16 junho 2012

O COLETIVO E O INDIVIDUAL

"Partição é um modo novo de governar para amigos. Discussão é uma forma de jogar a culpa noutros". (Autor Próximo) alerme@ig.com.br  



A situação dos demais esportes no Brasil mantém a sua característica tradicional de serem comparados ao Futebol. Em comparação aos demais tipos, a coletividade do futebol (joga-se com qualquer coisa, desde que chutada), é seu grande trunfo. São 22 jogadores e se quisermos em qualquer biboca poder-se-á ajuntar mais um árbitro (nem precisa usar apito). Tantos interessados elegem a bola como sua cúmplice.

Para esportes individuais, como já diz o nome, é tudo com o indivíduo. Se houver uma rede ou uma parede, se poderá atinar com mais dois ou três envolvidos. Porém, nem todos param para apreciar ou aplaudir. O esporte individual é um circo que só tem adeptos quando erguido, ou seja, quando o jogador, atleta ou patrocinador já o tiver tirado do anonimato. Esportes coletivos já nascem com envolvimento de mais pessoas.

Se usarmos a figura do Tênis, talvez se consiga descobrir esta substancial diferença. O custo do equipamento, o estilo rebuscado, a concentração e certos golpes vão muito além do talento. Precisam de grande preparação; necessitam de cuidados que até indicam haver a contradição de começar “por cima”.

Um local elitizado, seja pela realidade brasileira, seja pela falta de quem divulgue massiçamente, o gosto por aquele esporte, aos jovens de baixa condição social, em termos de recursos. Sendo assim, quanto mais individualizada for a sua prática, mais difícil se torna para o atleta, praticá-la. Emocionalmente, um fracasso individual, nem pode ser repartido.

No Futebol um fracasso pode ser repartido entre onze, por pior que seja a situação. Erra, pois, de estratégia quem se presta a planejar “socializações esportivas” sem, no mínimo, conhecer os dois lados deste universo. Este “toma dinheiro e sai faceiro”, não deveria ser facilitado.





* "No celeiro da memória cabe até falsas histórias". Sem Beijos!

* O Ministério do Esporte virou sucursal dos clubes de futebol. Gasta o que não deveria com um esporte riquíssimo. Sem dar satisfações.

* As desculpas dadas para agir de modo desrespeitoso e descumpridor com a Constituição vêm do Governo e suas Medidas Provisórias. O mal se dissemina e já acoberta as burradas e falcatruas do ambiente gestor do próprio esporte e da sua multiplicidade. A farra vai continuar.

* Na cidade do doce ficou mais doce jogar com o G. E. Brasil, na sua casa. Se o departamento jurídico pudesse jogar, nem entrar em campo precisaria. De treinador também não!

* É grande a fila para apadrinhar e assumir a paternidade de obras prontas ou de intenções de recursos. Demora nada e vamos ter placas de inauguração, até em empenho financeiro, não liberado.

* Então fica assim: a gente vai. Sem recursos, nem voltamos!

* Na seleção de voleibol Ricardinho voltou. Na de futebol, nem Mano, nem Hulk saem. A Argentina será que tira?

* O amigo e Jornalista Cruz, lá no seu blog, anda cabreiro com o tal de levantamento em estádios de futebol (de 10 mil lugares), que será feito com verba, lá dos lados de Aldo Rebelo e seu Minimistério. Desconfia que vão fazer coisas que deveriam ser feitas pelos clubes e segurança pública.

* O Censo, que o ministro chamou anteriormente de bobagem pode voltar à baila, com finaciamento público de R$ 5,4 milhões. Se ficar só nisto.

* Enquanto isto, nos demais esportes, as bolsas-atletas atrasam ou não são objeto de bom gerenciamento. Se fossem não atrasavam.

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