DISCURSO QUASE OLÍMPICO
“As normas oficiais têm endereço certo. O que é
instável são as várias maneiras de executá-las”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
As Olimpíadas do Rio
2016 correm sérios riscos na sua efetivação, segundo relatório secreto do
Comitê Olímpico Internacional. Sem nos determos se o risco é de realização ou
de administração, o modo como o relatório chegou à mídia, preocupa. Segundo
nossa avaliação o que se tem de claro é a divergência do discurso brasileiro,
cheio de firulas políticas e o rol de problemas levantados pelo COI. Isto depõe
contra a transparência.
O documento é rico em
detalhes e serve para mostrar como as coisas acontecem em nosso País. Dentro do
programa e dos acertos feitos entre o Brasil e o COI há detalhes que escapam ao
entendimento dos brasileiros e jamais serão totalmente esclarecidos. Os
quesitos só interessam a quem pediu e a quem se propôs realizar a grande festa.
Precisaríamos de uma
página inteira para colocar aos leitores, o quanto de itens estão em atraso de
execução e os outros tantos, que estão aquém do necessário. Alguns tópicos são
fáceis de identificar. A linha 04 do metrô carioca está sem um plano de
contingência e pode falhar. Os hotéis segundo o COI têm um déficit de camas. O
COI entende que precisaria de 45.000 e só há 19,2 mil contratados até agora.
Outro problema é o
controle antidoping. O Laboratório do Rio foi descredenciado pelo WADA e não há
ainda providências claras sobre o assunto. O atraso é preocupante, dizem.
Existem vários outros
quesitos do caderno de encargos que são classificados de preocupantes. Os
aeroportos e as linhas de ônibus, o próprio COI entende que dificilmente serão
eficientes.
Muito dos levantamentos são destacados com a
cor vermelha (onde pairam atrasos) e que não parecem entrar no cronograma
prometido.
Será uma lástima, se
as obras ou os “legados” sejam renegados a um segundo plano. O dinheiro gasto
não justificaria tal falha.
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Reservei meus melhores carinhos, mas fui afoito". Com
beijos.
*
As entidades desportivas
nem sempre estão preparadas para absorver as novidades do tempo atual. Notamos que
várias nem sequer sabem os momentos certos para atuar no mercado do esporte.
Fato novo, jeito velho.
*
Um leque de opções e
possibilidades foram abertos com a chegada dos grandes eventos de 2014 até
2016. Quem não participar deste bolo pagará a conta, sem ao menos lamber os
dedos na cobertura. Quanto mais longe das cidades-sedes, pior será. O Brasil
não é de todos, por melhor que seja o marketing.
*
Local: o jogo entre o
xavante e o fantasma finalmente será jogado. É hoje à tarde, se não chover
demais. Calendários sempre foram problemas. Incrível como a improvisação é a
marca mais importante, no assunto.
*
Ano que vem teremos
eleições obrigatórias que pouco ou nada servirão ao desporto. No desporto, os
cargos passam quase que por hereditariedade de uns para outros. Principalmente
nas entidades que gerenciam (?) e recebem verbas públicas.
*
O campeonato mundial de Judô disputado no Rio levantou, ainda
mais, o moral das atletas do feminino. Situações e emoções não faltaram a quem
se dedicou, competiu e ganhou. As medalhas da competição são sementes para Os
Jogos de 2016.
*
As medalhistas
precisam de melhor acompanhamento para seguir treinando e competindo, sem
perder o foco.
*
A gaúcha Mayra Aguiar
(foto) chegou ao bronze com muita tenacidade.
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