16 maio 2010

O ATLETA E A CIENTIFICIDADE

"Em Deus não há Adeus". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  



Alheios às discussões sobre o uso ou a decorrência do que alcançam e com a seriedade da pesquisa científica, os profissionais que cuidam dos atletas de alto rendimento fazem o que deles se espera: ir fundo na compreensão do conteúdo biológico, físico e psicológico deste altíssimo produto (?) humano. A tecnologia, a produção acadêmica o fascínio pela descoberta dos "porquês" estão inseridos no âmago dos cientistas do trato esportivo, tanto quanto, nos atletas que perseguem recordes.

É uma atividade que celeremente se desenvolveu e se fez oportuna para adequar a saúde do praticante, aos esforços que despende para chegar mais alto, mais rápido, mais longe; agredir-se e ser agredido, produzir adrenalina, manter seus níveis hormonais e suas mecânicas cerebrais. A informática e as máquinas que circundam os envolvidos ajudam na pretensão de encontrar respostas, ajustes e soluções novas e corretas.

O custo é altíssimo, Este laboratório prático tem lá seus percalços, visto que é humanamente impossível saber em que circunstâncias, o indivíduo perde sua identidade e simplesmente vira cobaia. Ou quando, o objeto da pesquisa fica mais evidente que o caráter e a personalidade dos cientistas, a ponto de perder-se de quem deveriam proteger e melhorar.

Mas o resultado das descobertas que montam superatletas feitos de sangue, suor, músculos e cérebros privilegiados, não se espalham com a mesma proporcionalidade entre as demais pessoas da coletividade. Já, os produtos agregados dos que pagaram pelo "laboratório", sim.

No confronto entre o avanço cientifico, sua oportunidade e essencialidade; entre aportes financeiros e lucratividade esperada, e entre o ideário que deveria ser constantemente aperfeiçoado e centrado no ser humano, predominam os primeiros. Talvez, aí, a vantagem perca o rumo.



* "Boa semana". Beijos todos! Amo só você e muito!

* Copa do Brasil, Libertadores e Copa do Mundo, o eixo da Terra inclina-se para o Brasil de 2010, neste momento. Nosso rosto cultural e social funde-se. Todos querem ganhar, até quem não gosta. Futebol é isto.

* Sem muitas surpresas, a convocação do selecionado brasileiro, como tantas vezes, dividiu opiniões. Da coerência, às razões de OSPB, inclusas em chavões patrióticos repintados, o discurso é uma carapuça para o técnico, considerado sempre, o burro da vez e o Dono do País da bola.

* A cidade de Pelotas começa a perceber que o mundo não começa aqui, mas pode muito bem acolhê-la. O tempo é o senhor da razão e o Poder dos homens troca de mãos, apenas quando há interesses. Este é o momento. Preparativos, palestras, informações e discussões prenunciam atitudes.

* A "franquia" Esporte Nacional & Business está no seu melhor momento, provocando e exigindo envolvimento econômico-financeiro e estrutural de toda a Região. Não tem como ficar de fora. Hora de correr e mostrar toda a competência da produção cultural e acadêmica e a força do que possuímos comercialmente.

* Michel Bastos, mais um que ganha o mundo, em nome de todos os pelotenses, até dos que não jogam nada. Não foi à toa que o Lyon pagou por ele 18 milhões de Euros.

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