SEM POVÃO NA ARQUIBANCADA
“Coração de mãe é como aditivos em obras feitas ou em
conclusão, sempre cabe mais um... aporte financeiro”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
Os números e valores
da Copa das Confederações, da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos são de uma
magnitude impressionante. Os brasileiros que são comuns, não possuem cultura,
nem para fiscalizar, menos ainda, para calcular o quanto lhes cabe neste mundo
de cifrões. Todo instante, as bem articuladas ações de marketing acionam o ego
dos brasileiros, os que sabem o que isto significa. Os outros apenas babam para
ver tudo dar certo.
Ultimamente, a gente
vê e ouve as pessoas públicas e demais autoridades dando pitecos sobre o
assunto. Pouco se tem falado do tipo de povo que vai estar presente nos
acontecimentos que tanto dinheiro consome.
Todos esperam pela
festa, a melhor de todos os tempos, sem noção de quanto lhes custará esta
grandiosa viagem. Nem pergunta de onde vem tanto recurso. Com problemas graves
em vários setores dos serviços mal atendidos, como Educação, Saúde, Segurança e
transportes, não se vislumbra uma solução nem de curto, nem de médio
prazo.
Poucas dúvidas restam,
quando se imagina os espectadores, as platéias que sentarão nas poltronas
coloridas, dos luxuosos espaços construídos. Joãozinho Trinta quase foi
trucidado quando disse: “quem gosta de miséria é intelectual, o povo gosta de
luxo”. Era um carnavalesco, mas hoje se vivo estivesse é bem provável que
percebesse, o quanto pobre é seu povo.
Em nome de velhos e
novos padrões de qualidade de vida jorra dinheiro de onde menos se espera, sempre
sob aval do governo.
O povo que é pobre
vai ficar do lado de fora dos espetáculos porque não há dinheiro no seu bolso.
O preço dos ingressos corre com os tupiniquins das arquibancadas, para
satisfação e gáudio dos “visitantes”. Um grande nó a desatar!
MEMORIZANDO – http://colunadoairton.blogspot.com
*
"Saudades da tua geografia, rabiscando meus perfis”. Com
beijos.
*
A tradição do futebol pelotense está sempre esperando algum
milagre para salvar um time. A superstição não joga, mas mais atrapalha do que
ajuda. No fundo da rede morrem os alevinos e muitas idéias mal paridas. Toda
segunda e toda quinta-feira é um perigo.
*
Caxirola é uma besteira
que nada acrescenta ao futebol.
* Dirigente é uma
caixinha de surpresas. Muitos andam se
perdendo, no grande jogo de administrar os grandes palcos das Copas. Lambança é
que não faltam ao Maracanã e, no Engenhão, o tal Havelange vai sair para não
ficar consagrada, a desonra. O novo nome vai dar o que falar. O Botafogo, só na
moita.
*
Como diz o blog do Juca Kfouri: mudar o nome só depende do
Fogão.
*
O estádio de Brasília
está quase pronto. Só falta mais uma dúzia de aportes financeiros.
*
Está cada vez mais
difícil obter dados reais sobre os valores realmente pagos para fazer este
grande rolo com 2014 e 2016.
*
Alguns especialistas em finanças esportivas têm sérias
dúvidas sobre a ajuda da bolsa-atleta. A falta de gerenciamento adequado é
parte do problema que foi criado para ser solução. Rabelo já entrou na onda e
não achou luz nenhuma.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial