02 maio 2010

O EXCESSO NA BUSCA DA FAMA

"Quem trabalha sempre alcança... a maior parte para o Governo". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  



A potência brasileira que se pretende erigir a partir das condições individuais dos seus desportistas é justa. Não somos inferiores em possibilidades do que outros países. O esporte existe porque consolida procedimentos e atitudes num compêndio natural, ainda que nem escrito seja. Quando listadas, as normas balizam o interesse do desafiante, e daí para frente, a sua saga se desenvolve. Está na pessoa e não apenas nos gerenciadores e organizadores, tudo que se imagina alcançar em triunfos.

A Nação como um todo tem predicados. Não os tivesse não estaria sendo levada a sério internacionalmente. O cidadão brasileiro (estas palavras, ainda causam desconforto para alguns), tem comportamentos e preferências que ultrapassam sua extensão territorial. Saltam sobre suas carências e abortam diariamente a sua dignidade. Esta, trocada por humor indevido, discursos esfarrapados e luta para ir à fila do supermercado.

Neste palco, os governantes, os dirigentes desportivos atuam com celeridade e alta competência para encantar a todos. Usando o dinheiro do trabalho de tantos retornam quase nada àquilo que deveriam. De uma hora para outra resolveram que a sua fama subjetiva mostrada ao mundo, é prioridade e que justifica tudo que “acertaram” lá fora. O macromundo econômico vive uma peça grega, aqui se encena um teatro de fantoches.

Ainda não há respostas claras e convincentes para tudo que está sendo proposto. Aqueles que vierem a se beneficiar do grande movimento ainda são “safristas”. O descontrole e o exato peso da cobrança sobre a nossa economia é só elogios mostrados com lustro e já “ladeira a baixo”.

A esperança popular está na glória de vencer e fazer bonito perante o mundo. O que isto significa em termos de manutenção do País do Futuro e o custo que será pago para manter a família brasileira, não fazem pautas.






* "Voltou para um samba lá no morro. Disse que voltava e ainda não. Ah, nem é Teresa, mas é Mengão". Beijos! Amo só você e muito!

* O Gauchão 2010 foi uma armação “grenalizada” e foi decidido ontem pelo tamanho do salto. Quem se achava não se achou. Nem hoje. Risos!

* A cidade preparou-se para a Conferência Nacional de Esportes. Fez a parte local levada à Estadual. Hora de outras pessoas idealizarem aquilo que noutros tempos, outros o fizeram. Com acertos ou com seus novos enganos. De diferente, o fato da maioria já estar a serviço de quem faz o de aplaudir, bem antes do construir. Mas a festa já começou.

* Milton Peil é um dirigente xavante típico. Forjado na paixão como tantos outros. Como ele, há outros no G.E.B. Os tempos mudam, mas as paixões clubísticas raramente desaparecem. A entidade não absorve os percalços do campo.

* Nesta hora, até prova em contrário, repete-se a reza. Mas acredite, de todos os que se indignam com maus resultados são os dirigentes que põem "mãos à obra", e notam, sim, que outros métodos precisam ser implantados. Os torcedores estarão mais na “tocaia” do que no caixa. O resultado segue sendo de jogo, não de metodologia. O que é lamentável.

* Não gosto de ganhar com gol fraudado, muito menos aos cinqüenta minutos do segundo tempo. Perder, então, nem se fala.

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