ANOS LOUCOS
“De grão em
grão a galinha enche o papo. De boca em boca, a política vai confundindo a
todos que explora”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Para analisar o
contexto olímpico e o mundo do futebol é preciso estar integrado, aos seus
bastidores. Ninguém está mais autorizado do que aqueles que suportam o peso da
responsabilidade. O problema é que os atores não se sentem responsabilizados.
Correm o tempo todo fingindo cumprir prazos e vagarosamente, quando devem
prestar contas. O volume das ações, os cronogramas, a fiscalização e a
parcimônia de custos são estéreis.
No movimento todo
existem vãos que não se perfilam corretamente e não casam nos seus encaixes. Os
bilhões pré-definidos vão passar longe do que dizem os projetos. Estarão sendo
gradativamente atropelados pelo tempo de execução e cairão em vala comum dos
“gastos necessários”. Para conter este projeto todo, não há mais tempo. As
partes organizadas da sociedade estão perdendo e sairão derrotadas, pela parte
estrategicamente “desorganizada”.
Quem fez perguntas
simples, às pretensões brasileiras (?) de sediar a Copa do Mundo e das
Olimpíadas, sempre duvidaram que elas fossem respondidas. Com tanto dinheiro
sendo despejado, aqui, ali e acolá é quase uma insanidade gastar o que está se
gastando, com plumas e paetês. Estamos vestindo animais sarnentos (Ô, vida de
gado), em vez de tratá-los.
É irritante ouvir a
verborréia que sobe aos palanques, para justificar sucessos que não são corroborados
pela lógica. A Olimpíada de 2016 está sendo parida no mesmo útero da sua
esquecida mãe, a Rio 2007.
A copa do futebol,
mesmo sendo alvo de intrincados problemas, parece estar deglutida pela massa. O
futebol tem assinatura para qualquer patifaria, mas os jogos olímpicos possuem
mais purpurina.
Haverá um grande
vazio de compostura entre as duas promoções, 2014 e 2016. Nem tudo será visto
como se precisaria ver, no apagar e no acender das tochas. O povo sairá
chamuscado, sem direito a indenização.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
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"Amor e paixão: dois pingentes caídos no chão". Com
beijos.
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Sexta-feira o Brasil de
Pelotas jogou e foi eliminado. Ontem teve Bra-Pel e sobrou o cansaço. Não se
iluda. Tem muito jogo para perder e disputar. Este calendário é um marco de
desrespeito.
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Dia 15 próximo, o Senado
vai ouvir o general Fernando Azevedo e Silva, recém indicado pelo Planalto
Central para presidir o Consórcio da Autoridade Pública Olímpica (APO). Ele
será sabatinado pelo CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
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Nos corredores do
poder fala-se da ojeriza da presidente Dilma, pela pessoa de Carlos Nuzman, que
pegou todas as fichas do Rio 2016 e faz ouvidos moucos à transparência dos
negócios. Chumbo grosso!
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Sérgio Sasaki, atleta
de ginástica artística masculina fez boas
apresentações nos seis aparelhos e terminou a disputa com a quinta colocação
histórica e inédita para o Brasil, na prova masculina, somando 88.949 pontos. Foi na Antuérpia, na
Bélgica.
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Deputado Federal Romário apóia Deley (ex-jogador) do Fluminense para presidir o
clube carioca na próxima eleição. Quem é do jogo, joga.
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Shopping: Enfim nasceu
o Shopping que todos aguardavam. Se progresso é isto, o pelotense não tem do
que reclamar. Ou terá?
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A educação necessária
para fazer de Pelotas, uma cidade limpa vai consumir várias décadas. E
administradores públicos muito, mas muito mais competentes.
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Dondocas e arrebitados
seguem usando celulares, em trânsito.