem delas.
Este novo entendimento, outra vez, não chegou aos atletas. Imaginem os demais que só conhecem a "bolsa-atleta-furada" ou fraudada!

MEMORIZANDO - http://colunadoairton.blogspot.com

* "Sem sua vontade e desejo ocupando o meu coração, eu jamais saberia como é bom desenhá-la... a toques de mel". Adoro você. Beijos muitos!
* A interação entre torcedor e clube é parte viva da tradição do G. E. Brasil. O chamamento sempre foi atendido, de alguma forma. Espera-se que agora cada colaborador se ocupe daquilo que realmente sabe.
* O projeto qualificado fora do campo (via Luiz Parise), é também uma boa nova. Porém com seriedade. Porque "corneta" do túnel para dentro é locomotiva. A sua luz não ajuda: atropela, arrasta e mata. E não seria novo.
* Esforço igual replantar o futuro faz o E. C. Pelotas. Este, ainda pressionado para voltar à elite do futebol gaúcho. Já o G. A. Farroupilha faz seu possível, diante de suas impossibilidades, ano após ano.
* Boa parte da mídia se cala e ainda aplaude, muitas patifarias já conhecidas no esporte. O aspirador governamental está ligado faz tempo, subtraindo consciências, em vários setores vivos (?) brasileiros. Olho aberto agora é defeito. Mas isto já se leu por aqui, há muito tempo.
* Cuidado com os projetos sem história ou cartolas com muita. A campanha eleitoral está logo à frente. Engane-se quem quiser!
* Outro paratleta, o halterofilista Eduardo Boetege competindo pelo GEB faz seu currículo com esforço e tenacidade próprios. Destaque merecido!