OS TALENTOSOS BRASILEIROS
"A Amazônia é um projeto em extinção, sob o olhar blindado de Daniel Dantas. Intocável e homenageado". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
Várias gerações brasileiras foram criadas ouvindo discursos sobre a potencialidade e a aptidão naturais dos seus integrantes. Dizia-se com invulgar júbilo que o "brasileiro" era uma criatura especial. Era criativo e sabia, como poucos, adotar medidas inusitadas, em momentos de extrema gravidade ou de aparente impossibilidade de solução. Era parte de um consenso que se propagou à coletividade, aliada pela convicção de que havia, por trás de tudo, um "Deus brasileiro". Ainda hoje repetimos isso.
No esporte, através do futebol, solidificamos este conceito, tal a qualidade dos nossos jogadores e os tantos títulos mundiais alcançados. Mudaram-se as circunstâncias, os tempos se acresceram de novas nuances e fomos perdendo a noção de que o tempo leva o que não se renova. Aconteceu no futebol e aconteceu com a vida desportiva brasileira. A pluralidade esportiva está explícita, mas ainda segue tratada magicamente.
Um longo processo fez das coisas do nosso cotidiano, muito mais urgentes do que prioritárias. Vive-se hoje a falar de qualidade – sempre um predicado de quem tem o dom de avaliar – e, ao final, muito pouco pode influenciar. O atleta brasileiro é hoje tudo que sempre foi: hábil e manobrável. A capacidade individual, não supera o despreparo coletivo.
O sistema que lhe confere notoriedade é parte de um contexto que ele conhece pela imposição dos regulamentos, sem o qual não teria como desempenhar a sua tarefa e vencer as disputas do esporte de sua eleição. Quanto menor for o seu nível econômico, educacional e social, menor será a capacidade de entender e se encaixar. Carreiras nascem e morrem assim.
O Esporte é uma atividade social e só prospera com presença econômica, subsidiada ou não. O que estiver acima do atleta e sua compreensão vai atuar a seu favor (se bem assistido), mas custa dinheiro. O que se vê hoje são heróis descobertos na miséria e seus "benfeitores".
Nas entidades administrativas estão os dirigentes pré-garantidos. Já os atletas, em muitos casos, param até quando se destacam.
MEMORIZANDO
· "Entreguei meus beijos no seu coração, um a um, usando as minhas mãos. Não dormimos mais e nem estrelas contamos". Amo você!
· Existe algum estudo sobre o comportamento do desportista pelotense ou sobre as entidades e as modalidades aqui praticadas, algo dirigido e sério?
· A 36ª Feira do Livro de Pelotas tem um grande patrono: O Prof. Lino de Jesus Soares. Quem disse que a exatidão tecnológica não é produto de cultura editorial e não pode ganhar as praças?
· Tem coisa mais insuportável do que análise de partido e de candidato perdedores de eleição? Pior? Só montagem de governo pluripartidarista.
· O Pelotas abriu bom crédito junto ao torcedor. O Xavante parou de pontuar. Chegou no seu limite. Mudanças atípicas? Não parecem.
· Três momentos esportivos brasileiros: um vice no choro, um maratonista bicampeão e um nadador de ouro. Nada mágico. Coisas do esporte e do trabalho. De Felipe Massa, Marilson Gomes e Thiago Pereira.
"A Amazônia é um projeto em extinção, sob o olhar blindado de Daniel Dantas. Intocável e homenageado". (Autor Próximo) - alerme@ig.com.br
Várias gerações brasileiras foram criadas ouvindo discursos sobre a potencialidade e a aptidão naturais dos seus integrantes. Dizia-se com invulgar júbilo que o "brasileiro" era uma criatura especial. Era criativo e sabia, como poucos, adotar medidas inusitadas, em momentos de extrema gravidade ou de aparente impossibilidade de solução. Era parte de um consenso que se propagou à coletividade, aliada pela convicção de que havia, por trás de tudo, um "Deus brasileiro". Ainda hoje repetimos isso.
No esporte, através do futebol, solidificamos este conceito, tal a qualidade dos nossos jogadores e os tantos títulos mundiais alcançados. Mudaram-se as circunstâncias, os tempos se acresceram de novas nuances e fomos perdendo a noção de que o tempo leva o que não se renova. Aconteceu no futebol e aconteceu com a vida desportiva brasileira. A pluralidade esportiva está explícita, mas ainda segue tratada magicamente.
Um longo processo fez das coisas do nosso cotidiano, muito mais urgentes do que prioritárias. Vive-se hoje a falar de qualidade – sempre um predicado de quem tem o dom de avaliar – e, ao final, muito pouco pode influenciar. O atleta brasileiro é hoje tudo que sempre foi: hábil e manobrável. A capacidade individual, não supera o despreparo coletivo.
O sistema que lhe confere notoriedade é parte de um contexto que ele conhece pela imposição dos regulamentos, sem o qual não teria como desempenhar a sua tarefa e vencer as disputas do esporte de sua eleição. Quanto menor for o seu nível econômico, educacional e social, menor será a capacidade de entender e se encaixar. Carreiras nascem e morrem assim.
O Esporte é uma atividade social e só prospera com presença econômica, subsidiada ou não. O que estiver acima do atleta e sua compreensão vai atuar a seu favor (se bem assistido), mas custa dinheiro. O que se vê hoje são heróis descobertos na miséria e seus "benfeitores".
Nas entidades administrativas estão os dirigentes pré-garantidos. Já os atletas, em muitos casos, param até quando se destacam.
MEMORIZANDO
· "Entreguei meus beijos no seu coração, um a um, usando as minhas mãos. Não dormimos mais e nem estrelas contamos". Amo você!
· Existe algum estudo sobre o comportamento do desportista pelotense ou sobre as entidades e as modalidades aqui praticadas, algo dirigido e sério?
· A 36ª Feira do Livro de Pelotas tem um grande patrono: O Prof. Lino de Jesus Soares. Quem disse que a exatidão tecnológica não é produto de cultura editorial e não pode ganhar as praças?
· Tem coisa mais insuportável do que análise de partido e de candidato perdedores de eleição? Pior? Só montagem de governo pluripartidarista.
· O Pelotas abriu bom crédito junto ao torcedor. O Xavante parou de pontuar. Chegou no seu limite. Mudanças atípicas? Não parecem.
· Três momentos esportivos brasileiros: um vice no choro, um maratonista bicampeão e um nadador de ouro. Nada mágico. Coisas do esporte e do trabalho. De Felipe Massa, Marilson Gomes e Thiago Pereira.