20 julho 2013

TALENTO
“Até quando o silêncio das ruas vai segurar as multifacetadas e maquiadas políticas governamentais?”.  (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
          
     O talento é um dom inerente a quem o desperta. Os grandes atletas que ganham a mídia e os que são reconhecidos pela platéia têm em comum, uma grande ação dos que lhes são periféricos. Os chamados agentes indiretos dentro deste conceito são agentes diretos do trabalho que prestam ao todo. O movimento desportivo é atualmente amplamente técnico e científico. O papel dos voluntários não é mais imprescindível.
     Os talentos ou possíveis grandes atletas, no entanto, podem ser levantados por qualquer pessoa, nos mais diversos locais e até mesmo, dentro do próprio lar. Nas brincadeiras, nos intervalos de aula e outros tantos lugares, no meio esportivo, os atletas e seus dons vicejam. Não é preciso ser diplomado para indicar alguém em que se acredita, ser um futuro grande competidor.
    A partir deste ponto, não há duvida, todos os referenciais são de pessoas habilitadas. Não se forja um campeão, nos tempos de hoje, sem competência afirmativa. Bem apoiado e bem trabalhado, os atletas tendem a galgar o pódio e abraçar o grande circo do esporte de rendimento. A nossa noção é que isso só acontece com jogadores pobres e praticantes de futebol. Mas, não. Com os outros também.
   A nossa pátria de chuteiras vertem craques todos os dias. A estatística nos mostra, porém, que a grande maioria não encontra acesso e não tem toda a habilidade que este esporte necessita. Está mais do que na hora de mostrar organização e projetar as políticas desportivas governamentais, para além do traçado político-partidário.
     Encapsular, tal riqueza de oportunidade é desperdício. Todos os demais esportes devem se cercar de melhor acuidade, para que o mundo social brasileiro desperte para a descoberta de outros praticantes e em outros esportes, que não o futebol. Ainda temos heróis catando medalhas ou, sem sequer enxergar seus próprios horizontes.
     A miséria e a marginalização são obstáculos a serem vencidos. A visibilidade social e a aceitação coletiva vêm a reboque. Que todos tenham olhos para quem é guindado a outro patamar de vida, via esporte e não apenas o futebol. A nossa paixão brasileira já está bem assistida.


*      "Paixão e amor incertos, sentimentos dispersos!". Com ou sem beijos.
*      O dia de ontem foi dedicado ao milhão sem sabugo. Xavante na cabeça, mas não esqueça.
*      O número de pagantes na arena gremista sugere que os lugares são maiores que a torcida, mas precisa mudar esta escrita, caso contrário a “bombonera” terá apenas bombons, no seu interior.
*      Tem gente que não gostou do lançamento do Montanelli, como o melhor gogó da mídia esportiva. Proíbam-no de falar e tudo se resolve. Simples assim. As vaidades não tiram férias.
*      Nas praças esportivas as manifestações ainda estão dentro do padrão democrático. Rezemos para que assim continue.

*      O altiplano da organização desportiva do País tem pessoas demais e renovações de menos. A politicagem campeia solta. Nuzman é exemplo.

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