O FUTEBOL NO MODELO LOCAL
"Aposentados são os únicos eleitores descartáveis. Eles morrem!". Autor Próximo – Airton Leite de Moraes – alerme@ig.com.br
Alguns dirigentes e clubes ainda não conseguiram saltar a etapa saudosista com a qual aprenderam e vivenciaram as coisas do futebol, dentro e fora dos vestiários. Há um processo totalmente novo atropelando o que fazer e o que dizer sobre montar times, manter clubes e satisfazer torcedores. É uma transição dolorosa, mais afeita à desconfiança e ao personalismo, este confundido com o assumir de responsabilidades perante a paixão de arquibancada. A vaidade também resiste, é natural.
Aqui, Pelotas e Brasil lutam para superar as fases repetitivas que povoam as suas orgulhosas lembranças e grandezas, sempre contestadas entre eles, mas reconhecidas nacionalmente. Neste instante, uma leve predominância do Lobão que, vivendo revés continuado em anos anteriores, foi avançando sobre o clube, ainda que no time, vivesse o açodamento de acertar, com a mesma ênfase com a qual errava.
No Brasil, a tragédia do clube foi mais bem esquecida (se é que tal se poderia), do que bem feito, o gerenciamento do time no campo. Os erros viveram sob o manto do quase, até que a realidade discordasse dos sonhos. Houve mais desculpas do que dinheiro e os novos conceitos foram rapidamente desmontados. Quando tal acontece em clubes perdedores (mais que nos vencedores), a direção racha e o clube definha.
O Pelotas alivia sua folha perde continuidade, mas mantêm ideias e comissão técnica. O Brasil retorna às conversas paralelas, às contestações evidentes e à encruzilhada de precisar fazer no campo, o que ainda não conseguiu fazer pelo clube, em todo estes anos, com bruxos e caciques.
Parte disso é fruto de comodidade, outra de inconformidade. Os acertos de hoje, não garantem o futuro de quem trabalhou duro. Ainda se ri mais do outro, do que se entende o porvir. É trovar ou improvisar!
* "Fugiu-me o seu amor em conceito e os carinhos no meu peito". Beijos todos. Amo só você e muito!
* A Caminhada das Mães Contra o Crack foi além do fato político, que é ou deveria ser. Juntou a emoção, a coragem das mulheres-mães e deu olhos e ouvidos aos que imaginam que a droga é problema só de drogados. A sociedade está se decompondo junto. É preciso que se faça mais pelas células familiares. Ganhar as ruas, a droga já ganhou.
* O modelo atual da tarefa de melhorar o País está centrado no impacto trilionário previsto para a movimentação da nossa economia, por ocasião da Copa de 20!4 e R!u 20!6. Mas exageradamente eufórica, penso.
* A manutenção das “sobras”, custo contínuo, dependerá da produção interna pós-games. Quem os trouxe leva a sua parte. E daí pra frente?
* Alheios a essas preocupações, muitos jovens de cabeça feita entraram na onda. Eles curtem o sonho dourado de medalhas. É melhor do que a primeira arma e o primeiro crime. Por isso é válido, também.
* O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, chefiando a delegação brasileira na Copa de 2010, declarou que “pretende ser peça importante” na conquista. Dunga que se cuide. Já tem um Ganso oferecido, poderá ter um Gordo devolvido.
* Grenal é Grenal! Pra mim, Gaciba x Simon também era, risos!
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