20 março 2010

NADAR CONTRA A MARÉ

"Governar, amar e viver são viagens. Para muitos, porém, a volta não é garantida". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br  



O potencial dos indivíduos brasileiros é algo promissor e seria consolidado se houvesse respeito governamental por ele e por suas aptidões naturais. No entanto, o que se nota é o péssimo uso desta possibilidade, tal é a manipulação que a ela foi agregada. Justamente no Esporte onde manipular atletas, dirigentes e a arquibancada é fácil. Quem transitar nos corredores influentes do companheirismo não corre risco de atropelamento. São eles os atropeladores e ainda recebem pela apólice.

Dentro deste ambiente todo, atletas de rendimento com suas marcas excepcionais; as grandes conquistas coletivas do voleibol, a identidade-futebol que marca o País e que estão nas câmeras, mas fora da realidade social, são objetos "carteáveis". O Brasil trabalha para pagar esta conta de benefícios imediatos colhidos (de pronto), pelos manipuladores. Para outros, num futuro incerto e não sabido, sem validade e data para resgate.

O momento é de extrema enrolação. Desapareceram as declarações sobre a morosidade e as avaliações, sobre esta grande aventura econômico-eleitoreira que poderá $ecar a Nação. A falta de garantias de que a orgia apoteótica da Copa de 20!4 e dos Jogos Oníricos do R!u 20!6, no que tange à destinação e utilidades das magnas construções, já rarearam. Quem as exigiu (FIFA ou Construtoras), já está no lucro.

À sombra deste império de um homem só, e seu farsante planejamento governamental para o esporte, despejam-se os cofres públicos. Cada vez mais rápido porque as eleições e a Copa Franca de 20!0 assim convida. O dinheiro some porque a fome permite esmolas e a Educação e o Esporte escolar são coisas do ensino particular.

Em permanente festa, o prostíbulo do erário tem tanto dinheiro que a cada novo evento cria seu próprio kit de regalias e premia vencedores pré-agendados. Em nome do social, a qualidade de vida (?) não sai do papel!





 "Você saiu em Férias de mim... devagar. É pra sempre?". Amo você!

 No Xavante, empate com sabor de vitória não pula de fase. Não é só uma rima na frase. É espinho no pé. No único bom?

 No topo do Gauchão, os passaportes precisam ser recarimbados. Muito rápido. Para não viajar na maionese e ficar sem o prato principal!

 Na cidade, novos esportes e novos abnegados fazem de tudo para que as tripas não virem sabujo e que o coração seja transplantado com sucesso.

 Neste contexto, um mar de esforços ainda não reconhecidos, mas atendidos por alguns heróis do empresariado pelotense. Quase falidos, mas solidários. Admiro quem patrocina os atletas pelotenses. Ambos são altruístas. Votos e favores governamentais, apenas para o futebol e as urnas.

 Esta mania local de que tudo aqui é melhor ou de que brinde recebido é atestado de excelência de produto ou serviços, já está dando na vista. Autoridades e intelectuais forçando pautas, idem.

 O Farrapo sabe muito bem o KIKI, (goleador, foto DM), FAZER para chegar à próxima etapa. KI... Da Silva - o Eugênio – o ajude. Tanto quanto ele tem ajudado ao time.


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