29 março 2009




FALSIDADE E FALTA DE LÓGICA
"Quando cada coisa estiver em seu lugar, aproveite. Quando a desordem surgir, ponha-se a reclamar!" (Autor Próximo) -
alerme@ig.com.br

Sempre que a mídia anuncia os grandes eventos e realizações de nível internacional feitos em solo brasileiro (campeonatos e desafios mundiais, festivais de estação, etc.), vem junto com o pacote, muito mais do que se percebe. A impressão do "altamente profissionalizado" e que os gerenciadores são homens de alto preparo, é uma delas. Esta adução é menos simplória, do que as ações elaboradas com requintes, mas em favor da subjetividade e metas casuísticas. Geralmente, sem controle coletivo.
Na outra ponta estão as demais entidades; seus diretores, atletas e o universo dos que deveriam ter na prática desportiva, um componente qualitativo e fomentado pelo Governo. Eles apenas dão volume ao ambiente desportivo nacional. São figurantes das cenas repetidas da novela que não se extingue. Estes permanecem despreparados, buscando lugar na fila e, pior, imaginando que sabem, o que nem sempre desejam aprender.
Dois fatos levam a pensar nisto. Aqui, o G. E. Brasil e os seus abnegados dirigentes (sempre), atingidos por uma tragédia esporádica, sucumbem ao amadorismo, de largo tempo persistente. Em Belo Horizonte, a Federação Mineira de Futebol está no ápice de uma suposta esperteza contra a Receita. Um preparo subjetivo lá; e um despreparo repetido, aqui. A sofisticação tem duas faces. O cotidiano só tem uma. E abandonada.
Tudo que vem sendo mostrado e projetado é eivado por retórica, e vindos de falsos corolários. A administração desportiva qualificada é uma ação entre amigos e, não raro, interfere e transforma a vida de quem faz figuração, num inferno. Seja de quem for, se assim for entendido. Dá para tecer um rosário com as mentiras ditas, à guisa de tomar dinheiro público.
Os benefícios que adviriam à cidade do RJ, no Pan 2007, são um caso típico. Os investimentos de Segurança, Transporte e estrutura desportiva fracassaram. A especulação agradece. As sobras têm certo lustro ainda, pois são cenários para outros "delírios" e avais do Ministério do Esporte.
O Governo parece fingir que está gostando da enrolada. O Esporte vai mal, mas os dirigentes são qualificados, com o que todos pagam. Eles, não!



MEMORIZANDO -
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* "As fagulhas caídas dos seus pensamentos incendeiam minha alma. Às vezes, inflamam minhas falas e gestos!" Amo você, beijos muitos!
* O futebol da cidade vive da rivalidade faz tempo. Isto não é novidade. Mas está na hora de perceber que novos modos de ação e reação podem ocupar o lugar que seria do próprio. Os perfis diretivos não sobrevivem às carências financeiras. Não viva para ver!
* Até que enfim alguém – na marra ou não – vai ter que dar um basta nesta tragédia e desrespeito, de fazer moeda da precocidade das crianças, no circo adulto do esporte profissional.
* Uma canalhice que sempre teve apoio velado ou descarado de uns e outros. Os discursos são os mesmos dos que transferem responsabilidades, ao contrário de assumi-las. Famílias pobres, gente marginalizada crescendo geometricamente. Noutro lado, os abandonados, mas assistidos de forma aritmética. Vendidos como afirmação, quando são apenas exceções.
* O Esporte Amador desapareceu do contexto jurídico que lhe habilitava a ter recursos públicos e foi definido legalmente, como aquele em que o praticante custeava "todas" as suas despesas. Ele segue, porém, muito vivo.
* Rubens Barrichelo está no podium outra vez, em 2009. O Grêmio/POA ainda não, Risos.

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