10 abril 2010






O ESPORTE É A ESPERANÇA

"Para votar use seu irrisório saber. Os de notório saber, nem sabem de você”. Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  



Existe um descompasso crucial entre a forma como se age no setor esportivo nacional, com relação ao pensamento sobre o qual se erigiu a grandeza que hoje se vende. O esporte como construtor de pessoas, o esporte indutor do aprendizado e o que se espera possa ocorrer com os indivíduos, no aspecto da sua socialização são elementos conjunturais. É muito difícil recuperar valores – na vida e no esporte – quando cada aspecto é manuseado com objetivos estanques. Perder rumo é perder.

Quando o Governo ou parte dele põe e dispõem sobre o imediatismo dos resultados para alavancar a sociedade e saborear os seus louros, o conjunto de ações que seriam basilares é trocado por casuísmo e por recortes demagógicos. Isto repercute para o Poder, o suficiente para não resultar em continuidade construtiva, mas em mecânica de utilidade repetitiva. Embora todo o enfeite, a resultante se autodestrói.

As gerações que abastecem as ruas de pessoas marginalizadas não são feitas de desportistas. São, sim, feitas de seres humanos desprezados pelos melhores conceitos de cidadania e dignidade pessoal. Acreditar que as ruas são locais recuperáveis e de resgate do que já nem mais existe - o que também é possível, por exceção – não resolve e, tampouco habilita a excelência do gerenciamento esportivo apregoado.

A escola tem um canal natural de engajamento esportivo. Se para ela convergissem os olhos e a atenção dos governantes teria um ponto comum entre o desejo familiar, a necessidade social e a evolução da prática esportiva num universo maior de escolhas e de seleção de atletas.

Esta ideia sumiu pela voracidade econômica inventada como objetivo maior e reproduzida em gabinetes. Os conceitos penosamente alinhados durante anos perderam-se. Viveremos sob falso brilho e sem educação!





* "Foi o tempo em que você catava palavras por aqui. Hoje só há caos, onde havia rima e você foge do clima". Beijos todos. Amo você muito!

* O Esporte Clube Pelotas vive seu apogeu. Já pode inaugurar a estátua da “Vênus Platinada”. Em floresta sem índio, lobo como solto.

* Algumas atitudes da política não plausíveis. Quando muito sobrevivem por ocorrências verborrágicas, onde o som das palavras leva para longe do cérebro, o conteúdo que deveria ser processado.

* Outra vez, uma tragédia terrível acontece no RJ/RJ e as pessoas continuam rindo e achando tudo maravilhoso. De novo, tragédia lá é automaticamente elevada à categoria “nacional”. Pelo País todo aconteceram tragédias e muitas mais advirão – pelo que se sabe da total falta de atenção com elas, de parte de governos e políticos – e os mortos de lá parecem mais mortos do que os demais.

* Isto não é justo com as pessoas, nem lá nem aqui. Riem os que perderam e recuperarão e choram os que não têm de onde tirar.

* Lamentável é ver o espetáculo montado sobre tanta lamúria e dor, cujo vazio de intenções, ora vicejando nos políticos, ora na própria mídia.

* Sempre achei o Clube dos Treze uma espinha na garganta da CBF. Ricardo Teixeira com Kleber Leite é uma papinha que azedará em muito a vida dos clubes, mas tem tudo a ver. É muito poder na Copa 20!4.

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