27 março 2010

  FINAIS INFELIZES
                                                                            








"História: Velha prostituta de quem se rouba dados para onerar as novas gerações". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  

Os atletas pertencem a uma parte do coletivo das pessoas que parece onipresente na realidade de cada uma delas, independente de serem ou não daquele meio de excelência. A luta de um desportista é constante, a dos competidores estafante. O cotidiano dos atletas de alto rendimento é, por vezes, infame, inumano seja competindo sozinho ou como parte de um esporte de equipe. A superação é uma marca própria cujo esforço só pode ser repartido em situações previsíveis, e planejada cientificamente.

O aspecto emocional conta muito para a obtenção dos objetivos pessoais de vencer. Só o subjetivo explica a escolha do tipo de esporte (latente no íntimo do indivíduo). Esta parte é delicada. É aquela que pode interagir com o meio. Quando mal expressa ou interpretada, dentro de uns e outros, aparece como doença. Faz muito mal à arquibancada e outro tanto, ao atleta na área de disputa. Faz muito pior ainda à Nação inteira.

A emoção leva por diante, qualquer princípio conhecido. Enseja distorções gritantes. Permite que tudo se confunda e que os fins justifiquem os meios. É o que está ocorrendo hoje. Para o bem de “todos”, a emoção se converte em aplauso. O efêmero serve de assinatura para esconder necessidades constantes e que os Governos não resolvem.

Para cada espetacular triunfo esportivo feito de suor e superação individual, uma conquista mundial de um desportista ou do futebol brasileiro, uma massa disforme espalha-se pelo País usando um único e oligofrênico uniforme: o da contemplação, sem compreensão. Este subjetivo emocional tem um paralelismo apenas suposto e ao longe. Por isto os objetivos não se tocam. Ganham uns poucos, perdem todos.

As discussões e todo o esforço para a valorização da atividade desportiva no Brasil tornaram-se ferramentas de perversão da democracia e de consolidação demagógica. O povo nem clama. É enganado e aplaude.






* "O amor é um pássaro que não avoa, quando a companhia é boa. Seja como for, a sua companhia é a melhor". Beijos todos. Amo você muito!



* O futebol aqui segue fragilizado, mas há quem se farte comparando feitos em décadas anteriores. A rivalidade permanece festejando quem tem as narinas de fora do cabungo. É muito pouco!



* Importante foi o anúncio da construção de um complexo esportivo no Navegante. Triste é a vinculação à violência que estigmatiza o Esporte e a comunidade, muito antes dos louváveis 120 dias para a conclusão da obra. Dinheiro novo e sem cortes. Que não fique só na mídia, ta?



* O colorado Cristian Machado trabalha há sete anos na lotérica situada em frente da Caixa, no calçadão. Se o Grêmio/POA me atendesse tão bem quanto ele, eu seria bem mais alegre, indo ao local, nas segundas-feiras pós Gre-nais. Risos!



* É caso de polícia esta falta de solução para o problema do passeio público em Pelotas. É duro ouvir este discursinho fajuto de "qualidade de vida", tamanho é o descaso com a realidade disto e de tantas outras coisas que acontecem e que infernizam a vida do cidadão comum. Vergonha!



* O esporte local não para. Há sempre um Diego Ferreira (E) ou um “Schumacher pelotense” (D) correndo por aí e mantendo o moral da tropa. Nos tatames também há vencedores. Eles estão pelo Brasil todo quando podem. Parabéns!

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