01 dezembro 2012


COPAS: CARTADA DA HORA
“Conta-se o número de cruzados, o nome das batalhas, mas poucos atinam contar as mortes. Só vencedores”. (Autor Próximo) alerme@ig.com.br
         
     O esporte nacional, confundido propositadamente com o Futebol, carece de seriedade em muito dos seus quesitos. O principal é o desrespeito à Constituição, secção III, artigo 217. Lá está expresso: É dever do Estado fomentar as práticas desportivas formais e não formais “como direito de cada um”. Esta é a base de tudo que diz respeito ao desporto nacional. Há também um tratamento diferenciado para o desporto. Lá não fala que a prioridade é o desporto de alto rendimento.
     Estamos vivendo, no momento, uma grande expectativa com o Futebol. O Brasil foi lançado, sob proteção Estatal, a gastar quantias astronômicas, com dois eventos de invulgar projeção: Copa do Mundo e Copa das Confederações. Os milhões aplicados neste esporte estão desculpados porque é da preferência nacional, sem a menor dúvida. Só por isto.
     A seguir virá a Olimpíada de 2016. Dentro deste universo de grandeza continuaremos a despender grandes somas de recursos para realizá-la. Enquanto isto prossegue os desencontros da verba pública com o que deveria ser incentivo às práticas de cada um.
    Existem diversos órgãos e projetos que financiam o esporte, mas não há uma aproximação sobre eles e isto nos leva a desperdiçar dinheiro do contribuinte de forma desordenada. Não temos uma pirâmide estrutural, a não ser aquela que nos leva a dar dinheiro a quem se diz dono de uma tarefa competitiva. Há casos graves de superposição de tarefas.
     Não existe Plano Nacional de Esportes e nem o seu gestor declarado. Várias competições gastam muito dinheiro. Há setores fazendo competições sem obter resultados. Algumas conflitam, outras são feitas de forma desorganizada. Há claros vácuos de poder e, principalmente, uma incompetência genérica para fiscalizar tudo e consertar os erros. 
     Neste contexto todo fica quase impossível que não haja o        que habitual e corriqueiramente acontece: molecagem com os recursos recebidos. São variados os problemas já descobertos e apontados pelos órgãos que são responsáveis por controlar tudo e que, infelizmente, não conserta todo o contexto. O Governo Federal prometeu e vai cumprir, a toque de caixa!


*      "O melhor é guardar no coração”. Com ou sem Beijos!
*      O Grêmio Esportivo Brasil perdeu de sagrar-se campeão da Copa Hélio Dourado. Será um grande feito, manter os associados pagantes. As férias coletivas do futebol é a madrasta malvada dos seus dirigentes.
*      Deu certo toda a pressão feita sobre Mano Menezes. Agora é a vez de assistir o carrancudo cheio de sorte e assombrações, alcunhado “Felipão”. Chegou ao cargo de treinador da Seleção para a única e derradeira chance de ser campeão. O selecionado brasileiro não admite meio título.
*      Aplicar-se-á a ele a frase consagrada: De boca fechada é um poeta”.
*      A violência urbana, do trânsito e das pessoas em conflito, já tem sua própria biografia. A acomodação da sociedade está logo ali. Quem crê reza, quem não crê, corre. A morte leva ambos.
*      A Receita Federal já devolveu o troféu do surfista Adriano de Souza?
*      Quando a se fala que a má política e os malfeitos aproximam as pessoas do esporte e da política há quem discorde, mas investigações da Policia Federal mostram a toda hora. É só culpa da imprensa?
*      Depois que alguns caciques do esporte perderam espaço com a presidente Dilma, os vagalhões espalharam-se. Fica como está para não ocorrer coisas piores.
*      Dr. Carlos Nuzman (foto) arrepiou e não compareceu outra vez, ao Senado. É a segunda. Na audiência na Comissão de Educação, Cultura e Desporto. Fugindo ao debate sobrepõe-se aos que desejam explicações. Arrogância ou pura ocultação de informações. Nas verbas públicas, ele chega ligeirinho!

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