11 julho 2013

QUE VENHA 2014
“Homem é como o armário no qual se esconde, quando as dobradiças quebram. A fuga é imediata”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     O Campeonato Brasileiro deste ano recomeçou. Será uma grande oportunidade de ver como serão tratados os novos estádios, pelos torcedores. Hora de continuar de olhos abertos tentando entender, de onde virão as novas verbas e as jogadaças que nos põem para baixo do tapete. O futebol é o maior prato pronto brasileiro. Não há como negar que a Copa do Mundo de 2014, ainda carece de obras e verbas.
     Muitos falam das leis das transparências que obrigam os órgãos públicos a informar quantias, destino e justificar custos, em todos os locais que operam. No ar está a certeza de que não faltarão repasses para concluir tudo que foi exigido pela FIFA. As planilhas contendo dados de bilheteria e de presença nos estádios foram divulgadas pela locadora (FIFA), como se os lucros ali obtidos fossem repartidos por aqui.
    A melhor e a maior Copa das Confederações de “todos os tempos” foram enaltecidas. Assim, alguns fatos inconclusos serão engavetados ou relatados e tratados como assunto de segurança nacional. O que se espera é que as obras até aqui efetuadas não caiam em desuso. As melhoras nos segmentos de transporte, segurança e a melhora do “ir e vir” precisa sair do papel e completar o quadro dos “legados”. Garantias têm de sobra.
   Dentro do campo a seleção brasileira foi recuperada e os que desfilaram com a “amarelinha” e seus empresários não têm do que se queixar. Quem também andou praticando o politiquês está mais feliz ainda. Tirando o povo que andou pelas ruas atrapalhando as pautas de mídia, pouquíssimos aliados tiveram do que esbravejar. À boca pequena, tudo que foi costurado deu retorno.
     Do ponto de vista das notícias esportivas, desta feita não houve jeito de brecar um escopo de time, porque os chamados grandes colunistas e experts, quase sempre colocados nos grandes núcleos de poder e de opinião, sequer arranharam o trabalho do Felipão. Até os mais raivosos desviaram seu foco. Contra muitos, o Brasil venceu.
     As entrevistas chatas e com as mesmas perguntas e respostas ficaram na marmita requentada. Em nenhum momento tivemos jogadores de futebol falando: “tudo fazererei, em prol das nossas cor”. Já é um avanço. O povo? Vai com o grito da hora. A conta virá depois!


*      "Tudo feito com o máximo carinho. É qualidade!". Com ou sem beijos.
*      As manifestações de rua são violentas quando alguém na turba está a fim de fazer do colega ao lado, um mártir da causa.
*      Nunca se desrespeitou tanto a idéia coletiva e o direito de ir e vir, quanto nas manifestações que começaram por centavos e terminaram em vandalismo e violência. Um ato de covardes, contra gente pacífica.
*      Vanderlei Luxemburgo e a torcida do Grêmio/POA rasparam os cofres do clube, a troco de nada. No seu lugar, a magia de Renato Portaluppi, que as rezas e os quebra cantos de vestiário estão de volta. Um risco nada pequeno da barca ir parar na segunda divisão outra vez.
*      O Xavante da última quarta-feira já está treinando para as finais da final e para voltar à Divisão Especial. É preferível jogar de coturno, a jogar de salto alto. Que não se chute cachorro morto!
*      O futebol do campeonato brasileiro voltou com tudo. Cada vez mais se percebe que o povo está aos poucos sendo catequizado. Jogos bons e com chances de bom ibope vai ser dirigido a quem tem equipamento e grana no bolso e que não estão a fim de ir aos estádios.

*      Não esqueça a Copa do Mundo 2014. Respire!

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