23 maio 2010

A NAÇÃO JOGA BOLA

"Política não se faz nos gabinetes, pois os titulares não param neles!". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes –alerme@ig.com.br  



O Futebol é um fenômeno como esporte. Tão forte que resistiu até as investidas do "ludopédio", do "balípodo" e outras supostas maneiras de designá-lo, aqui e no Mundo. É algo apaixonante que só necessita da sua maior estrela: a bola. Aliás, a bola suporta muitos epítetos, alguns até pejorativos, e sobrevive "bola". É ela que faz os craques, os "cabeças-de-bagre", os torcedores apaixonados, os dirigentes amestrados - e poderosos - ao ser mandada ao "gol". É peculiar também no que se refere à forma.

Nem precisa ser redonda ou de circunferência exata, só precisa ser "de futebol". Com uma meia de pano disforme, o futebol aparece e constrói até um "atleta secular" capaz de 1.000 golos. Estudiosos e atentos profissionais de várias ciências tentam explicar, com a exatidão que o Futebol não tem, os motivos de tamanho gosto. O futebol atrai por causa da bola, do golo, do modo como é vendido? Por negócios que gera?

Provavelmente por tudo isso, mas também pela maneira com que interfere diretamente na vida de cada pessoa. Esteja em que ponto estiver desta corrente de atitudes que seus atores diretos e indiretos sustentam. Até os que não gostam da bola ou do futebol são pressionados e vistos com desconfiança. Na mídia quem não aplaudir, não come.

Com invejável e fechadíssima estrutura, a entidade que coordena o futebol mundial - FIFA – produziu também seus mandatários. Todos foram ampliando e protegendo cada vez mais o poder da bola e do jogo. Cresceu com a aprovação emocional do mundo todo e invadiu territórios.

Sem tiros e agregando valor econômico ao espetáculo que dirige com mão de ferro, a cada quatro anos desloca-se para recolher o que plantou pelos continentes todos, sem exceção, todos os dias do suposto interregno. O Brasil também será FIFA: torceremos pela Seleção Brasileira, de novo!
 






* "Quando não houver amanhã!". Beijos todos! Amo só você e muito!

* A frase: "azar no jogo, sorte no amor" não consola gremista. Por lado nenhum. Fico com a paixão, doida ou doída, pelo time do meu coração, em qualquer dos casos. O futebol pode ficar como está, até que melhore.

* O GEB tem sotaque paulista, semblantes novos e um apetite por cliques e fotogenia. Quando terminar a fase do time de celular espera-se que haja a de suar, a de vencer e provar acertos. A fase de pagar, esta não tira férias, mas nem sempre fica em casa. Vive na rua, gastando mais.

* Os Jogos Escolares são uma boa escolha. Localizados e sequenciais, melhor ainda. Alguns eventos sustentados por décadas acabam se tornando referenciais. Mas não deveriam ser vistos apenas pela estatística.

* Durante a Copa do Mundo como soe acontecer, tudo acontecerá em surdina. É assim que se faz um país redondo da "bola" rolar feito caixa de sapato (ou Caixa Dois). Para cada gol verde-amarelo, um engodo publicado, sem que se preste atenção, a Lei muda você até de Nação. Sendo campeão ou não, no seu gramado não nascerá mais grama.

* Qual será o mote da CBF para levar os apadrinhados da Copa 20!0? Algo me diz que é detonar até a Copa 20!4, a ampliação do Clube dos Treze (a caminho de montar a Liga Nacional). A tática? Regalias e/ou "laranjas" para serem colhidas na época certa.

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