04 outubro 2013

ANOS LOUCOS
 “De grão em grão a galinha enche o papo. De boca em boca, a política vai confundindo a todos que explora”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
   Para analisar o contexto olímpico e o mundo do futebol é preciso estar integrado, aos seus bastidores. Ninguém está mais autorizado do que aqueles que suportam o peso da responsabilidade. O problema é que os atores não se sentem responsabilizados. Correm o tempo todo fingindo cumprir prazos e vagarosamente, quando devem prestar contas. O volume das ações, os cronogramas, a fiscalização e a parcimônia de custos são estéreis.
     No movimento todo existem vãos que não se perfilam corretamente e não casam nos seus encaixes. Os bilhões pré-definidos vão passar longe do que dizem os projetos. Estarão sendo gradativamente atropelados pelo tempo de execução e cairão em vala comum dos “gastos necessários”. Para conter este projeto todo, não há mais tempo. As partes organizadas da sociedade estão perdendo e sairão derrotadas, pela parte estrategicamente “desorganizada”.
  Quem fez perguntas simples, às pretensões brasileiras (?) de sediar a Copa do Mundo e das Olimpíadas, sempre duvidaram que elas fossem respondidas. Com tanto dinheiro sendo despejado, aqui, ali e acolá é quase uma insanidade gastar o que está se gastando, com plumas e paetês. Estamos vestindo animais sarnentos (Ô, vida de gado), em vez de tratá-los.
   É irritante ouvir a verborréia que sobe aos palanques, para justificar sucessos que não são corroborados pela lógica. A Olimpíada de 2016 está sendo parida no mesmo útero da sua esquecida mãe, a Rio 2007.
    A copa do futebol, mesmo sendo alvo de intrincados problemas, parece estar deglutida pela massa. O futebol tem assinatura para qualquer patifaria, mas os jogos olímpicos possuem mais purpurina.
     Haverá um grande vazio de compostura entre as duas promoções, 2014 e 2016. Nem tudo será visto como se precisaria ver, no apagar e no acender das tochas. O povo sairá chamuscado, sem direito a indenização.  


*      "Amor e paixão: dois pingentes caídos no chão". Com beijos.
*      Sexta-feira o Brasil de Pelotas jogou e foi eliminado. Ontem teve Bra-Pel e sobrou o cansaço. Não se iluda. Tem muito jogo para perder e disputar. Este calendário é um marco de desrespeito.
*      Dia 15 próximo, o Senado vai ouvir o general Fernando Azevedo e Silva, recém indicado pelo Planalto Central para presidir o Consórcio da Autoridade Pública Olímpica (APO). Ele será sabatinado pelo CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
*      Nos corredores do poder fala-se da ojeriza da presidente Dilma, pela pessoa de Carlos Nuzman, que pegou todas as fichas do Rio 2016 e faz ouvidos moucos à transparência dos negócios. Chumbo grosso!
*      Sérgio Sasaki, atleta de ginástica artística masculina fez boas apresentações nos seis aparelhos e terminou a disputa com a quinta colocação histórica e inédita para o Brasil, na prova masculina, somando 88.949 pontos.  Foi na Antuérpia, na Bélgica.
*      Deputado Federal Romário apóia Deley  (ex-jogador) do Fluminense para presidir o clube carioca na próxima eleição. Quem é do jogo, joga.
*      Shopping: Enfim nasceu o Shopping que todos aguardavam. Se progresso é isto, o pelotense não tem do que reclamar. Ou terá?
*      A educação necessária para fazer de Pelotas, uma cidade limpa vai consumir várias décadas. E administradores públicos muito, mas muito mais competentes.
*      Dondocas e arrebitados seguem usando celulares, em trânsito.


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