30 maio 2010








BRASIL: SER CAMPEÃO JÁ É O BASTANTE

"Política: eles entortam e mentem que o voto endireita!". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes –alerme@ig.com.br



É muito fácil perceber que os canetaços presidenciais são esperados e aplaudidos pelo consenso, neste grande ano, de "cópula" mundial. O consenso do incenso pago. Plantado com habilidade pelos melhores engenheiros do plantio da "Voz do Povo é a Voz de Deus". Desde que, ao final, "os beneficiados sejam apenas os que estão pelo lado de dentro do balcão do toma-lá-dá-cá". As exigências por liberação de impostos, etc. são parte de um pacote assumido perante a FIFA, a grande benemérita.

Pensando bem, que mal há nisso tudo? Vive-se da mentira e se cobra a verdade, toda a vez que somos contrariados. O Governo atual é apenas um exemplo bem sucedido – o melhor de todos – destas repetitivas circunstâncias. Contrariados somos diariamente. Bombardeados por boas justificativas, até sobre coisas que a maioria nem sabe o que significa.

Do suor de todos e do trabalho árduo a que se submete a família para manter-se, saem os recursos usados ao bel prazer de poucos, e que esbulham a nossa esperança. Do que nos cobram e do que não nos retornam em serviços essenciais, vem o sustento deste poderio mentiroso. Resta-nos a emoção, o gosto por esporte, espetáculos e sonhos realizados "por outros". Ídolos, de barro ou de músculos, talentosos ou protegidos são um encaixe perfeito para sonhar a caminho de um dia de "verdade".

O produto interno bruto é impulsionado por notícias boas e remodeladas. Algo inventado distraidamente, por Rubens Recúpero, que deu a pista sem saber estar "ao vivo" em 1994, na entrevista ao seu primo, Franklim Martins (Globo), atual secretário de comunicação do Governo.

"Coisa boa se fala. A ruim a gente oculta", falou. Portanto, a mentira no Brasil, longe de ter as pernas curtas, "tanto bate até que fura". Fura o bolso, o cérebro, as projeções de igualdade e de termos oportunidades iguais. Coisa que não existe, mas pagamos para ouvir de quem nos mente!






* "És sal e sol do meu dia-e-noite!". Beijos todos! Amo só você e muito!

* O futebol brasileiro em ano de Copa do Mundo presta-se a toda e qualquer ação que esta "máscara" popular proporciona, ainda que "Todo o Poder Corrompa o Povo".

* Neste período quem vive diretamente dos serviços do futebol - incluindo a própria mídia – cultuam o "não é problema meu". Ou seja, a transparência, a participação na exposição de fatos (mote, de sempre), com transparência e isenção, perdem sua importância.

* Mas a vida e a Nação continuam e, logo adiante, senão agora, os que se omitirem e não estiverem na "panela" vão para o mesmo fosso.

* Com o hexa ou com explicações sobre os acontecimentos, e graças à difusão delas, chega-se ao próximo chavão acomodado: - "Não adianta, isto nunca vai mudar". Vale no Brasil Do Palanque e por aqui também.

* A participação do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, como chefe da delegação brasileira na África é um exemplo do que está na frente dos olhos, mas que pouca gente se interessa em esmiuçar. E vai passar... Em branco... E preto.

* Aqui o de sempre. Afinal o Mundo esportivo só tem olhos para o R!u/SP/Corinthians e Flamengo, dinheiro de palanque, só é gasto onde renda votos.

* Se não ganharmos a Copa de 20!0, a culpa será do supermercado. Onde já se viu vender a Jabulani da foto? Fosse "bolsa-disto-e-daquilo" ninguém criticaria.

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