GUERRA CAMPAL
"Levar a vida de todos, curtindo a sua própria,
tem repercussões. Ninguém sabe o desfecho e todos inventam". (Autor
Próximo) alerme@ig.com.br
Escrever a coluna
na sexta-feira traz um grau de conformidade. É preciso apostar na segunda-feira
próxima (hoje) que tudo que estava previsto aconteceu. Assim, cruzamos o Chile
e vamos atrás de outro país. Se tal não sucedeu, a tragédia, por nada esperada,
achata este dia e encurrala nosso respeito e dignidade esportiva.
Todas as fichas
foram para a mesa de jogo. Como se sabe, não há e nem deveria ter, um Plano B.
Ou ganhamos ou ganhamos. Nem adianta vir com aquele papinho que ainda temos
outra festa em 2016. Aquela festa não tem torcedores, só espectadores. Um
rápido olhar de poucos segundos, resolve tudo.
A Copa tem tantos
olhares que o mundo inteiro, incluindo o país sede (ou cedido), para de Norte a
Sul. Se esta desgraceira tiver ocorrido, um som seco de um soco fez um nocaute
jamais esperado. Até lá seremos todos sorrisos. Agora é ficar de costas para a
parede, para não correr para o lado errado, na hora do entrevero. Felipão não é
bruxo: é seu próprio bruxo. Reparte com Mortoza, o que não quer repartir com
Parreira.
Pouco espaço resta
para juntar cacos de cristais quebrados e tentar fazer um lustre. A Fifa já
sabe o que foi feito e o que não interessa mais que ocorra. Se estivermos
dentro, nem de reza precisaremos. O
futebol já teve seus heróis e seus vilões. Quem pediu a Copa e se arrependeu,
nunca vai ser perdoado. Intelectual ou plebeu.
Quem diz que
futebol é só um jogo, nunca viu uma batalha campal entre dois países. Que a
morte tenha preferido o Chile.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
* "Olhei nos olhos da
rua, a natureza crua". Sem beijos!
*
A chuva durante o
inverno faz a qualidade de vida despencar. Parece que os hábitos são
contestados, a cada minuto. O trânsito mostra toda a sua agressividade e as
ruas se mostram menos amplas.
*
O passado voltou para
atormentar o G. E. Brasil. Punições e multas impedem uma melhor preparação para
os novos desafios de futebol, do time.
*
Olhando a vida da cidade de Pelotas é possível
ver o paradigma que representa adequar aos novos tempos, seus velhos conceitos
de berço cultural (?) e sua inadiável necessidade de tratar, no presente, o seu
futuro.
*
As entidades comprometidas com a coletividade estão
anunciando suas campanhas. Doação de agasalhos, coleta de alimentos, cestas
básicas, etc. Merecem um olhar atento dos que, a exemplo delas, também são
solidários, aos que tanto necessitam.
*
Cumpre o presente
doado, um afago no coração de que se habilita.
*
A Copa do Mundo não
afastou os grandes problemas da vida brasileira. Ainda falta pagar a conta.
*
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