07 março 2014

O RACISMO NÃO FOI EMBORA
"O conjunto de oportunidades oferecido aos idosos e/ou pessoas de melhor idade é um retrato de mercado civil".  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     Novamente os assuntos dominantes no esporte - do futebol - são as manifestações racistas. Esta é uma violência com rosto, gosto e com uma história perfeitamente reconhecível. O Brasil escravagista tem nos negros e nos afrodescendentes uma petulância agressiva, a eles voltada. No futebol, a reunião dos fanatizados, logo desemboca ali.
     No RS, a tradição não conseguiu varrer - nem para baixo do tapete - a espontaneidade com que a raiva se faz exposta. Quando ela aparece, velhos epítetos são ressuscitado e jogados, sem o menor pudor. É um caso em que a etnia faz do agente ofendido, um incapacitado, um ente a ser execrado. Árbitros do futebol, com aquelas características sofrem muito.
     Não há como concordar com tamanha baixaria. A educação, a cultura, o nível de renda, não explicam suficientemente este descalabro. Márcio Chagas da Silva, hostilizado em Bento Gonçalves e o jogador Arouca, do Santos F.C, têm em comum que foram vilipendiados no Interior, Aqui e em São Paulo. Seria demência coletiva interiorana? Não existe tese pronta.
     Esta marca gravada a ferro e fogo, literalmente, tem endereço certo: o moral e a autoestima do escolhido. Os critérios desaparecem quando a falta de capacidade é jogada aos lobos. Recrudescendo em todas as bocas estúpidas que se manifestam. É um erro, de um único homem, assim autorizado, que serve para dissimular a falta de gerenciamento, alheio.
    Falta uma mão longa e forte da Justiça dos homens para brecar, sem concessões, uma burrada expressa em conjunto. No campo do jogo, as demonstrações racistas e covardemente realizadas, mancham os símbolos e a tradição dos clubes que, por força menor ou maior, eximem-se. Do campo de jogo, no futebol brasileiro, o racismo não foi embora. Podridão!

*     "O perfume das tuas palavras paira no ar e conquista corações".
*      O carnaval já não é impedimento para mais nada. Já foi. É vez das aulas e de esperar pela semana santa.
*     A generosidade é a palavra de ordem. O grande amor está no próximo.
*     O E. C. Pelotas secou os riograndinos e também não deu certo. Na 5ª feira passada, derrapou em Novo Hamburgo. O Xavante tem sacado na fita. Está com objetivos quase alcançados.
*     Talvez, se possa reformular a pronúncia, para fortalecer a justiça desportiva e a justiça comum.
*     Começam a surgir dúvidas quanto a capacidade brasileira de suportar o período pós-megaeventos. O conjunto da obra é quase todo verba pública, independente do nível, Federal, Estadual e Municipal, pois as contrapartidas existem e sairão do erário. Agora ou depois.
*     O comportamento dos torcedores brasileiros, segundo as normas da FIFA, é uma expectativa e tanto. O noticiário aguarda.

*     O árbitro Márcio Chagas da Silva (foto) erra e acerta porque é da sua profissão, tal recorrência. As contrariedades dos clubes e torcedores, não podem prosperar ou desembocar em Racismo.

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